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sábado, 1 de junho de 2019

Para colorir o Dia da Criança

A cidade de Leiria está geminada com a cidade japonesa de Tokushima faz este ano 50 anos.

Este ano, a Câmara Municipal lançou um concurso de desenhos de crianças de ambas as cidades para celebrar o Dia da Cidade de Leiria que acontece a 22 de Maio.

É parte desse colorido que deixo hoje aqui para homenagear a criatividade de crianças que participaram.





O painel principal que "mistura" as duas cidades.


















(...)
«Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças» (...)

(F. Pessoa)

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Despertando a criança que há em nós!

Numa época em que os quase nos forçamos a que os nossos corações transbordem de alegria e de bondade - oh como me vem à cabeça aquele poema de um Gedeão mais desencantado que dizia «Hoje é dia de ser bom» - trago aqui uma representação, decerto já vossa conhecida, mas que pode despertar a criança que há em cada um de nós.

Desfrutem! E, já agora, Boas Festas!




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Alquimia

Por vezes acontecem coisas que não têm explicação.

Ontem, estava eu de saída do átrio da escola (a minha) quando entraram duas senhoras com uma menina, linda, mestiça, olhos oblíquos, amendoados, sorriso encantador – lembrava as bonecas do Sião – para saberem que escola a menina iria frequentar. Perguntei à menina se já ia para o 1º ano. Disse que sim e logo começou a mostrar-me e a contar-me as aventuras do seu unicórnio pinypon que trazia consigo. Entrei numa conversa com ela como se toda a minha vida tivesse tratado com os unicórnios pinypon – assim de adulto para adulto, como sempre fiz com os miúdos. E diz ela, muito entendida: «Tu davas uma boa professora!»… Uma das senhoras, que ouviu a “sentença” e que talvez me conhecesse, disse-lhe: «Anda, filha, que esta senhora já aturou muitos meninos!»

Mais espantoso ainda foi logo de seguida, de caminho para a cidade, no largo fronteiro à Câmara Municipal, vem uma menina mais pequena do que a outra seguida de longe pelo pai e, sem mais, me entrega um pequeno malmequer recém apanhado de um dos canteiros e diz: «Toma, é para ti.»

Perante inesperadas situações destas, de uma ingenuidade tão doce, uma pessoa fica sem palavras.

Senti-me ungida…




quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Miúdos

Miúdos 
A Vida às Mãos Cheias
a infância do Neo-Realismo português



É o título da exposição temporária que o Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira nos oferece e que pode ser visitada gratuitamente até aos finais do próximo mês de setembro.

Posso deixar aqui algumas imagens, mas quer a exposição, quer o museu merecem uma visita atenta e pormenorizada.




































(A Menina do Moinho de Joaquim Namorado)

(Meninos de Nuno San-Payo, 1950)

(Carro na Calçada de Júlio Pomar, 1950)







sábado, 30 de dezembro de 2017

Paradoxo

Chamo-lhe paradoxo porque não quero parecer mal educada. Mas na época de ser bom, parece que ainda custa mais saber disto:


Notícia 1

A filha do ex presidente de Angola é a primeira mulher bilionária africana (1000 milhões de dólares).

Notícia 2

A UNICEF precisa de 4 milhões de dólares para salvar as crianças angolanas subnutridas.




segunda-feira, 16 de maio de 2016

quinta-feira, 10 de março de 2016

Netices

Sabem os pais, os avós, os padrinhos e os tios e mais gente que orbita em redor das crianças como são pródigas as produtoras e as editoras em lançar jogos e joguinhos, coleções de cromos, de cartas e de bonequinhos sem trambelho e toda a espécie de artefactos que levam os miúdos a «moer o juízo» à família até os terem.

O meu neto José, que está no 1º ano, «moeu-me o juízo» para lhe comprar uma caneta que escrevia invisível – dizia ele – e que só se conseguia ler o escrito com a luz que a dita caneta trazia. «Ó avó, é que assim posso escrever o que eu quiser e só eu é que consigo ler!» - Imagine-se!

Lá fomos nós para a papelaria ver da boa da caneta que nem a senhora da loja conhecia. Valeu o José ir junto e dar as informações necessárias. Que vinha num cartão da Cartoon Network ou sei lá! (Que desembaraço o destes miúdos de agora!!)

Vai de encomendar a “coisa”, esperar ansiosamente pela sua chegada, «Ó avó, a caneta já veio?!» E no dia da chegada da encomenda, lá estava: grande cartão com revista da Cartoon, a inefável caneta e o respetivo bloquinho de escrita. Grande excitação. O rapaz saca da caneta e põe-se, de imediato a escrevinhar no bloco o que muito bem lhe apeteceu (dentro das suas ainda exíguas capacidades, claro!)


Passado um bocado, envolto em todo o seu secretismo impante, diz-me ele: «Ó avó, queres ver o que eu escrevi?» E lá me ligou a luz da caneta para eu conseguir ler os seus segredos. A primeira palavra que ele tinha escrito era – nem imaginam! O mais secreto possível que só eu podia ver e nunca o avô, era a palavra «pipi»… …




terça-feira, 3 de junho de 2014

Sabedoria infantil

Antes de mais, deixo aqui um aviso solene!! – Ai de quem, de entre os meus queridos comentadores ou de quem, inadvertidamente, por aqui passar se atreva a, no final de ler o texto de hoje, esboçar sequer um sorriso de gozo, de troça, de ironia sobre aqui a minha pessoa!!!

Ora feito o aviso, aqui vai o escândalo: depois da minha filha mais velha ter instalado no meu tablet um boneco para a minha neta tratar, alimentar, lavar, divertir e mais não sei o quê – um Pou! – que, instalado no meu dispositivo, está praticamente a meu cargo diário, foi agora a vez da mais nova, também com o pretexto de os meninos se entreterem quando cá estão, instalar uma actividade agro-pecuária – o Hay Day – que, como os meninos não estão em casa da avó a tempo inteiro (graças a Deus!!!) tem de ser aqui a avó a tratar!

O Pou

Agora imaginem-me a mim com o meu estilo mais citadino a ter de semear os cereais, a apanhá-los, guardá-los no celeiro, enviá-los para as fábricas das rações para fazer alimento para os animais – e o raço das galinhas que estão sempre a pedir comer! – a recolher os ovos e o leite para mandar para a fábrica dos lacticínios! Ah! E depois pôr tudo à venda para arranjar fundos para mais máquinas e arranjar mais animais e para aumentar a quinta e, e, e …sei lá o que mais!

Hay Day

Depois chegam as crianças e desatinam tudo! Gastam o dinheiro sem critério, esvaziam o celeiro, esgotam os produtos e, quando lhes grito por exemplo «meninos, olhem que não temos milho e depois as galinhas não têm o que comer!» há sempre um deles que, num jeito muito apaziguador e com um ar algo condescendente, me diz: «Ó avó, isto é só um jogo!!»

(Imaginam a cara com que eu fico?!)


terça-feira, 11 de março de 2014

Primeira lição de sexo

Há dias os meus netos rapazes – cinco e três anos – tomaram banho juntos em casa de um deles. Despidos, o mais novo ficou um bocado para o pasmado a olhar para o primo e terá dito qualquer coisa como «Tens uma pilinha!»

Aí o mais velho, todo expedito, deu a primeira lição de anatomia ao pequenito apontado enquanto falava: «Tu também tens uma pilinha. Isto aqui é a pilinha, aqui atrás é o rabinho e as meninas não têm porque têm pipi.»


Acabou-se a lição e seguiu-se com o banho para a frente!




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Consternação

Grande consternação, uma indizível revolta, uma imensa dor foi o que senti ao ouvir, logo de manhã – e assim continuei ao longo do dia – as notícias que referiam que seria perto de um milhão o número de crianças sírias que já atravessaram sozinhas a fronteira do seu país (75% das quais com idades inferiores aos onze anos) refugiando-se noutros países, enquanto outros dois milhões permanecem deslocados dentro do seu país.

É de ficar em lágrimas só de supor o sofrimento atroz destas crianças que perderam o seu abrigo, os pais, os familiares, todo e qualquer tipo de bem-estar, de conforto físico, social, psicológico, passando toda a espécie de privações.

Ato contínuo vêm-nos à mente os nossos do coração e imaginá-los em situação idêntica e parte-se-nos o coração!

Foi citado António Guterres – o alto-comissário da ONU para os refugiados – que terá manifestado a sua preocupação com o facto, tendo mesmo afirmado que é uma enorme vergonha, um enorme fracasso do mundo ocidental.

E eu que sempre considerei António Guterres um homem de bem, de uma imensa sensibilidade (e inteligência) e detentor de muitos dos valores cristãos, fiquei a pensar quanto sofrimento deve ele próprio guardar no coração face à impossibilidade de dar uma resposta, pelo menos, razoável a mais esta brutal calamidade.






domingo, 2 de junho de 2013

Psicólogos


Que me desculpe quem tiver de me desculpar, mas nunca fui muito adepta de psicólogos. Da psicologia sim, mas de psicólogos nem por isso. E, paradoxalmente, nos tempos em que terminei o Liceu, nos idos de 60, e em que os cursos de psicologia, cá em Portugal, andavam ainda e apenas pelos primórdios do ISPA, queria muito estudar psicologia. Talvez por ser uma matéria nova. Só que, à época, curso superior era mesmo só na Faculdade e nem passava pela cabeça da minha mãe que eu não tirasse um curso superior mesmo.

O facto é que levei toda a minha vida profissional a ver deteriorar-se a “boa” educação e as “boas” maneiras nos alunos bem como esburacar-se a coesão das relações entre pais e filhos muito, mas muito por ação dos psicólogos. Trabalhei alguns anos com um (excelente) colega especializado e especialista em Educação Especial que, no tom pretensamente sereno mas perturbadoramente irónico que lhe era (e é) habitual dizia «os psicólogos não servem para nada!». Isto à frente de outra nossa muito querida e muito competente colega também ela especializada e especialista em Educação Especial, mas também psicóloga…

Sempre me “contrariou as entranhas” dar conta da reverência que quase dava para chegar com a cabeça ao chão com que as minhas colegas (quase todas) aceitavam todas as “ordens” de teor pedagógico (e não só) desde que assinadas por um(a) qualquer psicólogo/a quando os especialistas em pedagogia deveríamos ser nós próprias! 

Ao longo das primeiras décadas da nossa precária democracia muito desmoronamento houve no que toca a relações velhos/novos, pais/filhos, professores/alunos, muito por responsabilidade dos exageros de tantos psicólogos e outros que tais – que começaram a aparecer como cogumelos, sabe-se lá com que práticas e com que conhecimento das coisas – apostados em mudar o “velho” mundo com modernismos bacocos daqueles que facilmente conquistam as mentes instáveis e fraquinhas. E depois foi ver paizinhos absolutamente deslumbrados com as espertezas dos seus rebentos, paizinhos que se tornaram “os melhores amiguinhos” dos filhos e como eles se comportavam, paizinhos que tudo permitiam e tudo davam às suas crias “desde que eles não se metessem na droga” e sei lá o que mais. Muitos, infelizmente, continuam com o mesmo comportamento!

Ora vem este arrazoado todo para, no rescaldo do Dia da Criança, deixar aqui a transcrição de alguns pensamentos de uma crónica do psicólogo Eduardo Sá – que, não pensem que constitui exceção na minha pouco simpatia pela ação dos psicólogos, antes pelo contrário e um dia hei de explicar porquê – e que diz o seguinte: «… gosto dos pais de quem as crianças têm um bocadinho de medo. Pais que acendem para vermelho sempre que as crianças pisam o risco ou que “rosnam” como deve ser logo que elas fazem de “homem invisível” e exageram numa atitude do género: se não repararem em mim eu agradeço. Pais de coração têm sempre a cabeça quente. E isso é bom. Mas pais serenos são os pais que não toleram todas as veleidades a uma criança (como se lá em casa, o “governo em dialogo” se transformasse, volta não volta, numa democracia onde o “proletariado” manda para lá do que devia mandar). O segredo é não deixar passar uma asneira, que seja. (…) Exija, por favor. (…) Não assine contratos nem os cole no frigorífico (…) Nunca se esqueça que pais bonzinhos nunca serão nunca serão bons pais.»


sábado, 1 de junho de 2013

Crianças em Viseu

Em Viseu, para os mais pequenos, foi assim.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tudo com muita naturalidade, no parque da cidade, de nome Aquilino Ribeiro, sob um belo céu azul que espreita por entre as sombras das enormes árvores, sem alardes, sem música aos berros, nem monstruosos insufláveis com criancinhas aos pinchos.