segunda-feira, 12 de julho de 2010

Arriba España!



A selecção espanhola sagrou-se ontem campeã mundial de futebol. Segundo dizem cá em casa foi um troféu muito bem merecido porque fizeram um percurso muito bom.

Os espanhóis não cabem em si de contentes até porque é a primeira vez que Espanha é campeã do mundo em futebol. Vê-se nas televisões, todos nas ruas de Madrid a receberem os seus heróis aos pulos e aos gritos, com uma alegria desmedida.

Ei-los aqui, os heróis:
  
                                     

Eu, por mim, estou duplamente feliz! Primeiro porque a Taça do Mundo veio para a Península, aqui bem perto de nós. Já que não conseguimos nós semelhante feito, por razões várias... ao menos que sejam os nossos vizinhos a consegui-lo. E, por outro lado, estou muito feliz porque não mais vamos ouvir o irritante grito das vuvuzelas! Que será muito belo no contexto da selva, no ambiente quente e quase adormecido da estepe, mas não saído da varanda do 2º andar do vizinho da frente, vindo do meio do nada... E muito menos aquele vespeiro ensurdecedor que se sobrepunha a todos os barulhos característicos dos jogos de futebol e que deveria pôr loucos os que se deslocaram  lá para assistirem!


8 comentários:

  1. Eu não acredito, Carolzinha!
    Tu levaste o computador para férias?!
    Se a Ritinha descobre não te perdoa...
    Afinal quem é que te dá amigáveis marradinhas?
    E claro!
    Arriba España!
    Os nossos vizinhos que venham cá despejar parte da sua euforia e deixar bastantes euros, é do que nós precisamos!

    Abraço

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  2. Tens razão! Se a Ritinha descobre não me perdoa! Dependências, que se há-de fazer?
    Beijinhos.

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  3. E Viva o Iberismo!
    Afinal só perdemos com os campeões...
    Boas férias!

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  4. fazendo uma analise crua a este Torneio... o único jogo que a nossa Selecção perdeu foi somente com a campeã do Mundo :)

    mas a vuvuzela parece-me que fica para sempre...o que vale é esta época somente vai dar Norte...fica longe

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  5. Assim é que é!
    Doente do computador leva-o para todo o lado. Não é nada que eu também já não tenha feito.
    Mas vamos lá ao tema, já ontem tinha pensado em ti e estava a ver que não saía isto em cena!
    Ontem estive até quase à uma hora da manhã a ver, alternadamente com outras coisas, de que massa se fazem os verdadeiros campeões!
    Aqueles homens sagraram-se campeões na África do Sul, depois de um jogo de 2 horas intensas, deram largas à sua alegria no estádio, acarinharam e agradeceram aos seus simpatizantes (de perto), brindando-os com várias voltas ao campo e, dirigindo-se perto deles, deram entrevistas foram de uma disponibilidade sem limites. Cumpriram todo o protocolo da FIFA, que não é pequeno, apanharam de imediato o avião e voaram para Madrid, vindo todo o caminho em festa, porque havia aqueles que queriam dormir, mas eram constantemente acordados pelo Sérgio Ramos e pelo “Pepe” Reina, defesa direito, e terceiro guarda-redes respectivamente, que não pararam um minuto. Depois de chegados à Capital espanhola, por ali andaram a cumprir, todo o pesado protocolo, Palácios, Real e do Governo, mais volta à cidade em autocarro aberto pelas ruas de Madrid, três horas ou mais, vindo acabar, já passava das 23 horas locais, para estar num palco, com os muitos milhares de adeptos que os esperavam nos jardins do Palácio Real, sempre bem-dispostos, aos saltos, disponíveis, e sobretudo de uma humildade, que só é filha de uma grande postura desportiva. O saber respeitar todos aqueles que ficaram no país em delírio pelos seus feitos desportivos, tão longe de suas casas. Era quase uma da manhã (local) ainda aquelas alminhas, ali estavam aos pulos. Havia atletas Bascos, Catalães (a maioria), Valencianos e Madrilenos, ninguém saiu dali só porque tinha que apanhar o avião para casa, a equipa esteve sempre coesa, até nas celebrações.
    Tudo isto fez-me pensar, que nós que não ganhamos nada, honra seja feita aos nossos antigos hoquistas amadores, que ganhavam tudo e mais alguma coisa, (que saudades meu Deus), o nosso Carlos Lopes, a nossa Rosa Mota, e agora o Nelson Évora e outros (poucos). Ah não esquecer os nossos LOBOS do Rugby, que foram campeões Europeus de Seven’s esta semana. Mas dizia eu, que se fossem as nossas “vedetas” da bola a ganhar uma coisa parecida com esta, já não digo igual, quem é que os aguentava?
    Então ele nem acenar aos pobres emigrantes na África do Sul que faziam milhares de quilómetros, só para os irem ver, mesmo que fosse de longe. Esperavam por vezes mais de seis horas junto ao hotel, à espera de um aceno que fosse. Eles nem isso lhes faziam, passavam pelas pessoas e faziam um “trombone” que até metia medo. Temos muito que aprender para chegar a campeões, que esta lição de humildade, seja entendível naquelas cabeças, e, traga proveitos futuros, tanto para atletas como para dirigentes e treinadores.
    Fiquei lixado de os espanhóis nos terem ganho, sobretudo com um golo irregular, mas isto é como a história do fulano que está sempre a rezar para que lhe saia a sorte grande, até que Deus um dia lhe diz; - que para fazer o milagre ele tem que ajudar, ao menos que compre a cautela! Como se poderá ganhar a alguém passando o jogo todo metido na defesa? O Queiroz pensou que era o Mourinho, que limpou o Barcelona a jogar à defesa, mas isso foi só em casa do Barça, porque em Milão deu-lhe 3 a 1! Daí para a frente, fui sempre espanhol, e olé!...
    Gostei imenso que fossem os espanhóis a ganhar, não foi a mesma coisa que sermos nós, mas quase. Adoro Espanha, quando posso, estou lá metido, ainda bem que eles estão felizes, vamos ver se eles saem da crise e, vêm cá largar os Euros que tanta falta nos fazem.
    Como diz o “paso doble”, (que ainda ontem foi cantado pelo já velhote que o protagonizou):
    - E VIVA A ESPAÑA!

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  6. Um bocadinho de História:
    -Este blogue é um local de reunião de professores, (grande parte, eu sou dos outros), logo a maioria já sabe isto, mas os menos letrados como eu, talvez gostem de saber que Portugal é que deu o nome à Espanha depois de 1640.
    E esta hein?

    Etimologia

    O nome Espanha só começou a ser utilizado para designar o país depois da Restauração Portuguesa de 1640. Até aí o termo não se aplicava ao país Leão e Castela, mas sim a toda a península. Esta designação deriva de Hispania, nome com o qual os romanos designavam geograficamente a Península Ibérica, nome que por sua vez provém do nome Ibéria. Fato do termo Hispania não ter uma raiz latina resultou na formulação de diversas teorias sobre a sua origem, algumas controversas. A opção mais aceitada seria a de que o nome Hispania provém do fenício i-spn-ea.[4] Os romanos tomaram essa denominação dos vencidos cartaginenses, interpretando o prefixo i como costa, ilha ou terra, e o sufixo ea com o significado de região. O lexema spn foi traduzido como Coelhos (na realidade Dassies, animais comuns no norte da África). Os romanos, por tanto, deram ao nome Hispania o significado de terra de coelhos abundantes.
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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  7. Bolas, querido Gato Preto! Futebol é contigo, bem sei. Mas dar-nos uma lição de história... também é bom. Por acaso não sabia, não senhor!
    Obrigada pelos teus comentários.
    Francisco, então este ano é para o Norte? Ai, o meu amigo Silva Rocha que não te oiça, que é todo benfiquista e é capaz de ficar zangado... Ele até já pôs a neta, a pequenina Inês, como sócia do Benfica, imagina!...

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