Mostrar mensagens com a etiqueta J Sócrates. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta J Sócrates. Mostrar todas as mensagens

domingo, 6 de setembro de 2015

Não gosto de palhaços

Pois é mesmo verdade: desde que me lembro de me levarem àqueles pequenos (e pobres) circos lá em Algés, nos idos de 50, nunca gostei de palhaços. Quero dizer, não era bem não gostar dos palhaços, que até eram simpáticos e, não obstante a miséria e a tristeza que lhes líamos no olhar, esforçavam-se por nos fazerem rir e trazer alguns breves momentos de alegria a um público também ele pobre e triste. Do que eu nunca gostei foi de palhaçadas.

Em vez de usar a palavra «palhaços» talvez devesse empregar palavras como histriões, titeriteiros, farsistas (ou farsantes…) E, no entanto, adoro rir, aprecio uma boa anedota, vejo com prazer uma comédia fina. Nada, porém, de histrionices, pantominas, palhaçadas, enfim.

Ora é mercê destes meus gostos e não-gostos que me tenho abstido de seguir os telejornais e os (pseudo) comentários e debates político na televisão nomeadamente desde 6ª feira, dia em que decidiram deixar o ex-primeiro-ministro sair da prisão.

(Podia até deixar aqui o meu pensamento da histrionice dessa detenção em Novembro último, mas não foi isso que me trouxe aqui hoje.)

A palhaçada montada à porta da casa onde ele decidiu acoitar-se, por palhaçada que é, desagrada-me sobremaneira. Mas pior, bem pior do que essa – que se assemelha aos palhaços que eu via em Algés pela miséria que transparece nos atores – e essa sim, põe-me os nervos em franja, é a histrionice dos jornalistas e dos (pseudo) comentadores (de direita, que outros não há) que à força querem – e hélas! vão conseguindo – inculcar nas cabecinhas frágeis e leves de quem os ouve e os atende que a saída de Sócrates da prisão vai prejudicar o PS e vai fazer agitar e estremecer a campanha eleitoral e que só se vai falar em Sócrates e que isso vai fazer sombra ao António Costa e que e que… Quando percebemos muito bem que o que eles – todos esses histriões que pululam nas televisões – pretendem é serem eles próprios a agitar a campanha eleitoral e falar muito de Sócrates e do seu «enorme ego» e mais não sei o quê, para assim fazerem (re)despertar o enorme ódio que esse mesmo povinho sente contra o ex-primeiro-ministro que «provocou a enorme crise económica» que deixou Portugal (e a Irlanda e a Grécia e a Espanha e a Itália e a França) à beira do abismo e ganharem votos custe o que custar!




terça-feira, 16 de junho de 2015

Auto-imolação? Não, obrigada.



Já aqui disse uma vez que gosto de ler (que me desculpe o Henriquamigo que não vai com a cara do cara…) as Opiniões de Sérgio Figueiredo às 2ª feiras no DN.

Ontem, antes mesmo de ter tido tempo de ler a do dia, comecei a dar conta que muitos dos meus facefriends estavam a partilhar (oh como odeio a conotação de hipocrisia que este verbo ganhou!) o texto de SF com apreço, a qual abordava a «entrevista que não aconteceu» de José Sócrates à TVI.

Não é novidade para ninguém (nem aqui nem em nenhum outro âmbito em que me mova – a transparência é uma das minhas imagens de marca) que me interessa particularmente tudo o que tenha a ver com a prisão profilática de JS, pelo que me apressei a ir ler o dito texto.

Confesso que fiquei bastante desiludida. Não propriamente com o texto jornalístico que este jornalismo pátrio é tudo menos interessante, isento e sério, mas com o que fez exultar os meus facefriends. Que foi o seguinte: «Não devo nada a ninguém. Muito menos a Sócrates. Ao contrário de outros, outrora amigos, eternos da onça, que se escondem entre as frases ocas que proferem e as visitas que não lhe fazem. Partido cobarde, partido escondido, partido assustado. (…) Mais impressionante que a coragem de Sócrates em permanecer dentro de uma cela, entre delinquentes, é a falta dela em António Costa e na maioria dos dirigentes socialistas, que deliberadamente confundem justiça com amizade.»

O jornalista faz o que o patrão quer que ele faça que é fazer transmitir a mensagem de que António Costa é um fraco que não defende o ex dirigente do partido. É isso que convém aos partidos do governo. Naturalmente se António Costa viesse a terreiro dizer que JS é o único preso político deste país democrático (?) e fosse visitá-lo todas as semanas, o jornalista (este e os outros todos) viria dizer que este era um candidato perigoso (Já não corajoso) porque queria a todo o custo sobrepor-se ao poder judicial e estava claro que defendia as mesmas políticas de JS que “obrigaram” o país a chamar a tr(o)ika…Sempre de acordo com aquilo que o patrão quisesse que ele escrevesse.

Agora serem os próprios militantes e simpatizantes do partido a fazerem a anti campanha, não me quadra nada bem. Mesmo sendo por solidariedade para com JS (e olhem que solidária estou eu com ele desde o primeiro minuto – e escusam de me criticar que não me faz diferença, nem me demovem) não consigo admitir que, numa altura em que há que fazer de tudo para mudar o triste destino que este país escolheu há quatro anos e que este partido é o que melhor se perfila para que isso aconteça, queiramos ser tão “politicamente corretos”, tão independentes, tão isentos que recorramos à auto-imolação!

É que para nos deitarem por terra já temos a coligação e a esquerda dita única.  

sábado, 2 de maio de 2015

Nunca pensei!

O tempo que dista entre estas datas revolucionárias de nossa boa memória que são o 25 de Abril (para sempre com letra maiúscula por muitas ortografias novas que venham a acontecer) e o 1º de Maio cria sempre em mim um lampejo, um enorme arrepio que me eriça os nervos num tremor que mexe entre a alegria e a exaltação.

Nestes últimos anos de triste declínio da vida das pessoas, de desaparecimento de instituições e de ardilosos tramas por parte de quem jurou governar a bem do povo, essa agitação interior tem vindo a esmorecer e este ano, perante os trapaceiros espetáculos circenses a que temos assistido no âmbito da Justiça, da Educação, da Saúde e hoje mesmo da Economia com o carrocel da venda da TAP – até o senhor presidente que jurou uma Constituição popular, plural e laica veio dizer: «Deus queira que não aconteça nada de mal à TAP…» (tenho a certeza que o presidente Thomaz não diria melhor…) aquela minha excitação algo saborosa passou a uma inquietação tumultuosa e perturbadora.

Tenho dado comigo a dizer tantas vezes: «Nunca pensei que chegássemos a este ponto, a este estado a esta situação!»

E pior, mas mesmo muito pior: nunca pensei chegar a ver um ex primeiro-ministro (em Portugal as pessoas de visão não são bem-quistas e normalmente são afastados e bem arrastadas na lama) encarcerado há cinco longos meses, bem longe de Lisboa, sem saber – nem ele nem nós – por que razão ao certo, com “culpas” diárias diferentes desferidas nos jornais sem que se saiba com que fundamento ou fonte. E não me venham a falácia de que temos de «deixar a Justiça trabalhar» porque esta bem se tem de esquecido de «trabalhar» com tantos outros «suspeitos» com «indícios» de terem graves  culpas muito mais fundadas e andam por aí a viver regaladamente por esse mundo fora e ainda são elogiados nos discursos deste atual primeiro-ministro.

Li hoje no jornal que o homem que anteontem matou a ex-mulher, os sogros e um enteado ficou em prisão preventiva por perigo de fuga e outras razões muito parecidas com as que levaram à prisão preventiva do ex pm.


Esta fotografia foi das imagens que mais perturbou aquela minha habitual exultação em memória destes dias de lembrança revolucionária – garanto! E lamento...




domingo, 7 de setembro de 2014

O Processo

Não, não vou falar de Kafka, mas tão-somente do do processo kafkiano que é a justiça à portuguesa. A propósito do desfecho do processo chamado de Face Oculta.

Entendi não me meter nisso. O facebook está pejado de opiniões críticas às decisões do juízes de Aveiro e até o meu querido Ferreira Fernandes tratou do assunto no seu jeito tão peculiar. 

Não resisto, porém, a transcrever para aqui o texto que o blogger Dieter Dellinger deixou no facebook, bem como parte de outro que retirei do seu blog.

Diz assim:

«O maior assassino conhecido em Portugal, o Vitor Jorge que matou na Praia do Osso da Baleia sete pessoas em Março de 1987, incluindo a mulher e a filha, foi condenado pelo juiz Gregório Simões a 20 anos de cadeia e saiu ao fim de 14 anos.

Haverá alguma comparação entre assassinar a mulher, a filha, o namorado desta e mais 4 amigos e um pequeno caso de eventual corrupção com oferta de uns robalos e até uns dinheiros que não foram provados, pois os robalos foram vistos por testemunhos, os 25 ou 50 mil euros dados ao Penedos e ao Varas ninguém viu.

O assassinato de sete pessoas deu dois anos por cada uma, sem esquecer a barbaridade de matar a própria filha e a mulher, o que já não é tão invulgar em Portugal devido à forma mole e atenuada com que são condenados os criminosos domésticos.

Um homem que não matou ninguém leva 17 anos porque os juízes querem vingar-se de duas coisas; do PS que lhes tirou os três meses de férias, deixando-os apenas com um mês como toda a gente e do fato de terem estado a escutar o Sócrates durante mais de um ano e o Noronha do Nascimento, presidente do STJ, ter mandado destruir as escutas porque o processo era de sucatas e Sócrates não falou desse assunto tão baixo com o seu amigo Varas.

Sócrates perguntou ao então administrador bancário Varas quem eram os donos da TVI e quem financiava a estação para o atacar tão vilmente. Pergunta que o Supremo Tribunal de Justiça achou normal e isenta de qualquer criminalidade, quando os juízes na sua fúria neurótica queriam fazer da pergunta um "atentado ao estado de direito". De resto, o termo “face oculta” pretendia dar a entender criminosamente por parte dos procuradores que a tal “face oculta” era a de Sócrates. Por vezes a Justiça em Portugal perde a cabeça e torna-se mesmo criminosa.

A Justiça só pode agir por atos e não por perguntas. De resto, as informações comerciais sobre qualquer empresa relatam isso. Saliente-se que o assassino libertado pela justiça portuguesa, Vitor Jorge, conhecido na prisão pelo "mata sete", vive atualmente em Nice e já ameaçou de morte uma sobrinha que vive em Paris e que, segundo um jornal, mudou de casa por isso. As autoridades portuguesas não comunicaram à Polícia Francesa a presença de pessoa tão perigosa porque acharam bem que fosse assassinar mais pessoas em França. O homem anda tresloucado e já tentou suicidar-se várias vezes e pode muito bem voltar ao seu desejo íntimo de matar pessoas em série.

Este texto foi cortado da minha página e de outras em que estava inserido. Juízes ou procuradores fazem censurar; pretendem ser a nova PIDE.»


No seu blog, escreveu:

Escutas Ilegais no Processo Face Oculta

Gostei de ouvir Sócrates salientar dois aspetos do Processo Face Oculta. Primeiro, foi escutado inicialmente de uma forma acidental porque era o Armando Varas a ser escutado e depois continuou a ser escutado durante meses pela PJ e Procuradores de Aveiro sem pedido prévio ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça como manda a lei da República Portuguesa, a quem todos devem obediência; segundo, o presidente do STJ mandou destruir as escutas e quatro anos depois, estas mantêm-se intactas e fizeram parte da sentença escrita, neste aspeto ilegalmente, pelos juízes de Aveiro.

Nas escutas nada havia sobre negócios de sucata, pelo que é manifesto o crime praticado pelos juízes de não pedirem licença ao presidente do STJ e não obedecerem à ordem de destruição das escutas. Sócrates chamou-lhes indiretamente e muito bem de pistoleiros que eu considero com objetivos de massacre político. Os juízes de Aveiro quiseram e ainda querem "degolar" politicamente Sócrates com as tais escutas porque não lhe perdoam ter-lhes tirado os três meses de férias.

(…)

Recordo que a PJ e os procuradores chegaram a acusar Godinho de ter oferecido viaturas Mercedes de topo de Gama a Penedos e outros para se verificar depois que a Mercedes não vendeu nenhuma viatura dessas a Godinho ou aos seus colaboradores e Penedos e outros nunca tiveram esses carros em seu nome ou de familiares. O agente da PJ entrevistado hoje não conseguiu provar de onde vieram os tais Mercedes que ele disse terem sido oferecidos a Penedos e quem terá ficado com os mesmos, apesar de ter investigado todos os concessionários da marca.»

Por mim ainda me dá vontade de acrescentar o seguinte: 

Será que os juízes vão ter de igual modo mão pesada para os processos BPN e BES, ou vão concluir que não há provas suficientemente incriminatórias para penalizar os réus (quais?!) ou até, quiçá, deixá-los prescrever?

Deveriam atribui-los aos juízes de Aveiro que, ao contrário do ovos, de moles nada têm!

terça-feira, 18 de junho de 2013

A notícia do dia

Num país – aqui e agora – vergado ao peso de um “governo” que, apesar de (cegamente) democraticamente eleito, já quase ninguém quer nem tolera; numa altura em que a economia está completamente arrasada; em que o desemprego e a miséria subiram a números nunca antes registados; em que a (clerical) Caritas apresenta um relatório em que declara que um quarto da população vive abaixo do limiar da pobreza e como saída para esta constatação sugere (na linha do empreendedorismo do inefável Relvas) que as pessoas criem o seu próprio emprego como sendo engraxador ou vendedor de castanhas; em que duas semanas depois de terminarem as aulas os alunos não conhecem as suas avaliações porque os professores têm de lutar pelos seus postos de trabalho e mantêm uma greve como nunca antes se viu; em que o ministro que se diz da Educação, de cabeça completamente perdida, dá ordens contraditórias e compele as escolas a procedimentos inacreditáveis e ilegais para tentar “ganhar” o braço de ferro que mantem contra os professores, forçando muitos por meio do medo a porem-se contra os próprios colegas; em que grande parte dos idosos nem aos hospitais já consegue ir por não poderem pagar as galopantes taxas moderadoras; em que a Justiça tem dois pesos e duas medidas conforme se trate de ricos ou de não ricos e fecha os olhos a todos os corruptos que desfalcaram o estado em milhões só porque…; em que o presidente da República que, depois de afirmar que o dinheiro não lhe chega, declara rendimentos no montante de um milhão de euros; em que, tal como fazia Salazar, o primeiro-ministro convoca os ministros para um dia de reflexão e não divulga o lugar onde se vão encontrar porque não podem sair à rua sem forte aparato de segurança policial;

Num país em que, em que, em que…

… há um pequeno deputado da maioria (veio-me à cabeça aquela palavra que o dr Catroga utilizou há dois anos, mas há que respeitar os meus possíveis leitores…) que se levanta impante na Assembleia da República e apresenta um relatório – ao que me parece elaborado por ele próprio – de uma tal comissão de inquérito às parcerias público-privadas em que culpa o anterior governo por mais não sei o quê e que os responsáveis devem ser responsabilizados e que o dito relatório deve ser enviado para o Ministério Público! 

Não me cabe a mim estar a defender aqui as decisões do anterior governo. Mas o facto é que perante o descontentamento (quase) geral da população e face à oposição que o anterior primeiro-ministro faz ao governo e ao dito presidente da República apenas em meia hora por semana – aliás a mais forte, senão mesmo a única, que se faz sentir publicamente do lado do PS – há necessidade de fazer reviver no povo o ódio que tanto o animou contra ele. 

Não sei se o homem tomou decisões erradas ou não – algumas deverá ter tomado porque, do que conheço dele e conheço-o pessoalmente, não foi tocado pela divindade – mas pegar num relatório preliminar, fazer aquele aparato todo em plena Assembleia da República e mandá-lo para a comunicação social que, obediente – ai, não! Há que zelar pelo emprego, pois claro! – fez dele a notícia do dia, é de mestre! E nisso estes pequenos PSD(s) – lá me vem outra vez aquela palavra do dr Catroga!... – são mestres!

É que já passou muito tempo desde que disseram que o homem vivia com o Diogo Infante; que tinha enchido os bolsos com o dinheiro do Freeport; que o tio e o primo (e o gato) tinham não sei quanto dinheiro em offshores; que tinha feito a licenciatura ao domingo; que vivia “à grande e à francesa” em Paris; etc. etc. E como tudo isso se foi provando não ser verdade, há que agitar outra vez o papão do ladrão do Sócrates para reavivar no povo o ódio por ele e por  aqueles fulanos do PS. Sim, porque como agitar o povo contra inócuos como o Seguro ou o Zorrinho?


quinta-feira, 28 de março de 2013

O homem está em grande forma!



Não fui eu quem o disse! Se bem que ache que ele arrasou. Se bem que ache que, desde a exibição da novela Gabriela nos idos de 77, nunca o país esteve tão suspenso de uma transmissão televisiva como ontem para assistir à entrevista feita por aqueles tristes jornalistas mal preparados ao ex primeiro-ministro.

Mas, de facto, goste-se ou não dele, o homem está em grande forma - o que não constitui grande surpresa para quem o conhece. E quem o diz é o (neste caso) isento Baptista-Bastos no seu estilo inconfundível. Senão, vejam.


«Notoriamente, os dois jornalistas destacados para entrevistar José Sócrates estavam impreparados, ou não tomaram em consideração a aptidão dialéctica do ex-primeiro-ministro, ou, pior, não estavam ali para esclarecer, sim, acaso, para baralhar e entrar em chicana, colocando-se como protagonistas, quando deviam ser mediadores. Chegou a ser pungente a evidência com que o entrevistado repôs a natureza dos factos, perante a turva propriedade das enunciações. O esclarecimento das manobras e das conspiratas com origem em Belém, e as inclinações ideológicas do dr. Cavaco, que põem em causa a sua tão apregoada "independência", foram pontos fulcrais da entrevista. Ficou-se a saber o que se suspeitava: o manobrismo unilateral de quem começa a ser cúmplice consciente do desastre para que nos encaminham. Um a um, ponto a ponto, Sócrates rebateu as alegações de "desincorporação" que ambos os jornalistas se aplicavam em expor, recorrendo às instâncias que estabeleciam as relações marcantes na época. Aí, a sua intervenção foi arrasadora. Claro que Sócrates e o seu governo não podem ser responsáveis de todas as malfeitorias, apesar das estruturas de contra-informação utilizadas, da negligência propositada de alguma comunicação social, e que ele denunciou com denodo. A entrevista foi extremamente interessante porque o reconhecido talento de José Sócrates voltou a impor-se em grande estilo. Ficámos esclarecidos? Não; porque os entrevistadores, além das deficiências apontadas, foram intimidados pelo "animal feroz". O homem está em grande forma.»

(Esta deve ter sido a fúria que o PR apanhou ontem à noite...)


quarta-feira, 27 de março de 2013

O AntiCristo...



Cuidado donzelas casadoiras ! Atenção virgens ! Sus, balzaquianas menopáusicas ! Em guarda, rotos de todos os parques Eduardos VII ! Tudo em posição de alerta ! ELE vai voltar; ELE vai comentar ; ELE dará entrevistas "belzebúdicas" ; ELE tresanda a enxofre ; ELE traz o fedor do Quasimodo de Nôtre Dame ; ELE usará presumivelmente boxers vermelhos ; ELE bolsará impropriedades e mentirolas de todas as estirpes com aquela língua bífida que todos conhecemos. Tudo aos alhos. Tudo às tranças de cebolas. Tudo à Santa Madre Igreja. O gajo, esse Imundo, pode ser esconjurado com três Pais Nossos ( atenção que eu só tive um ...), duas Avé Marias, cinco Credos, e quarenta acções do Banco Ambrosiano, ora regido pelo Chico 76. ELE é o Sócrateratus, filho em linha recta do Nosferatus, que neste mundo pio e devoto, abençoado pelo Silva e pela perliquitetes da mulher, neste mundo da Cristas vagueia para a perdição das almas. Fora Sócrateratus ! "Vade retro", Belzebú ! Olha bem para este alho, para este cambo de cebolas, para esta bola amarela do CDS, para esta setinha alaranjada do PSD, e recolhe-te às profundas dos Infernos, das regiões inferiores de onde vieste. 

Fora o Sócrateratus ! Fora agora e para sempre ! Agora e sempre ! PIM 

(Amadeu Carvalho Homem, in Facebook)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O caixeiro-viajante



O senhor presidente anda há dias a viajar pela Ásia e pela Austrália com uma enorme comitiva empresarial a anunciar que aqueles países que são alvo da sua visita devem estar atentos às nossas privatizações. Diz o jornal que o senhor presidente fez ontem “um apelo em Singapura, às empresas do Sudeste asiático para que examinem cuidadosamente as potencialidades de Portugal, nomeadamente para os processos de privatização da TAP e da ANA. E foi lembrando por todo o lado que “está em curso em Portugal um processo de privatizações, tendo já sido vendidas a EDP e a REN, com a entrada em força de empresas asiáticas.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros – que cumpre tão bem a sua função que ninguém o vê por cá – corre mundo para atrair investimento estrangeiro para o programa das privatizações (até à Venezuela já foi!)

E depois o Sócrates é que era o “caixeiro-viajante” …