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sábado, 27 de junho de 2015

Je suis grecque!

Aujourd'hui moi, je suis grecque!




terça-feira, 23 de junho de 2015

Uma Marcha ao Flambó

A minha maior consideração e simpatia para quem tem a (difícil) missão de tratar dos idosos trabalhando para que vivam o resto do tempo de vida que lhes falta viver de forma digna, mais ou menos harmoniosa e mais ou menos preenchida. 

Uma «noite de São João» num lar aqui da freguesia teve a particularidade de reunir os velhos - sem medo das palavras! - com os miúdos do pré-escolar e do 1º ciclo em grande festa de vida e de frescura.

Houve sopas




e docinhos...



Muita animação






E, claro, a Marcha à Flmabó, que juntou a população idosa com os ganapos, o que saiu uma mistura muito apreciada.















E Viva o São João!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Tantas perguntas sem resposta!


Depois de termos todos (ou quase todos, claro!) sido votados à qualidade de pobrezinhos, chegou a vez de nos vermos forçados a sermos todos muito bonzinhos. Vem-me à cabeça os ensinamentos de bondadezinha e de caridadezinha para com os pobrezinhos que nos queriam impor nas aulas da Mocidade e da catequese de que, não sei como, consegui fugir nos idos de 60.

Ontem tive de ir a um supermercado fazer umas compras de última hora e lá estava a falange das voluntárias com os sacos do Banco Alimentar. Lá aceitei um pouco contrariada já que não posso deixar de pensar nos trezentos euros que todos os meses me descontam para uma tal taxa de solidariedade que, com este nome, deveria ajudar (com os mais euros que mensalmente são subtraídos a todos os reformados do país) a cobrir as faltas dos cada vez mais necessitados.

Quando cheguei à caixa para pagar, perguntam-me se quero arredondar para ajudar. «Não! Já chega!» – Isto depois de, no dia anterior, me terem querido vender, à porta da farmácia, umas não sei que coisinhas para ajudar as crianças deficientes e no dia atrás ter sido abordada para contribuir para um peditório para os bombeiros!

Mas em que país vivemos? No país da mão estendida? Depois de nos subtraírem tudo o que podem e não podem até quase a vontade e a alegria de viver vêm sacar-nos o resto apelando para a nossa bondade (e mais profundamente para o nosso temor) em nome de uma solidariedade que os “nossos” sacadores não sentem nem propiciam?

São as recolhas para o Banco Alimentar, são os livrinhos da Leopoldina, são os CD cuja compra revertem para não sei que instituição, são os constantes peditórios… E quanto ganham os supermercados com estas campanhas? E porque não fazem campanhas solidárias junto daqueles 10% de portugueses abastados que este anos ficaram ainda muito mais abastados? E o governo para que serve? E o que fazem com o rendimento das muitas taxas de solidariedade com que forçosamente contribuímos?


É que, enquanto se exploram os sentimentos de piedade e de temor dos menos esclarecidos da população, vai-se criando uma bolha de medo e de submissão no povo e vão-se poupando mais umas quantias que poderão ser postas à disposição sabe-se lá de quê!



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Solidariedade


Amigos, a Turista e a Miss Scarlet lançaram uns belos de uns leilões solidários para discretamente ajudarem umas famílias que estão em sérias dificuldades.

Se puderem dêem lá um salto, pode ser?

Aqui fica o link


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

All together now


Gosto de publicidade. De boa publicidade, entenda-se. Não me esquecerei nunca do primeiro anúncio do Toddy nos inícios da nossa televisão lá para os finais de 50, brasileiro, cheio de vida, de alegria e de movimento que veio estilhaçar a nossa publicidade estática e provinciana. 

Naturalmente que não aguento aquelas meias horas de publicidade em série e repetitiva com que as televisões privadas nos massacram nos intervalos dos filmes e das novelas, mas este ano, ou melhor, esta season, apareceu nas televisões um anúncio belíssimo, subordinado ao tema "All together now", de um bom gosto e de uma finura extraordinários que, além de tudo, obedece a um desempenho excelente a todos os níveis: em termos de imaginação, de cor, de música, de movimento, de juventude e especialmente de incentivo à agregação das pessoas e dos povos. Especialmente numa altura em que quer as pessoas, as famílias, as estruturas profissionais, nacionais e até supranacionais estão cada vez mais desagregadas e de costas umas para as outras.
Tudo começou assim:



E terminou assim:




Muito bem conseguido!

sábado, 23 de julho de 2011

Sofrimento na Noruega



(Atentados na Noruega)



Kyrie

Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com esperança nos olhos e arames em volta.

Em nome dos que sonham com palavras
De amor e paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.

Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e os destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói.

Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.

Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo!

(José Carlos Ary dos Santos)

domingo, 29 de maio de 2011

Corrida "A Mulher e a Vida"



Quando, de manhã, vi na televisão as imagens de milhares de mulheres que se juntaram na zona ribeirinha de Lisboa para correrem pela Vida - velhas, novas, novinhas, meninas, bebés em carrinhos - para, de algum modo, contribuírem para a Liga Portuguesa contra o Cancro, algo estremeceu cá dentro. Afinal somos mesmo solidários!

Era uma larga fita cor de rosa que se estendia à beira rio, num manso movimento. Uma imagem serena e bela que deu para ganhar o dia.

Era assim:




E, de momento, recordei estra outra imagem que, há dias, também conseguiu encheu-me os olhos de alegria. Não tem tanto em comum?