terça-feira, 13 de abril de 2010

Ode ao Gato


Todos sabem que eu adoro gatos. Eles vão ser uma companhia constante aqui neste espaço como têm sido na minha vida. Tive uma gata que apareceu lá por casa pela altura em que nasci. Tinha mais ou menos a minha idade. Morreu quando tínhamos 14 anos. Chamava-se Piriquita e era linda! Era mais ou menos como esta, a Branquinha.



Hoje encontrei este poema e não resisti a transcrevê-lo para aqui:


Ode ao Gato

Tu e eu temos de permeio
a rebeldia que desassossega,
a matéria compulsiva dos sentidos.
Que ninguém nos dome,
que ninguém tente
reduzir-nos ao silêncio branco da cinza,
pois nós temos fôlegos largos
de vento e de névoa
para de novo nos erguermos
e, sobre o desconsolo dos escombros,
formarmos o salto
que leva à glória ou à morte,
conforme a harmonia dos astros
e a regra elementar do destino.

José Jorge Letria, in "Animália Odes aos Bichos"


Mais gatos:

Este é o Gorki




E este é o Socas




Não são mesmo lindos?



3 comentários:

  1. Eles são lindos, a Ode também e as minhas gatas igualmente!

    Abraço

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  2. Falta uma gata que também pertence à família: a Clio, ainda que pertença a uma classe social mais baixa. Ana

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