O olival cá de casa é quase um conjunto vazio. É composto por uma única oliveira que nasceu ali atrás no quintal transportada, há uns anos, ainda em embrião, numa terra vinda do pinhal para um canteiro descarnado.
De há uns três ou quatro anos para cá, a boa da oliveira começou a dar azeitonas que não chegariam ao quarteirão completo e que caíam com o vento e com a chuva. Mas este ano, não se sabe por que divina razão, encheu-se de azeitonas verdes que foram engrossando e tornando-se pretas. E nem queiram saber a excitação que foi cá em casa – não minha, que detesto azeitonas e, ainda por cima, citadina como sou, não dou grande importância a estas explosões mais campestres.
Foram semanas a falar na apanha da azeitona e, esta semana, deu-se: o avô e a neta dedicaram-se com todo o afã à azáfama da apanha das ditas! E não é que ainda se apanharam mais de vinte quilos dos negros frutos?!
Ora vejam:
De há uns três ou quatro anos para cá, a boa da oliveira começou a dar azeitonas que não chegariam ao quarteirão completo e que caíam com o vento e com a chuva. Mas este ano, não se sabe por que divina razão, encheu-se de azeitonas verdes que foram engrossando e tornando-se pretas. E nem queiram saber a excitação que foi cá em casa – não minha, que detesto azeitonas e, ainda por cima, citadina como sou, não dou grande importância a estas explosões mais campestres.
Foram semanas a falar na apanha da azeitona e, esta semana, deu-se: o avô e a neta dedicaram-se com todo o afã à azáfama da apanha das ditas! E não é que ainda se apanharam mais de vinte quilos dos negros frutos?!
Ora vejam:
(o avô e a neta)
( a neta)
(a avó deu uma ajudinha, pouca...)
(o avô empenhou-se muito...)
(...era às mãos-cheias!)
(e depois foi às alguidaradas...)
(Vejam a satisfação da neta!)
Lembram-se os meus amigos menos jovens daquela adivinha do nosso livro da 2ª ou da 3ª classe que era assim:
Verde foi meu nascimento
E de luto me vesti.
Para dar a luz ao mundo
Mil tormentos padeci.
Carol, e que jeitosa é. A nossa este ano está atrasada e não "engordou".
ResponderEliminarPelos vistos deu um dia bem passado entre o avô e a neta; agora é só temperá-la :)
A minha este ano é pouca por isso quase não vou ter azeite.
ResponderEliminarComo não sou citadina gosto de ir dar uma ajuda aos homens, no olival, e trago a que apanho para ser preparada em casa e ser posta na mesa, acompanhando vários tipos de pratos.
Gosto muito de azeitonas!
O avô e a neta têm muito jeito! :-))
Com tamanha produção eu, que também puxo mais para a cidade,aproveito para fazer uma encomendita... É que a avaliar pelo afinco do avô e pelo ar de satisfação da neta, estas azeitonas devem ser deliciosas...
ResponderEliminarAh, já me esquecia... Para mim podem vir já retalhadas e temperadas, s.f.f.
Obrigadinha e boa continuação. como se diz agora...
Beijocas,especiais para a Elisinha da Mª João
Neste sítio onde vivo, antigo casal do meu avô, havia também algumas oliveiras, hoje restam apenas as lembranças...
ResponderEliminarMas olha que não é preciso retalhá-las e ficam boas na mesma!
ResponderEliminarSe quiseres a receita é só dizer... :-))
Que felicidade!
ResponderEliminarDá Deus nozes a quem não tem dentes, adoro azeitonas, e os meus triglicéridos também!...
Pois o meu quintal só dá folhas caducas das árvores do quintal do vizinho, ele produz o lixo e eu apanho!
Não, não se procedeu ao retalhar porque dava muito trabalho! A Rosa dos Ventos é que sabe, mas foram remolhadas com sal e limão e guardadas em pequenas talhas (de plástico! Já não há das de barro, pelo menos cá em casa) e agora o avô tem a obrigação de lhes mudar a água todos os dias (antes ele do que eu....) Depois posso oferecer umas malguinhas se ficarem boas...
ResponderEliminarMuito obrigada pelas vossas palavras!
A minha amiga Ritinha, a quem agradeço muito, mandou-me um mail sobre este texto que dizia assim:
"É sempre com muito agrado que leio a tua escrita no "blog". Juntando as peças dava um livro bem interessante.
Quanto à apanha da azeitona, (dadas as minhas raízes aldeãs), achei o máximo! E, é claro que adorei ver a Elisinha toda empenhada e feliz."
Exactamente!
ResponderEliminarRetalhá-las além de dar trabalho, suja as mãos... :-))
Ainda as tenho do ano passado e estão óptimas!
A apanha da azeitona dá sempre muito trabalho mas o que eu gosto de azeitonas, menina!
ResponderEliminarCá em casa não se passa sem uma sacada delas. Como com tudo e com pão. Claro que tenho que dosear pois faz bem ao colesterol se não se abusar na dose diária. Aliás, tal como as nozes.
Agora o que adorei mesmo foi ver a tua neta ajudar neta importante tarefa. Ela é linda.
Beijosssss
Que inveja! Estou a ver que tenho de mudar as oliveiras do Douro para o Lis...
ResponderEliminarAs azeitonas são tão pequeninas (e estão tão longe) que só os passarinhos as podem "tragar"!
Mas ainda se arranjam algumas retalhadas para a troca, pode ser?
Obrigada, Tite! E... cuidado, nada de abusar das azeitonas....
ResponderEliminarClaro, Corvinho, que se arranjam umas azeitonas para a troca... Que saudade transparecem do teu Douro querido! E que lindo é!
Beijinhos