Repreendida (e bem) pelo meu amigo e seguidor de Sintra, o Gato Preto, por ter exposto aqui os parque de Londres antes de falar dos parques da minha adolescência, dos parques de Sintra, vou, de alguma forma, emendar a mão, copiando para aqui algumas fotos (recolhidas na net) daqueles frondosos parques que em nada, mas mesmo em nada, ficam atrás dos que expus ontem, muito até pelo contrário.
E quantos de nós conhecem os de Londres e desconhecem os de Sintra? O roteiro que deixo aqui é o da minha juventude: o parque da Liberdade, outrora chamado Dr. Oliveira Salazar, que para mim é o mais belo de todos porque era o meu parque de todos os dias: lá estudei horas a fio, lá namorei e passeei, lá assisti a espectáculos de bailado maravilhosos e até a treinos de hockey-em-patins dos meus colegas de escola e a desafios dos craques dos anos 60.
Depois vem o Parque das Merendas, lá bem perto da casa onde morei, passado o chamado Largo do Vítor e onde íamos muitas vezes ter com as amigas que lá viviam e ao musgo para fazermos o presépio de Natal.
Grupos de rapazes e raparigas, no primeiro dia das férias de Natal, munidos de cestos e de facas pela estrada da Pena, Fonte dos Amores, Monserrate naquele misto de névoa, de mistério e de frio que só há em Sintra, para trazermos enormes postas de musgo verde para o presépio.
(Fonte dos Amores)
Por fim, os parques da Pena e de Monserrate – belíssimos, num matizado de mil verdes que nem nos quadros a ponto de cruz... Estes mais para turista visitar.
(Parque da Pena)
(Parque da Pena - águas da chuva)
(Fetos no Parque da Pena)
(Palácio de Monserrate)
(Parque de Monserrate)
(Parque de Monserrate)
Vale bem a visita, não vale?
Sintra, a sempre bela Sintra!
ResponderEliminarConheço bem estes parques mas os de Londres not yet... :-))
Abraço
Eu posso lá ir contigo.... if you want...
ResponderEliminarAgora venham cá com histórias!
ResponderEliminarAlguma vez há terra mais linda do que esta?
Coitadinha, tem todos os dias gente incompetente a fazer-lhe mal, há muitos anos, não é de hoje nem de ontem.
Antigamente era porque não havia dinheiro, mas como havia muita fome, haviam muitos trabalhadores rurais, a trabalhar quase de graça nos parques e jardins, tanto das Matas Nacionais como nos Jardins e Parques camarários, e estavam bem cuidados. Depois veio o pós Estado Novo, que fez tábua rasa de tudo o que até então estava feito, estivesse bem ou mal feito.
Quem me conhece sabe que sou 100% pró 25 de Abril, mas sempre fui contra estragar, partir, bota-abaixo! Emendar o que está mal, aproveitar o que está bem é o meu lema.
As coisas agora já estão mais ou menos encaminhadas, mas deixou-se ir tudo quase à ruína para depois virem orçamentos astronómicos para colocar como estava. Manter teria sido mais económico.
Os ingleses têm muito a ver com o que de bom existe em Sintra, porque sempre houveram cá ingleses endinheirados, que trouxeram o bom gosto e tradições das suas terras, e a realeza também se estabeleceu cá, e não havia nobreza que não comprasse quinta em Sintra, o Parque da Liberdade era parte da Quinta dos Condes de Valença.
O Visconde de Monserrate era Inglês, há muita influência de outras culturas, com o Rei D. Fernando II à cabeça que era austríaco e:
-"Sempre gostara muito de Sintra! Logo ao entrar, os arvoredos escuros e murmurosos do Ramalhão lhe davam uma melancolia feliz!"
Eça de Queiroz in "O Primo Basílio"
Miau e muitos Ron Ron's!...
Muito obrigada, amigo Gato Preto, pelos teus "miaus" sempre a ensinarem-nos mais qualquer coisa acerca da tua/nossa linda terra! Sobre a reconstrução de Sintra, visita o blog "Sintra do Avesso" que está sempre a dar na cabeça do presidente da Câmara e o "Rio das Maçãs" que também é bom e tem fotografias muito bonitas. Eu "vou lá" muitas vezes para saber da "nossa" terra.
ResponderEliminarBeijinhos.
Que lindíssimas fotos! Claro que o sitio é tão bonito que se presta a ser fotografado :) e é impossível não sentirmos os ecos de um mistério na estrada de sinta quando por lá passamos ;)
ResponderEliminarAproveito para desejar os parabéns pelo espaço extremamente agradável que tem aqui, e que passarei a frequentar com detença.