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domingo, 26 de março de 2017

As mudanças horárias





Já aqui disse por mais de uma vez: não me dou nada bem com estas mudanças pendulares da hora. Desorientam-me o ritmo, o sono e a disposição. Fico rabugenta. Pronto(s)!!

Mas, como gosto de saber a génese das coisas, fui à procura e fiquei a saber que…

O nome oficial das mudanças horárias é "Daylight Savings Time". Foi pensado por Benjamin Franklin para poupar velas... em 1784. Mas a ideia só andou para a frente graças a um londrino — William Willett –, que, no entanto, não conseguiu convencer os governantes do país com o panfleto “The Waste of Daylight”, em 1907. O jovem Winston Churchill apoiou a teoria, mas ela não chegou ser aprovada.

A Primeira Guerra Mundial estalou pouco depois. A Alemanha e o império Austro-Húngaro abraçaram a ideia de Willett. O Reino Unido e a França anunciaram poucos dias depois a mesma decisão. Willett, que só queria mais luz solar pela manhã para continuar a colecionar insetos, havia morrido no ano anterior e não viu o horário de verão ser implementado. Em 1917 foi a vez da Rússia e dos Estados Unidos. Ironicamente, a guerra que desuniu o mundo juntou-os neste capítulo.

Quando terminou a guerra houve quem abandonasse o tal horário de verão. A Segunda Guerra Mundial trouxe-o de volta, mas voltaria a cair em várias zonas do globo.

Portugal acabou por também se incorporar nesta mudança, de imediato em 1916. "Foram sobretudo problemas relacionados com o esforço de guerra que levaram a Alemanha a avançar. Portugal seguiu isso porque toda a Europa o fez e assim conseguia agilizar melhor as relações com os países vizinhos"- refere Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa.

Só na década de 70 é que o Daylight Saving Time foi uniformizado, principalmente em 1974, quando os Estados Unidos e vários países europeus foram confrontados por um embargo no petróleo, depois da crise energética de 1973.

Em Portugal houve um período de quatro anos em que foi adotada a hora central europeia. Foi em 1992 (não houve mudança para a hora de inverno) e durou até 1996. "Não era uma boa solução. Teve impactos negativos. No inverno de manhã ainda havia estrelas no céu e no verão havia luz solar até depois das 22.00. Teve efeitos nas pessoas e no rendimento. Houve um aumento de acidentes rodoviários, porque as pessoas saíam de manhã ainda a dormir. O consumo de ansiolíticos disparou e teve um grande impacto nas escolas, sobretudo no inverno", recorda Rui Agostinho.


Enfim! E é por estas e por outras que temos de “aguentar” estas inefáveis mudanças da hora e… carinha muito alegre! Ai, ai!



quinta-feira, 9 de março de 2017

sábado, 26 de março de 2016

Logo, quando for para a cama...

Logo à noite, os meus amigos podem escolher ir para a cama assim:



Assim:



Ou mesmo assim:



Mas, não se esqueçam de adiantar a hora...


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os relógios dos poderosos


(Salvador  Dali)

O jornal de hoje refere as marcas (e os preços!) dos relógios de pulso dos poderosos, como eles dizem. Começam pelo do Presidente Obama que é um Citizen Jorg Gray 6500 Chronograph que custou uns modestos 190 euros. Seguidamente apresentam o do Presidente Sarkozy, que é um Rolex Cosmograph Daytona, de 22 930 euros. O Presidente Putin tem um Patek Philippe Geneve que lhe custou 45 860 euros. E, finalmente, o mais caro! De quem é? De quem é? Trata-se de um Vacheron Constantin que custou 412 800 euros e pertence - a quem? Alguém diz? Isso mesmo! Ao Presidente Silvio Berlusconi! ... ...

Não, não referem a marca do relógio do Presidente Cavaco... nem do nosso Primeiro! Mas desconfio que devem estar um bocado acima da média do do Presidente Obama! O que vos parece?

Eu, por mim, encontrei na net este especime que gostava bem de ter!