A propósito do massacre recentemente perpetrado na Noruega pelo assassino norueguês Anders Breivik conotado como tendo fortes ligações à extrema-direita, o DN de ontem traz uma pequenina notícia numa das páginas centrais que considero muito preocupante. Diz assim:
Países nórdicos apostam na extrema-direita
«Na Escandinávia regista-se uma forte subida das formações populistas, que contestam a generosidade dos sistemas de segurança social m relação aos emigrantes. Na Suécia, o partido de extrema-direita dos Democratas Suecos elegeu 20 deputados e poderia ter sido um dos fiéis da balança na formação do Governo.
Nas recentes eleições finlandesas, o partido dos Verdadeiros Finlandeses (PS), também do tipo populista, aumentou a sua votação de 4,1% para 19% embora tenha ficado fora do Governo. É, aliás, a maior formação da oposição no país. Na Dinamarca, o Partido Popular, de extrema-direita, teve 13,9% e ficou em terceiro lugar.»
Porém os avanços dos partidos de extrema-direita não se registam apenas nos países escandinavos, mas na Europa em geral. Em França, a Frente Nacional do sr. Le Pen, agora liderado pela sua filha Marine Le Pen, registou “resultados históricos nas recentes eleições cantonais onde alcançou 15% dos votos numas eleições em que normalmente tem resultados residuais. Na Holanda, o Partido da Liberdade de Geert Wilders obteve 15,5% dos votos nas eleições de 2010. Na Áustria, o partido de extrema-direita SPÖ ficou com 27% dos votos das municipais de Viena em Outubro de 2010.
Como começou a escalada fascista e nazi nas primeiras décadas do século XX?