terça-feira, 30 de abril de 2013

Hoje é Dia de...

Não! Não se trata de mais uma efeméride! Antes fosse...

É que não consigo acalmar o coração (o que é um problema porque sou hipertensa e de família direta de cardíacos...) porque hoje é Dia de Cortes! E cheira-me que vou/vamos (nós «a peste grisalha» deste país) ser cortada UMA VEZ MAIS!!!

É que o Vítor Mãos de Tesoura volta a atacar!





segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dia de Inverno

Depois de, na semana passada, se ter sentido de férias no campo...



  ... hoje a minha gata voltou a vestir-se de Inverno.




Com o frio de neve que se fez sentir e com a chuva gelada que caiu durante a tarde, enfiaram-se os dois na sala, deitaram-se na cabeceira do sofá, local onde passam as noites de Inverno porque ali recebem o calor da lareira, e dormiram toda a tarde...



E até a mim me apeteceu, para aquecer as mãos (e a alma), ir fazer um bolo tendo escolhido um daqueles que nunca faltam nas noites de Natal.




Já agora – até porque é um bolo muito bom e muito fácil de fazer, deixo aqui a receita.

Bolo Inglês

Ingredientes

250 g. de açúcar
250 g. de farinha
1 colher (de chá) de fermento em pó
100 g. de margarina
3 ovos
250 g. de frutas cristalizadas cortadas, amêndoas e nozes também cortadas, pinhões e passas misturadas com farinha
1 cálice de vinho do Porto

Amassa-se o açúcar com a margarina amolecida; juntam-se os ovos alternadamente com a farinha misturada com o fermento e bate-se tudo muito bem. No final mistura-se o vinho do Porto na massa.
Utilize-se uma forma retangular forrada com papel vegetal onde se feita a massa às camadas alternando com a mistura de frutos secos enfarinhados para não se depositarem todos no fundo.
Coze em forno quente (180º) durante, pelo menos ¾ de hora. A meio da cozedura espete metades de nozes ou amêndoas inteiras no cimo do bolo para enfeitar.

Experimentem! É muito bom.

domingo, 28 de abril de 2013

Netices

Muitos de vós sabem do que falo!

- Meninos! Vamos dar uma volta?
- Não! (preferem ficar no quintal da avó a desarrumar a parafernália toda...)
- Vamos à praia ver o mar?
- Não! Já fomos ver o mar de manhã !
- Então... vamos ao parque. E depois é isto...











Ao contrário de nós, adultos, os fins de semana servem para eles descarregarem baterias para atacarem a semana de escola (mais) serenos...


Boa semana para todos vós
com as baterias bem carregadas...

sábado, 27 de abril de 2013

Memórias do Olhar

Para quem gostar e puder, deixo aqui o convite para a inauguração de mais uma exposição de pintura da minha amiga Clotilde Fava, pintora apaixonada por África, que terá lugar de hoje a oito dias, dia 4 de Maio, na Figueira da Foz.


Foto 

 Para aguçar o vosso interesse, deixo aqui algumas das pinturas mais expressivas da pintora.






 





 





sexta-feira, 26 de abril de 2013

Feira do Luxo


Desculpem-me os meus possíveis leitores, mas hoje não dá para publicar uma entrada muito completa porque soube agora da realização da Feira do Luxo. É que é o primeiro evento do género no nosso país e como eu, com o valor da minha reforma (que tem vindo a encolher e sabe-se lá quão mais irá encolher) sou considerada uma pessoa rica (!) aí vou eu Alentejo abaixo para ver se chego a tempo de encontrar ainda alguma pechincha...

Tenham um bom fim de semana!


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Foi assim há 39 anos

Há 39 anos as notícias eram estas:






E hoje, meu Deus, e hoje?

Há que não perder a esperança e continuar a acreditar e a lutar com alma. Assim:





quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mas quando nos julgarem bem seguros...



Venham leis e homens de balanças,
mandamentos d'aquém e d'além mundo.
Venham ordens, decretos e vinganças,
desça em nós o juízo até ao fundo.

Nos cruzamentos todos da cidade
a luz vermelha brilhe inquisidora,
risquem no chão os dentes da vaidade
e mandem que os lavemos a vassoura.

A quantas mãos existam peçam dedos
para sujar nas fichas dos arquivos.
Não respeitem mistérios nem segredos
que é natural os homens serem esquivos.

Ponham livros de ponto em toda a parte,
relógios a marcar a hora exacta.
Não aceitem nem queiram outra arte
que a presa de registo, o verso acta.

Mas quando nos julgarem bem seguros,
cercados de bastões e fortalezas,
hão-de ruir em estrondo os altos muros
e chegará o dia das surpresas.

José Saramago