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domingo, 10 de maio de 2020

«Já tenho treze anos!»



A minha neta fez ontem treze anos e está tão esfuziante que não para de dizer que já tem treze anos! Um orgulho ter treze anos!

E a mim só me vem à cabeça esta musiquinha popular aqui tão bem cantada...




quarta-feira, 9 de maio de 2018

Für Elise, a minha neta

A minha neta Elisa fez hoje onze anos. Na escola e a estudar para o teste de Ciências que tem amanhã lá se lhe passou o dia.

A prenda da avó lá lhe foi ter e no fim de semana iremos às compras - vaidosices de mulheres...

Entretanto, aqui fica uma prenda "cultural" para a homenagear, explicando que foi por isto (e pela Eliza Doolittle do filme My Fair Lady) que ela tem o nome que tem - Elisa.







terça-feira, 12 de setembro de 2017

Amanhã começa a escola



Dois dos meus netos mudam de ciclo este ano: a mais velha vai para o 2º ciclo, para uma escola nova para ela, no centro da cidade, ela que fez sete anos numa bela escola da periferia. O mais novo vai entrar no 1º ciclo na dita excelente escola da periferia. Estão expectantes, ansiosos, nervosos, naturalmente. Mas a mãe está bem mais nervosa do que eles… E não adianta que seja, ela própria, professora de carreira com alguns 20 anos de serviço por esse país fora. Quando nos toca nos nossos filhinhos é sempre de outra maneira…

É neste âmbito que trago aqui algumas das considerações apresentadas num artigo que uma jornalista escreveu na revista do DN a propósito da entrada da filhita para o 5º ano. Da escola pública, claro. (Como os meus netos – absolutamente fora de hipótese o ensino privado.)

Diz ela: «A minha escola era parecida com a da Rita. Pública. Aprendi (mais ou menos) as mesmas coisas, da mesma maneira. Na verdade, e isso é um pouco desconcertante, o ensino em Portugal não evoluiu muito em trinta e tal anos. E, no entanto, aqui estou eu, filha da escola pública, a escrever esta crónica, com o suficiente pensamento crítico para dizer que preferia uma escola diferente. Não me entendam mal. Não sou ingrata. Defendo-a com unhas e dentes. E é por isso que queria que também ela, a escola, crescesse, não olhasse para trás e fosse mais feliz.»

Muito bem. Tem alguma razão. Alguma apenas porque a dita jornalista é jovem por de mais para fazer uma pequena ideia do(s) salto(s) imenso(s) que a escola pública conseguiu dar entre os anos 70 e os anos 90. Mas, pronto! essa é outra discussão.

E como pretende ela que a escola cresça? Muito simplesmente – e aí é que eu, que acompanhei de perto e bem por dentro a escola desde antes da Revolução até há bem pouco tempo, concordo a 100% com a jovem jornalista. Diz ela: «Que se deixasse de rankings e de quadros de honra com cheiro a bafio e de turmas em que se juntam os melhores alunos e os melhores professores a trabalhar para os resultados, enquanto outras acumulam quase trinta miúdos.»

Isso mesmo! Acabe-se com a competição entre escolas, entre turmas, entre alunos! Americanices que, infelizmente, se importaram da gestão de empresas. Só que A ESCOLA NÃO É UMA EMPRESA! Para quê os rankings? Para quê os quadro de honra – como nos cinzentos tempos salazaristas? Para quê a competição entre turmas? Para quê formar as abomináveis turmas de nível em que se separam os bons para um lado, os médios para outro e os ditos maus para outro? Para quê as execráveis e pouco fiáveis avaliações externas que a Inspeção-Geral de Educação lançou há uns dez anos? Competição, mais competição, mais competição!

Em três dias, chegam três inspetores aos agrupamentos e, se não lhes forem apresentadas resmas de documentos – e quando digo resmas, podem crer que são mesmo resmas – mesmo que cheios de mentiras e de abstrações, mas muito bonitos, com muitos gráficos e estudos comparativos e outras belezas que a informática inventou, podem ter a certeza que a escola fica imediatamente avaliada por baixo. Mesmo que os resultados dos alunos sejam excelentes e que os pais prefiram aquela a outras escolas.

Para isso, os professores gastam horas e horas e todas as suas energias em reuniões intermináveis e a preencher papéis e mais papéis. Em vez de terem tempo para estudar, para aprenderem mais sobre pedagogia, para criarem formas renovadas para as suas aulas.

Assessment, mais assessment, e mais assessment à americana!

Outra vez e outra vez mais nos concentramos no acessório e deixamos escapar o essencial.

terça-feira, 27 de junho de 2017

O vale das hortas

O vale das hortas verdes no centro rural de S. Pedro de Muel por trás do belo Largo fronteiro ao areal, de que ainda me lembro nos anos 70 cheio de hortinhas de verduras das que agora se chamam biológicas, tinha uma lavadouro daqueles com pedras para bater a roupa e água corrente. 

Mercê da modernização dos espaços, o vale das hortas deu lugar a uma belo parque para passear, ler, descansar, apanhar o fresco, com um espaço para as crianças esticarem os braços e as pernas e, ao fundo, lá está o lavadouro para lembrar o tempo das lavadeiras. 








O lavadouro foi revestido no seu interior com painéis de azulejos com pequenos trechos de poemas de Afonso Lopes Vieira, o eterno apaixonado de S. Pedro.








A propósito das lavadeiras, Fernando Pessoa escreveu assim:

«Lavadeira a bater roupa
Na pedra que está na água,
Achas a minha mágoa pouca?
É muito tudo o que é mágoa.»


E assim:

«A lavadeira no tanque
Bate roupa em pedra bem.
Canta porque canta e é triste
Porque canta porque existe;
Por isso é alegre também.

Ora se eu alguma vez
Pudesse fazer nos versos
O que a essa roupa ela fez,
Eu perderia talvez
Os meus destinos diversos.

Há uma grande unidade
Em, sem pensar nem razão,
E até cantando a metade,
Bater roupa em realidade. . .
Quem me lava o coração?»


Mas como calar aqui a poesia de Vieira se ela se respira no ar de S. Pedro?


NO TRONCO DUM PINHEIRO DA FLORESTA

A infinita frase dos pinhaes
cantou embaladora à minha infância,
e ficou em minha alma a ressonância
destas religiosas catedraes…

Em cada inverno as árvores doridas
fogem do mundo, deixam-no sozinho;
só estas, sempre fielmente erguidas,
mantêm no mesmo gesto igual carinho.

Verdes amigos certos para a gente,
têm a constância na adversidade,
dão a saude e ensinam a bondade,
— a Bondade: justiça sorridente.

(in O Pão e as Rosas,)


Porém, com poesia ou apesar dela, os miúdos divertiram-se por ali.








domingo, 1 de janeiro de 2017

Muito original...

Tal como me apetece sempre editar a «Manhã de Carnaval» em todos os carnavais, assim acontece com o «Happy New Year» dos ABBA de cada vez que o ano muda. Por isso, uma vez mais aqui fica com toda a alegria, com toda a sinceridade este


Happy New Year!





... e como sou uma avó - como todas as outras avós -  aqui fica o mesmo voto pela imagem dos meus pequeninos.





domingo, 25 de dezembro de 2016

A anedota deste Natal



O meu neto mais novo, que já vai fazer seis anos, ainda acredita mesmo no Pai Natal. Escreveu-lhe uma carta a pedir não sei que brinquedos e andou a anunciar a toda a família os pedidos todos, um dos quais era um Transformer – seja isso lá o que for… - e queixava-se amargamente que não tinha um Transformer, como se fosse o único miúdo à face da Terra que não tivesse uma geringonça dessas (passe o termo…)

Claro que aqui a avozinha foi logo à procura do dito – whatever that might be… - e toca de comprar um (de dois que restavam).

Ontem à noite, quando o ganapo viu o dito Transformer, (que é horrível, só vos digo!) ficou em transe! Mas vira-se para os pais e diz aflito:

«Então e agora se o Pai Natal deixa outro Transformer lá em nossa casa?!»

Os pais riram-se e o primo, do alto da sua sabedoria de oito anos acabados de fazer, mas com a dúvida ainda a rolar-lhe no branco dos olhos, disse para nós quase em surdina:

«O Pai Natal não existe…»

Mas já o outro, com aquele toque pragmático de um verdadeiro aquariano, encolhia os ombros, dizendo:

«Não faz mal! Fico com dois!...»






sábado, 3 de dezembro de 2016

E agora, José?

O meu Zezito fez hoje oito anos. Oito! E houve festa em casa com muitos meninas e algumas meninas (poucas... Daqui por uns anos será ao contrário, sei lá...)

Uma festa tradicional, "à antiga" e a preceito...





















«E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?»

Agora, que a vida te seja leve, amiga e a jeito, meu querido!


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Em modo fim de semana

O blog entra em fim de semana... Os "pestinhas" vêm ficar com os avós...




Bom fim de semana para todos!

terça-feira, 17 de maio de 2016

O primeiro concerto

A menina pronta para o seu primeiro concerto - quer dizer, segundo, se contarmos com o da Violeta, no ano passado.

Ela queria muito ir ver o AGIR e a titi/fada madrinha fez-lhe a vontade...

Preparativos...




E lá foram elas!




E eu, aqui tão gira e tão cheia de experiência, e nunca fui a um concerto... :)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Cômamos e bêbamos - take two...

Para continuar a reinação, jantarinho informal e íntimo de aniversário da neta mais velha. Nove aninhos. Viçosos e frescos. 

E lá continuámos no cômamos e bêbamos ...







para que esta nossa menina próspere...




Parabéns, Elisa!

quarta-feira, 4 de maio de 2016

AGIR

A minha neta - nove anos para a semana - está vidrada nas canções deste AGIR que eu nunca tinha ouvido e de quem nunca tinha ouvido falar. É a verdadeira generation gap à portuguesa... 

E, quase de um dia para o outro, fiquei a saber que este promissor (?!)  jovem cantor é, nem mais nem menos do que filho do icónico Paulo de Carvalho e da sempre bela e elegante Helena Isabel!

Abençoados netos - que nos religam à juventude - e abençoadas revistas cor-de-rosa das cabeleireiras que nos informam, nos instruem, nos educam acerca destas coisas importantes da nossa vida cultural...




quinta-feira, 10 de março de 2016

Netices

Sabem os pais, os avós, os padrinhos e os tios e mais gente que orbita em redor das crianças como são pródigas as produtoras e as editoras em lançar jogos e joguinhos, coleções de cromos, de cartas e de bonequinhos sem trambelho e toda a espécie de artefactos que levam os miúdos a «moer o juízo» à família até os terem.

O meu neto José, que está no 1º ano, «moeu-me o juízo» para lhe comprar uma caneta que escrevia invisível – dizia ele – e que só se conseguia ler o escrito com a luz que a dita caneta trazia. «Ó avó, é que assim posso escrever o que eu quiser e só eu é que consigo ler!» - Imagine-se!

Lá fomos nós para a papelaria ver da boa da caneta que nem a senhora da loja conhecia. Valeu o José ir junto e dar as informações necessárias. Que vinha num cartão da Cartoon Network ou sei lá! (Que desembaraço o destes miúdos de agora!!)

Vai de encomendar a “coisa”, esperar ansiosamente pela sua chegada, «Ó avó, a caneta já veio?!» E no dia da chegada da encomenda, lá estava: grande cartão com revista da Cartoon, a inefável caneta e o respetivo bloquinho de escrita. Grande excitação. O rapaz saca da caneta e põe-se, de imediato a escrevinhar no bloco o que muito bem lhe apeteceu (dentro das suas ainda exíguas capacidades, claro!)


Passado um bocado, envolto em todo o seu secretismo impante, diz-me ele: «Ó avó, queres ver o que eu escrevi?» E lá me ligou a luz da caneta para eu conseguir ler os seus segredos. A primeira palavra que ele tinha escrito era – nem imaginam! O mais secreto possível que só eu podia ver e nunca o avô, era a palavra «pipi»… …




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O safadito já faz cinco anos!


E não é que este «safadito», aqui tão sossegadito ao colo do avô, já fez hoje cinco anos?!

Não tem mesmo cara de pirata?




É ou não é mesmo um safadito?!...



domingo, 3 de janeiro de 2016

Netices

A Elisa e o Eduardo, filhos da minha filha mais velha, foram com os pais fazer a passagem de anos a Barcelos a casa dos avós paternos.

Na viagem para cima, resolveram parar no Porto e foram ao Norte Shopping onde o pai, fervoroso adepto do F.C. do Porto, foi mostrar-lhes a Loja do FCP.

Imaginam a cara dele quando, junto da montra, o Eduardo, que ainda nem cinco anos tem, com cara de safadinho, grita a plenos pulmões:

BENFIIIIIIIIIICA!!!



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Divertiram-se à brava!

Festa de anos da prima este fim de semana. Em Lisboa. Num daqueles parques temáticos que agora estão em moda e em que os miúdos andam feitos loucos a correr de departamento em departamento para experimentarem várias atividades e mal se encontram para "lanchar" uns embalados, umas batatas fritas e uma fatia de bolo de anos e cantarem os parabéns à aniversariante. Mas eles divertem-se à brava! 

Foi tempo de levar os netos à festa da prima e eles, se bem que mais novos e pouco habituados ainda a esses ambientes, também se divertiram à brava!

A trocar o «dinheiro» no Banco.


A tratar da carta de condução.









O carro dos bombeiros.



A ambulância do INEM.


A apagar o fogo.


A pista de gelo.


O campo de jogos.


E finalmente o lanche!




O bolo de anos.



O safadinho não gostou muito...



E até o avô e a tia - mãe da aniversariante - também se divertiram à brava...





Vejam: foi bem divertido!