segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Tchin, tchin, tchin! À la santé!

Bom Ano Novo
Para todos os amigos e amigas.



quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Depois do Natal

Até dá para ouvir este Grito de desespero... depois do(s) jantar(es) de Natal...



terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Despertando a criança que há em nós!

Numa época em que os quase nos forçamos a que os nossos corações transbordem de alegria e de bondade - oh como me vem à cabeça aquele poema de um Gedeão mais desencantado que dizia «Hoje é dia de ser bom» - trago aqui uma representação, decerto já vossa conhecida, mas que pode despertar a criança que há em cada um de nós.

Desfrutem! E, já agora, Boas Festas!




sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Rapsódia de Bethlehem

Decalcada na belíssima Bohemian Rhapsody dos míticos Queen, não se resiste a ver e rever e divulgar esta Bethlemian Rhapsody que, de forma bem divertida, relembra o nascimento de Jesus.

Se não conhecem, não percam. (só lamento que as legendas não sejam em português)

E, já agora, Bom Natal!




quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O anúncio do orangotango

Se calhar, até já o conhecem, mas eu só hoje o vi; recebi por mail  de uma amiga.
Dizem-me que foi um anúncio censurado na televisão britânica.

Com esta moda das fake news, não sei se será mesmo verdade. Mas, de uma forma ou de outra, vale a pena vê-lo e revê-lo e divulgá-lo.




domingo, 16 de dezembro de 2018

Ite missa est...

Deus e os meus amigos sabem bem que não sigo os ritos católicos, nem religiosos em geral. Só que, de vez em quando, há aquelas obrigações familiares e sociais a que é preciso corresponder.

Foi o caso de hoje. Partiu desta vida a última dos ascendentes da família próxima do meu marido. Uma tia, viúva do tio irmão da minha sogra, a última matriarca da família, com 93 anos de uma vida cheia de altos e baixos – como as de todos nós que descemos a este paraíso terreal – e que, pelo menos na minha perspetiva, era um doce de senhora que, especialmente nos últimos anos de vida, depois de ficar sozinha, se tornou ainda mais doce.

Os filhos, nossos primos, portanto, decidiram-se por uma despedida religiosa e nós lá fomos acompanhar aquela nossa tia tão recetiva e compreensiva nos seus últimos momentos aqui connosco.

Entrou o celebrante, um jovem de hábito branco e até aí tudo bem. O pior foi quando abriu a boca: nem o nome da senhora conseguiu dizer direito: (senhora Maria Glória, dizia ele). Isto depois de falar várias vezes no marido da defunta, não percebendo, quem não fosse da família, se ele era vivo ou morto. Utilizou (mal quanto a mim, claro!) a parábola das dez virgens sensatas e das dez virgens descuidadas que foi tão maltratada que deixou o Senhor um bocado malvisto…

Entoava bem, mas quando falava, a voz não tinha força nem projeção e tropeçava no meio das frases. Uma lição mal preparada, cogitava eu, professora dos quatro costados… A única coisa que lhe saiu bem foi rezar o Pai-Nosso, até porque todos os rezaram em coro…
Quando eu pensava que ia continuar para missa por alma, o jovem pediu a colaboração de alguém para levar a cruz e terminou dizendo: «agora façam duas filas atrás e sigam atrás da cruz».

Pensei cá comigo: «Ai, Graça Maria, que está cada vez mais crítica; tu que nem segues estes ritos senão esporadicamente…» Mas depois lembrei-me do “meu” Padre Abílio, lá de Sintra, de quando eu ia ao “santo sacrifício da saída da missa”, que sabia como portar-se como um verdadeiro celebrante (missas em latim, naturalmente!) voz projetada e língua afiada para os adolescentes tontos feito eu quando lá aparecíamos… Que diferença!

Não fui apenas, porém, eu a notar o desconcerto do jovem pároco: havia quem rolasse os olhos de espanto. E até ouvi alguém dizer que o jovem não era padre, era apenas missionário.

Fosse o que fosse, prestou um mau serviço à Igreja. Além de que a nossa tia (Maria da) Glória merecia melhor…




sábado, 15 de dezembro de 2018

Política de Proteção de Dados

Eis um bom exemplo da aplicação da nova política de proteção de dados...




terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Incapacidades...


Tenho a nítida noção das minhas limitações (que são muitas) e das minhas muitas incapacidades. O que não quer dizer que lide bem com elas…

Enfureço-me quando dou de caras com as dificuldades em levar a cabo determinadas tarefas. Uma delas é acender a lareira. Normalmente vejo-me grega para a pôr com uma labareda de jeito com recuperador e tudo. E eu que até sou capaz de fazer um belo de um cozido à portuguesa, ou uma boa feijoada, ou até umas jeitosas de umas broas castelar; eu que até sou capaz de comentar um texto de Lobo Antunes ou mesmo uma cantiga de amor à maneira provençal; eu que até sou mulher para levar uma turma de 9º ano a Londres, ou dirigir uma escolona daquelas, não sou capaz de acender a lareira e pô-la com uma labareda de jeito?

Enfureço-me, a sério que só me apetece atirar com as achas e as acendalhas pelo ar… e, por muitos raminhos secos que lhe junte, por muitas tabuinhas finas que lhe acrescente, por muitas acendalhas com que a incendeie, a safada da lenha não pega! Uma hora nisto é de mais!

E é aí que eu penso como é que os incêndios nas florestas podem começar com um cisquinho de nada? (Quase) não dá para acreditar...




sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Natal de outros tempos

O DN - agora apenas semanário - está a trazer-nos à memória textos do Natal de outros tempos. 

Esta ilustração a preto e branco foi publicada no DN de 25 de Dezembro de 1928 e, com desenho do ilustrador e pintor modernista Bernardo Marques (1898 - 1962) e texto da escritora Fernanda de Castro (1900 - 1994), mostra-nos os brinquedos que faziam as delícias das crianças daquele tempo.




De notar a ingenuidade dos versos que eram, de igual forma, dedicados às crianças...


O cavalinho de pau
não precisa de chicote.
No reino da fantasia
anda a galope, anda a trote.

O vaporzinho de lata
não receia o mar profundo
Adeus! Adeus! Vai partir
Para onde? Para o mundo!

O soldadinho de chumbo
vive contente, é feliz
na caixinha de cartão
que lhe serve de país. 

o comboio vai partir,
a vida é o fim da viagem...
Quem não quer ir para a vida?
Quem não compra uma passagem?

Ninguém sabe quantas voltas
uma bola dá no ar...
Também as voltas do mundo
ninguém as pode contar.

Com esta caixa de tintas
todos nós somos pintores...
A vida é negra? Que importa!
Vamos nós pintá-la a cores.

A bonequinha de loiça
que tem anéis e cordão
chapéu, sapatos, vestidos 
terá também coração?

(Fernanda de Castro)

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Então já é Natal (outra vez)


É por todo o lado! Parece que o Natal já chegou (outra vez)





Que é como quem diz...


Então já é Natal e o que têm feito?
Termina outro ano e outro está a chegar

E por isso é Natal, espero que se divirtam
Os próximos e os queridos, os velhos e os jovens

Um Natal muito, muito feliz e um bom Ano Novo
Esperemos que seja bom e sem quaisquer medos

E então é Natal, para os fracos e para os fortes (a guerra já acabou)
Para os ricos e para os pobres, a estrada é tão longa! (se vocês quiserem)

E então já é Natal, para os negros e para os brancos (a guerra já acabou))
Para os amarelos e para os vermelhos (se vocês quiserem)
Esperemos que terminem todas as guerras

Um Natal mesmo muito feliz e um bom Ano Novo (a guerra já acabou)
Esperemos que seja bom e sem quaisquer medos (se vocês quiserem)

Então já é Natal e o que têm feito?
Termina outro ano e outro está a chegar

E por isso feliz Natal esperamos que se divirtam
Os próximos e os queridos, os velhos e os jovens

Um Natal mesmo muito feliz
Esperemos que seja bom e sem quaisquer medos

E então já é Natal e o que é que temos feito?
Outro ano termina e outro está a chegar

John Winston Lennon / Yoko Ono