sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Noite Europeia dos Investigadores


Então hoje tem lugar a NoiteEuropeia dos Investigadores que pretende celebrar a Ciência divulgando-a junto dos cidadãos. Acontece esta noite no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa e no Museu de História Natural e da Ciência no Porto.

Muito bem! Vi há pouco no Telejornal e de imediato me lembrei da divulgação da Ciência lá na “minha” escola. (Parece que não tiro a dita “minha” escola da ideia, desculpem-me mas foram 36 anos da minha vida que dei àquela escola e a vida que ela me deu a mim!)

Foi nos idos de 96 que foi lançado o Programa Ciência Viva que tinha por objetivo promover a ciência nas escolas secundárias e dos 2º/3º ciclos convidando-as a apresentar projetos do âmbito científico que envolvessem os alunos. Como era nosso hábito no meu Conselho Executivo começámos logo a incentivar os nossos colegas para entrarem no Ciência Viva e conseguimos que o nosso jovem colega coordenador do Clube de Astronomia (a quem eu carinhosamente apelidava de “cientista maluco” dado o entusiasmo que punha em tudo o que se envolvia no âmbito das ciências) apresentasse um projeto de tal maneira bem feito que ganhámos dois mil contos e uma série de telescópios para equipar o Clube de Astronomia. Escusado será dizer que esse equipamento serviu para o nosso “cientista maluco” desenvolvesse toda a espécie de palestras e ateliers para alunos de outras escolas do concelho.

Um dos eventos que o nosso colega montou foi uma Noite das Estrelas em que alunos, pais e professores iriam observar uma chuva de estrelas usando os telescópios. A coisa foi divulgada pela comunidade escolar e pelas outras escolas. A concentração foi prevista para a Senhora do Monte, o monte mais elevado da serrania das Cortes, ali onde, tímido e pequenino, nasce o Rio Lis.

Tudo a postos. O nosso colega e os alunos do Clube lá transportaram os telescópios para a Senhora do Monte e, depois do jantar, lá fomos nós, todos os elementos co Conselho Executivo, para o mais belo subúrbio da cidade de Leiria. Grande entusiasmo para ir ver as estrelas!

Quando lá chegámos… onde estavam os alunos e os pais e os telescópios? Não se via nada! Sobre o monte tinha caído um cerrado nevoeiro que não dava nem para nos vermos uns aos outros…


Foram dias e dias de risota sobre a observação das estrelas…

A Senhora do Monte


Capela da Senhora do Monte

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Esta hoje tem bolinha vermelha...

Uma mulher está na cama com o amante, e quando pressente o marido a chegar, diz-lhe:

- Depressa! Fica de pé e muito quieto ali no canto.

 Rapidamente  ela cobriu o corpo do amante com óleo e pó-de-talco e diz-lhe:

- Finge que és uma estátua. Eu vi uma igualzinha na casa dos Almeida!



 Pouco depois, o marido entra, olha para a "estátua" e pergunta à mulher:

- O que é isto?

Ela um pouco assustada mas fingindo naturalidade, responde:

- Isto? Ah, é uma estátua! Os Almeida têm uma no quarto deles...Gostei tanto que comprei esta igual para nós!

 ... E não se falou mais da estátua.

 Às duas da madrugada, o marido, que ainda estava a ver televisão, e aproveitando o facto da mulher já estar a dormir, vai até à cozinha, prepara uma sanduíche, pega uma lata de cerveja gelada e vai ao quarto.

 Ali, dirige-se para a "estátua" e diz:

- Toma! Come e bebe alguma coisa, meu filho da p...! Não quero que te aconteça o mesmo que a mim, que fiquei dois dias a fazer de estátua no quarto dos Almeida e nem um copo de água me deram!!!

 ... A  isto,  chama-se  Solidariedade  Masculina!


Uma mulher jamais faria isto!!

Uma história de fadas

A história é de fadas, sim, Mas com muita ironia pelo meio. Ou não fosse de Saramago...
























Vitória, vitória
Acabou-se a história...

terça-feira, 27 de setembro de 2016

De volta a Óbidos - Folio

Teria gostado de ir lá no 3º dia do Festival, sábado, dia 24, mas não deu. Havia o José Gil a falar sobre a Utopia em Fernando Pessoa, e o Manuel Alegre e o Bernardo Pires de Lima a discutirem a atual situação da Europa, e a Luísa Costa Gomes e o Jacinto Pires de Lima a falarem de literatura e de teatro, mas não deu...

Fui no domingo, dia 25 e também gostei. Óbidos estava / é linda, cheia de sol, de luz, de flores e de gente por todo o lado.













Pilhas de livros a muitos bom preço, mas como comprar mais e mais livros se depois não há tempo para os ler, nem já sítio para os arrumar?

E depois aproveitar para assistir à conversa de Ana Margarida Carvalho, Lúcia Bettencourt e Richard Zimler moderada pela escritora e crítica literária Helena Vasconcelos em volta do "dito! romance histórico.

Não ia muito entusiasmada com o tema porque atualmente os "ditos" romances históricos brotam como cogumelos em estilo best-sellers, isto é, sem grande qualidade literária. Mas, surpreendentemente, acabou por ser um belo momento (hora e meia que passaram a correr) de discussão de grande qualidade e com grande simplicidade sobre alguns dos livros daqueles autores.

Ana Margarida Carvalho referiu-se ao seu último romance «Não de Pode Morar nos Olhos de um Gato» sobre a vivência da escravatura pelos portugueses no Brasil - deve tratar-se de um romance bem violento mas de uma construção bastante inovadora.

Lúcia Bettencourt, escritora brasileira, que nos confidenciou que passara a sua lua de mel em Óbidos, falou com aquela tom natural, alegre e doce que os brasileiros tão bem usam, sobre os seus romances algo históricos «A Secretária de Borges» e um mais recente sobre o fim da vida de Rimbaud.

E Richard Zimler, uma simpatia aberta, que falou especialmente do seu primeiro romance «O Último Cabalista de Lisboa» sobre a vida dos judeus (sendo ele próprio judeu) em Lisboa no tempo anterior à entrada da Inquisição em Portugal, aludindo depois aos «Anagramas de Varsóvia» do tempo da II Guerra Mundial. 

Muito interessante!



É um mimo, Óbidos!!




segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A cassete

Eu conhecia a cassete audio,
a cassete de vídeo,
a cassete pirata, 
a cassete do PC...

mas pão cassete só vi no outro dia ali no supermercado...



... mas não toca, nem passa imagens, nem fala...

domingo, 25 de setembro de 2016

Leiria Sobre Rodas

Começou aqui há uns anos a com a adesão de Leiria ao movimento das Cidades Europeias sem Carros. O dia 22 de Setembro. Uma completa ironia porque os leirienses abominam andar a pé - a não ser agora com a moda das caminhadas - e, muito mais abominam utilizar os transportes públicos que, diga-se de passagem, nunca prestaram para nada aqui - exatamente por isso!

Quando Leiria aderiu a esse movimento europeu, a "minha" escola entrou de imediato ao desafio - aliás como sempre nesse tempo entrávamos em todos os projetos inovadores - e pusemos algumas turmas na rua com os professores a desenvolver atividades e a fazer visitas a pé.

Com o passar dos anos e dada a inércia desta gente, a moda da Cidade sem Carros esmoreceu e acabou por cair. Agora celebra-se mais a Semana Europeia da Mobilidade que faz um apelo muito mais gritante à vaidade dos leirienses.

Foi nesse âmbito que a edilidade entendeu realizar uma enorme exposição de automóveis, motas e bicicletas. Foi este fim de semana no Estádio (sempre há que lhe dar utilidade e movimento...)

Claro que estavam lá representadas todas as marcas de renome que fizeram questão de apresentar as suas máquinas últimos modelos. Mas não foram esses que me interessaram.
Gostei mais de ver os mais antigos, os mais emblemáticos.

Deixo-vos aqui uma pequenina amostra das centenas de veículos apresentados.










































(As emblemáticas Joaninhas... Imaginam o que era ir de Sintra a Minde nos anos 50
numa Joaninha?! Pois... Nem queiram saber...)










(O Anglia Fascination - o carro dos meus sonhos nos idos de 60...)


(Igual ao nosso primeiro carro, em inícios de 70)


(Igual ao nosso segundo carro mas em azul escuro, em meados de 70. Era LINDO!!)

E destas duas, qual escolhiam?...





sábado, 24 de setembro de 2016

«Pelo Tejo vai-se para o Mundo...»

Hoje foi dia de passear junto ao Tejo.
Ao contrário de Caeiro, eu, nada e criada em Algés, posso dizer que «o Tejo é o rio que corre pela minha aldeia» ... e que belo é «o rio que corre pela minha aldeia»...













«O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,

A memória das naus.»

(A. Caeiro)