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sábado, 17 de março de 2018

Vestidos de verde

No mundo anglo-saxónico, hoje é dia  de vestir de verde. Festeja-se o São Patrício que, no século V, cristianizou a Irlanda (dizem...) tendo, para isso, usado um trevo de três folhas.


Daí a tradição de se vestirem, de se pintarem de verde, de porem tudo verde - até, por vezes, os rios - de beberem cerveja verde e... de esperarem ter a sorte de ficarem ricos.

Hoje deixo  aqui umas imagens vintage, wearing the green...

E desejo-vos muito boa sorte!!





















domingo, 18 de fevereiro de 2018

Da pieguice...

Aprendi muito cedo – sempre sou de Germânicas, não é? – que os ingleses, quando são apresentados a desconhecidos, dizem um educado e bem pronunciado «How do you do?» a que os outros respondem com o mesmo educado e vincado «How do you do?». E mesmo quando informalmente se encontram, cumprimentam com um «How are you?» e a resposta é simplesmente um «Fine, thanks» e “está a andar”. Mais informal ainda é o mero «Hi!» que leva por resposta qualquer coisa como «Hi, there!» e pronto.

Isto – foi-nos explicado – porque se trata apenas de um cumprimento e não para saber do completo estado de saúde do próximo. Dizia a minha primeira professora de inglês, há muitos, muitos anos, que para os ingleses «time is money» (que o mesmo é dizer “tempo é dinheiro”) e eles poupam até nas palavras – daí as muitas elisões da língua inglesa.

O que nós portugueses temos a aprender com os ingleses neste campo! Se encontramos uma pessoa conhecida, amiga, indiferente, daqueles que até nem gostamos muito, ou seja o que for e dizemos, por exemplo, «Olá! Como estás?», ou «Então tudo bem?» não é para sabermos das suas maleitas, das dores nas costas, da enxaqueca, da gripe da sogra, da unha encravada da cunhada… É apenas um cumprimento, um gesto de simpatia, uma manifestação de educação, sei lá! Não se me ponham por isso a contar as idas ao médico, ao dentista, ao homeopata de que uma vizinha lhe falou muito bem e que até é primo de uma amiga nossa que andou connosco no liceu, ou daquele massagista, que até é muito caro, mas vale bem a pena porque saímos de lá derreadinhos de “pancada” mas dores na lombar nunca mais… Poupem-me!

E se, por qualquer eventualidade, calha dizermos que, por acaso também sofremos da lombar ou da cervical ou de um dente do siso, lá temos para mais meia-hora de explanação sobre a guinada, a moinha, a dor aguda que, seja ela qual for, é por certo muito mais forte do que a nossa, superioridade que é simplesmente traduzida por um expressivo e suspirado «tu sabes lá!»

E depois ainda estranhámos quando o outro disse que deixássemos de ser piegas…




Tenham uma boa semana!


sexta-feira, 17 de março de 2017

Boa sorte!!

Hoje é dia de desejar boa sorte a todo o mundo nos países de cultura anglo-saxónica.

Os professores de Inglês introduziram o Hallowe'en na nossa cultura.

Os professores de Inglês introduziram o St Valentine's Day na nossa cultura.

Agora, aqui estou eu - ex-professora de inglês - a lembrar-vos que hoje é o St Patrick's Day, o dia do trevo, o dia de se ver verde por todo o lado - tradição que vem da Irlanda.

Então, boa sorte para todos os meus amigos visitantes e/ou comentadores!!








domingo, 30 de outubro de 2016

Hallowe'en? Porque não?

... que não é uma tradição nacional... que nós temos o Pão-por-Deus e mais o Dia do Bolinho... para que é isto agora... que a culpa foi dos professores de Inglês... que já substituímos o Menino Jesus pelo Pai Natal  (e até é fino substituir o almoço de domingo pelo "brunch" e ninguém se queixa!) e mais não sei o quê...

Ora se até já fomos levados a aceitar o músico Bob Dylan como o vencedor do Nobel da Literatura, por que diabo não podemos aceitar o Hallowe'en como (mais) uma festa (quase) nossa?!

Vejam se não é bonita esta festa.





E se vos aparecesse uma bruxinha destas bem atrevida que encontrei à solta no facebook, não ficavam convencidos?



Bom Dia das Bruxas!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dia da Papoila

Os países de língua inglesa têm destas coisas: uma delas é continuar a render homenagem aos milhares de soldados que perderam a vida lutando pela liberdade nas duas guerras mundiais.

Assim, nos primeiros dias de Novembro, milhares de voluntários saem para as ruas a vender papoilas de papel que simbolicamente são usadas nas lapelas dos cidadãos britânicos, americanos e canadianos.

Todos os anos, milhões de pequenas papoilas de papel são vendidas por voluntários para custear a assistência a milhares de antigos e actuais militares. Esses voluntários saem para as ruas nas semanas que antecedem o Dia da Memória, a 11 de Novembro, quando são recordados os que combateram nas duas guerras mundiais e também os que perderam a vida nos recentes conflitos das Malvinas, Iraque e Afeganistão.

A primeira homenagem aos militares mortos no campo de batalha foi celebrada em 1919, um ano depois do armistício – celebrado à “11ª hora do 11º dia do 11º mês” – que pôs fim a quatro anos da mais devastadora guerra que o Velho Continente assistira até então, com milhões de mortos e centenas de milhares de estropiados. O símbolo da papoila nasceu a partir de um poema escrito por um médico soldado canadiano nos campos da Flandres e que começava assim: «Nos campos da Flandres crescem papoilas/entre as cruzes que, fila a fila, marcam o nosso lugar (…)»

A minha querida amiga canadiana que viveu cá em Leiria e a quem ensinei (algum) Português enviou-me este postal lindíssimo






onde escreveu assim:



Porque não poderemos nós, portugueses, usar também a papoila para lembrar e homenagear os milhares de jovens que morreram e ficaram para sempre afetados na sangrenta e injusta (não o são todas?) Guerra Colonial?




terça-feira, 17 de março de 2015

Tome qualquer coisa verde

É tradição dos países de língua inglesa celebrar o Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda. As pessoas celebram o trevo da sorte e vêm para as ruas vestidas de verde. A minha amiga SK, canadiana, enviou-me um mail dizendo "Have something green!"

E é esse desejo que vos deixo hoje aqui: «Tomem algo verde!» como por exemplo:








Comam algo verde!









E, já agora, uma provocaçãozinha: 

Viva o Sporting!!!!


segunda-feira, 17 de março de 2014

Boa sorte!!

Eu bem sei que não pertence à nossa tradição nem à nossa cultura celebrar St. Patrick's Day. Isso é lá mais para a Irlanda e para os países de língua inglesa, mas como tem por símbolo o trevo de quatro folhas que traz sorte e nós andamos tão necessitados dela, aqui ficam os meus mais sinceros votos de BOA SORTE!








segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Dia da Lembrança



À 11ª hora do 11º dia do 11º mês de 1918, a paz voltou à frente ocidental. O Armistício assinalava o fim da I Grande Guerra. De então para cá, os países de língua inglesa celebram o dia 11 de Novembro como o Remembrance Day lembrando-se dos mortos caídos em combate nas duas Guerras Mundiais, usando uma papoila de feltro na lapela.

Tudo começou com o poema In Flanders Fields escrito pelo major canadiano John McCrae, no qual evocava os campos de batalha da frente ocidental.


In Flanders Fields
In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.

 by John McCrae, May 1915


Esta é a história de como a papoila vermelha campestre passou a ser o símbolo da Lembrança reconhecido internacionalmente.

Associada às papoilas que floriram na primavera de 1915 nos campos de batalha da Bélgica e da França, esta flor vermelho vivo tornou-se sinónimo da grande perda de vidas na guerra.



A forma como a papoila vermelha da Flandres se tornou o símbolo moderno da Lembrança foi inspiração de uma mulher americana, a Senhora Moina Michael que trabalhava na organização YMCA Overseas War Secretaries em Nova York onde tomou conhecimento do poema escrito por John McCrae. Nesse momento ela prometeu “guardar a lembrança” e fez votos de usar sempre uma papoila vermelha como sinal da lembrança. Passaria a ser um emblema para “guaradar a lembrança daqueles que morreram”.


domingo, 25 de agosto de 2013

Sereias


Encontrei esta imagem extraordinária na página do Vintage Point no facebook. Podia ter-me lembrado do episódio de Ulisses e do canto das sereias na Odisseia mas, muito pouco culturalmente, lembrei-me antes de uma anedota que a minha amiga Telma me contou no nosso primeiro ano de faculdade e que achei o máximo. De referir que somos - ou direi «fomos» - de Germânicas...

«Dois amigos ingleses estavam sossegadamente a pescar à linha no sereno Mar do Norte. 

De cada vez que um conseguia que um peixe mordesse o isco, fleumaticamente o desenganchava, analisava-o friamente de alto a baixo e atirava-o para o respetivo cesto.

Ora a certa altura, um deles sente um grande esticão na linha, esforça-se por puxá-la para fora e confronta-se com uma bela e esbelta sereia.

Olha-a de alto a baixo e fleumaticamente desengancha-a do anzol e devolve-a ao mar. 

O amigo, visivelmente escandalizado, pergunta-lhe:

- Why?!

Ao que o sortudo amigo responde com um certo ar de enfado:

- Where?!


Boa semana!

domingo, 11 de agosto de 2013

Que calor!

Bom, amigos, tem feito cá um calor!!!


Fiquem bem! Boa semana!


sábado, 22 de dezembro de 2012

Solstício de Inverno

Não sei se foi para se proteger da possibilidade do mundo acabar ou se foi para se preparar para a noite mais longa do ano, mas o meu gato resolveu abaluartar-se na ... máquina de secar!




Mas há maneiras mais divertidas de receber a nova estação celebrando o solstício de Inverno...










Gozem o solstício e ... aproveitem a noite mais longa do ano!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Aniversário real

Nasceu no mesmo ano que eu por isso sei.  Carlos de Inglaterra, o eterno Príncipe de Gales, porque a sua Mãe, a Rainha Isabel II, está apostada em ultrapassar o tempo de reinado da sua (tris)avó Vitória, faz anos hoje.  64. (O que ele já deve ter assobiado o "When I'm sixty-four" dos Beatles...)

Como é do protocolo, houve jantar de família no Palácio de Buckingham e os convivas apresentaram-se com toda a pompa e circunstância vestidos assim.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Halloween

Já não é novidade que adotámos como nosso o Halloween, Dia das Bruxas, mas este ano a sua celebração cá em Portugal teve início mais cedo. Hoje começou a festa do Dia das Bruxas (e dos Bruxos) no Parlamento!



E diz quem lá esteve que até apareceu a Família Addams para aterrorizar ainda mais os presentes (sim porque os ausentes, todos nós, já andam aterrados de mais...)



domingo, 12 de agosto de 2012

Imagine

Encerram-se hoje os Jogos Olímpicos de Londres e, uma vez mais, os ingleses voltam a não deixar os créditos por mãos alheias: na sessão de encerramento num imenso misto de alegria, movimento, cor e som, voltam a celebrar os seus mitos, a sua cultura, a sua personalidade como povo culto, moderno e fazedor.

Desde o célebre To be or not to be até ao desfile dos seus emblemáticos Rolls-Royce tendo sempre como pano de fundo a sua bela bandeira, destaco aqui a encantadora homenagem ao mítico John Lennon, eterno crente na humanidade, com o seu ecológico e poético Imagine.





Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one.

Boa semana!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os relvados ingleses

(St James's Park)
Ando a dizer isto há anos em relação ao estado e à evolução da educação no nosso país. Da educação e não só. Quem quer à viva força comparar o estado social, cultural, educacional do nosso país com o dos países ditos civilizados, especialmente com os do norte da Europa, com o único objetivo de nos achincalhar e aos governos que se têm seguido alternadamente desde a instauração da democracia, só mostra que, de facto, não deve muito è inteligência ou que não tem feito as leituras que devia. É que, quando saímos ainda não há quarenta anos do estado de letargia, de submissão, de medo e de ignorância para começarmos a dar os primeiros passos na vida democrática, tateando, tropeçando, esses outros países já nos levavam pelo menos cem anos de avanço. A todos os níveis.

Esta é uma daquelas evidências que saltam à vista, nem é preciso ser muito esperto. Só que nós gostamos mesmo é de dizer mal de nós próprios e do país e pronto! (Bem razão tem o Sérgio Godinho em cantar: “Só neste país, só neste país é que se diz só neste país!”)

Agora pensem como fiquei realizada ao ler uma metáfora tão simples como esta com que um dos meus cronistas preferidos, o Ferreira Fernandes do DN, terminou a sua crónica de ontem sobre a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres e que diz assim: «Já a Rainha Isabel aceitar entrar, ela própria, num diálogo – “Boa-noite, Mr Bond!” – deixar a sugestão de que se atira de para-quedas com Daniel “Bond” Craig para o Estádio Olímpico e aparecer na tribuna em tempo real, com o mesmo vestido e a cara de enfado habitual, só se explica pela mesma razão do brilho dos relvados ingleses. Basta cortar e regar. Só? Sim, isso e fazê-lo durante umas centenas de anos.» 

É isso que eu ando a dizer há anos em relação ao nosso dito "atraso estrutural", mas nunca com esta simplicidade: é que não basta “cortar e regar os relvados” para eles terem aquele brilho. É preciso, mesmo, fazê-lo há umas centenas de anos. 


(St James's Park)

sábado, 28 de julho de 2012

Os Jogos Olímpicos



Pertenço àquela minoria que não liga muito, para não dizer nada, aos Jogos Olímpicos. Como não ligo a outras competições sejam mundiais, europeias ou nacionais. Sou assim, que se há-de fazer? Nunca gostei de jogos, nem de desporto, suponho que porque não entendo nem aceito a competição. 

Esta minha estranha forma de ser no que toca a estas coisas do desporto e dos jogos torna-se ainda mais estapafúrdia se disser que o meu núcleo familiar – marido e filhas – bem como toda a minha família próxima – mas nunca o meu pai – foi sempre e desde sempre praticante e defensora das mais variadas atividades desportivas, que eu não nego, naturalmente!

Para mim, programas intermináveis à procura de um “eleito”, seja individual, seja por equipas são sempre uma enorme “seca”. Que é o caso dos mundiais ou europeus de futebol – bah! – ou seja de que modalidade for! E isto inclui campeonatos de dança, de música, já para não falar dos impossíveis programas tipo ídolos – portugueses ou não! 

Por isso também nunca me entusiasmei demasiado com os emblemáticos, mediáticos e porque não dizer mesmo ostensivos, excessivos, exibicionistas espetáculos de abertura dos Jogos Olímpicos. Lembro-me vagamente da sessão de abertura dos jogos de Moscovo em 1980 que pôs o público nas bancadas a representar o ursinho Misha a deitar uma lágrima, o que à época foi uma coisa maravilhosa e da dos Jogos de Los Angeles em 1984 por ter tido como pano de fundo a história da maravilhosa música americana anos 30/40/50 que eu adoro (e o feito quase épico do nosso Carlos Lopes) e pouco mais.




Os últimos, que se realizaram em Pequim, em nada me atraíram, aliás como outros realizados em países orientais – que me desculpe o amigo Cambeta – com toda aquela perfeição conseguida sabe-se lá a que custo! As atuais culturas orientais, atuais, repito, parece quererem provar ao ocidente a sua superioridade e tentam fazê-lo e fazem-no a todo o custo pretendendo atingir a perfeição, pretendendo encantar-nos com o espetáculo dessa perfeição que eles inventaram.

Daí ter, de facto, gostado da sessão de abertura a que assistimos ontem. Sou suspeita, muito suspeita mesmo, dado o gosto que mantenho desde sempre pela cultura inglesa, pela sua história, pela sua poesia, pela sua música, mas especialmente pela sua força, traço visceral de um povo. São arrogantes? São, sim senhor! São “conceited”? São, sim senhor! Pensam-se acima e diferentes de todos os outros? Pensam-se, sim senhor! Mas são capazes de se superar de houver necessidade disso. Só pela força do trabalho, do muito trabalho conseguiram largar os campos e vir para as cidades fazendo uma revolução industrial como nenhum outro país antes fizera, não deixando de lado a revolução agrícola, a revolução social, a revolução cultural. E foi essa força que eles tiram sempre dos seus músculos e dos seus cérebros, sempre suportada pelos seus mitos e pelos seus heróis que nunca abandonam que vimos ontem na sessão de abertura destes 30ºs Jogos da era moderna. A força com que batiam nos tambores foi a força com que no século XIX bateram o ferro e o transformaram em aço pelo fogo – sinais sempre presentes no espetáculo; mas uma força temperada pelo toque de classe e o bom gosto do seu humor, da sua literatura, da sua música, da sua história – que veneram.

O ponto forte do espetáculo – para mim, claro! – foi mesmo a breve, mas excelente e humorada representação da Rainha, finíssima e austera como sempre, acompanhada pelo seu grande protetor Mr Bond, o eterno agente britânico ao serviço de Sua Majestade e com licença para matar. E a seriedade e a finura esse quadro com que foi feito.

Inglaterra no seu melhor!

(Poderão, se assim o entenderem, ter uma outra perspetiva da sessão de abertura dos Jogos de Londres, quiçá bem mais estapafúrdia, aqui.)


sábado, 17 de março de 2012

Dia de S. Patrício


A minha amiga canadiana Susie a quem ando a ensinar português (o que ela sofre com os nossos catorze tempos verbais e com as dezenas de verbos irregulares em que a nossa bela língua se enrola!) deseja-me sempre um Bom Dia de São Patrício que, de facto, não é uma tradição das nossas.  Já no ano passado, no dia 17 de Março aqui escrevi sobre esse dia tão bem celebrado na Irlanda pelo que não me vou repetir. 

Deixo apenas algumas imagens que retirei da net e que mostram bem como se celebra lá fora este dia que, em alguns países de tradição inglesa, até é feriado. Na Irlanda, claro, é feriado e hoje, apesar da austeridade, eles que não são tão «bons alunos» como nós, foi assim:



Desfilaram assim


E até a realeza adere...


E é que nem os animais de estimação escapam ao trevo e à onda verde!




A minha amiga Susie disse-me que dava sorte comer ou beber coisas verdes no dia de São Patrício. Portanto se hoje não comeram ervilhas, alface, agriões ou couves, ainda estão a tempo de beber umas cervejas verdes...

 Cheers!!!




Ou mesmo um chazinho... verde se vê!!