Realizou-se no Centro de Congressos de Lisboa, na semana passada, a quarta edição do Encontro com a Ciência e a Tecnologia, promovida pelo Conselho dos Laboratórios Associados, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo Ciência Viva.
Este evento, só por si, não teria para mim tanta importância de modo a trazê-lo aqui, não fora o facto de o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, ter apresentado, na cerimónia de abertura, uma série de números interessantes e que passo a referir:
· em 1987, as estatísticas da OCDE diziam que Portugal tinha apenas uma média de 1,5 investigadores por cada mil activos;
· hoje, 23 anos depois, esta fracção subiu para 7,2 por cada mil activos e é já superior à média europeia;
· Portugal tem actualmente cerca de quarenta mil investigadores que trabalham a tempo inteiro em diferentes áreas do conhecimento, dos quais 43% são mulheres, a maior percentagem dos países da OCDE.
Como explicarão os críticos do sistema de ensino e os inventores da triste expressão “eduquês” sempre prontos a denegrirem o que em termos de educação se tem feito nos últimos vinte/trinta anos, como explicarão esses e outros velhos do Restelo esta evolução, este aumento no número de estudiosos no nosso país, cuja notícia quase passa despercebida numa revista de Domingo de um jornal diário?
"Como explicarão os críticos do sistema de ensino e os inventores da triste expressão “eduquês” sempre prontos a denegrirem o que em termos de educação se tem feito nos últimos vinte/trinta anos,"
ResponderEliminarAs pessoas nem comentaram. Criticar é facil, criticar e nao fazer nada .
essa noticia é boa e passa assim, despercebida, porque? poucos se interessam!