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quarta-feira, 19 de abril de 2017

O Castelo de Arouce

Então ontem era dia de visitar Sítios e Monumentos e eu, sempre tão atenta (!!) trouxe para aqui música como se do dia dela se tratasse! Não me parece bem… E, para me redimir de tão grave falha, hoje convido-vos a visitar comigo o imponente Castelo de Arouce.

Vai uma pessoa, desavisada, visitar as aldeias de xisto ali da Serra da Lousã e depara-se na curva do caminho com esta muralha ali plantada a pique. Um espanto! Mas, o que é isto?! Um castelo? Uma torre apenas?



E depois descobriu-se mais.




E mais...














E no seu todo...


(esta fotografia foi retirada do site da CM da Lousã)




Apesar de não existir documentação que permita dizer com precisão quando foi construído o Castelo de Arouce, existe uma lenda local que dá a entender que a construção deverá ter ocorrido ainda no tempo da dominação romana. Conta-se que, certo chefe mouro de nome Arunce foi repelido dos seus estados em Conimbriga por inimigos que vinham do mar.

Assim, ele refugiou-se nesta zona da serra da Lousã, dando o seu nome à localidade e edificando aí um Castelo onde pretendia resguardar a sua filha Peralta, e também guardar os seus tesouros. No entanto, muitos historiadores não dão qualquer valor a esta lenda local e atribuem a edificação do Castelo de Arouce ao Conde Sesnando, em 1080, ano em que Fernando Magno lhe concedeu o governo da vasta circunscrição conimbricense.


Mais tarde, em 1151, D. Afonso Henriques passou a Arouce um foral, que viria a ser confirmado por D. Afonso II. Nesses documentos pode ler-se que Arouce era nessa época uma vila, ao passo que Lousã era uma aldeia.

No entanto, com o passar dos tempos, Lousã foi crescendo e, quando D. Manuel I fez a reforma foraleira, em 1513, o foral já não foi atribuído a Arouce, mas sim à Lousã. Nessa altura, a povoação de Arouce provavelmente já teria desaparecido pois o Castelo mencionado no foral já é denominado de Castelo da Lousã. 


http://www.historiadeportugal.info/castelo-de-arouce/ 





Espero que a visita a este Sítio e a este Monumento tenha sido do vosso agrado!


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

E, em cada viela, damos com ele...

Em cada viela, ao virar de cada esquina, por cima do casario, damos sempre com ele... e é sempre lindo. O Castelo.


















Lembro a propósito uns versinhos que escrevi aquando da minha primeira visita a Leiria depois de conhecer aquele que viria a ser o meu marido.


O castelo iluminado
O castelo enluarado
O castelo esverdeado
O castelo à luz do dia.
Visto de frente o castelo,
de baixo, de cima, de lado,
de perfil perspectivado,
visto ou não em simetria,
não tem noutro paralelo
o teu castelo de Leiria. 

(quanta ingenuidade há na paixão...)



domingo, 21 de fevereiro de 2016

Que lindo país é o nosso!

Que o nosso país é lindo não é novidade para ninguém. Tem paisagens maravilhosas, monumentos majestosos (muitos deles infelizmente a precisar de obras e de recuperação urgente, mas sem meios para que tal aconteça) castelos de contos de fadas.

Hoje trago aqui o Castelo de Almourol, uma preciosidade medieval à beira Tejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, logo ali abaixo da confluência do rio Zêzere com o Tejo. Vem do tempo da Reconquista e está associado à Ordem dos Templários.

















(fotografias da página do facebook de Luís Filipe Silva)


(daqui)

domingo, 5 de julho de 2015

O Castelo de Ourém

Não é um castelo de conto de fadas como o de Porto de Mós, nem o castelo romântico que se ergue em Leiria, mas é mais um dos belos castelos medievais daqui da zona: o Castelo de Ourém.

É bastante original.Está construído sobre uma planta triangular, com torres nos vértices, que se caracterizam por ostentarem saliências construías com tijolos.

Hoje deu-nos para ir passear por ali e pelas vila velha de Ourém. Infelizmente encontrámos o castelo fechado, daí que as fotografias reflitam apenas os exteriores.






















Conquistada, em definitivo, aos mouros em 1136, Ourém foi doada (1178) por D. Afonso Henriques (1109-1185) a sua filha Infanta Dona Teresa (Matilde), por iniciativa de quem lhe foi conferido foral, constituindo, desde então, parte dos territórios mais importantes das rainhas portuguesas, até que, em 1384, D. João I (1357-1433) a concede, bem como o título de Conde de Ourém, ao Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431). 

Durante o século XV, o castelo foi bastante melhorado e construído o paço dos condes. O terramoto de 1755 causou elevados danos, o que viria também a acontecer, em 1810, com as invasões francesas. Classificado como Monumento Nacional, foi restaurado pela Fundação Casa de Bragança.




segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O castelo de Porto de Mós

Ontem o passeio foi até Porto de Mós, vila próxima de Leiria, que tem um castelo que remonta ao tempo da conquista pelo nosso primeiro rei (1148) com a ajuda de D. Fuas Roupinho, seu primeiro alcaide, tendo sido beneficiado no tempo de D. Sancho I.

A viver aqui tão perto há mais de meia vida, nunca o tinha visitado o que é uma verdadeira heresia nas palavras de um dos funcionários de serviço.

Quem o vê à distância fica com a impressão que se trata de um castelinho de um conto de fadas.



Funcionou como local de apoio à batalha de Aljubarrota já que aquela vila tomou a defesa do Mestre de Avis, tendo sido doado ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Com a sua descendência o castelo medieval foi transformado num solar renascentista que foi, ao longo dos tempos, conservado e melhorado.

Infelizmente sofreu fortes danos aquando do terramoto de 1755.




A entrada:




As torres frontais numa perspetiva interior:




Uma das varandas vista de dentro:



E por fora:



Vista do átrio central do castelo com a cisterna octogonal ao centro:




Vista exterior de uma das torres piramidais verdes:


Vista interior da mesma:


Pormenores que mostram o bom estado de conservação em que se encontra o castelo:









É mesmo um castelinho muito bonito e merece uma visita!