A Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação – vulgo DGRHE – saiu-se com mais uma daquelas orientações que põe logo as escolas a tremer, alertando para possíveis erros nas progressões na carreira de alguns professores realizados nos últimos anos, ao abrigo das duas últimas versões do Estatuto da Carreira Docente, de 2007 e de 2009 e, não contentes com isto, intimava os directores a promoverem, “com a maior brevidade possível”, a devolução das verbas pagas em excesso, sob pena de serem responsabilizados por estas.
São tão engraçados estes “nossos” superiores hierárquicos! No espaço de dois anos lançam dois Estatutos da Carreira Docente diferentes seguidos de toda a parafernália de diplomas e normativos deles decorrentes sem darem tempo às escolas de absorverem as novas determinações e, mais importante ainda, sem promoverem reuniões formativas sobre as mesmas.
As escolas, que não têm advogados nem economistas ao seu serviço, têm sempre imensas dúvidas na interpretação das leis que são, elas próprias confusa, ambíguas e remissivas e sobre estas questões de progressão e outras que implicam dispêndio de verbas. Pedem-se constantes esclarecimentos às ressequidas DRE que raramente têm resposta ou, quando as têm vêm em forma de pareceres e são tão ambíguas e de tão difícil interpretação quanto as leis – entenda-se isto a partir da minha experiência com o senhor advogado e chefe de divisão da DREC – e depois têm o topete de atirar com o odioso das questões para cima das escolas – e agora que (re)inventaram os directores que vão ser “pau para toda a obra” ameaçam-nos com as responsabilidades e, ainda por cima, retroactivamente!
De cada vez que há um novo concurso de professores ou qualquer outro procedimento administrativo para o qual seja criada uma nova aplicação informática, logo a DGRHE promove reuniões com as direcções das escolas para lhes passar o rotineiro “powerpoint” com todos os passinhos de acesso à dita aplicação para que tudo funcione bem aos olhos do público – na avaliação dos professores foi o que fizeram, aliás, foi a única coisa que fizeram! Mas quando se trata de explicar e de aferir procedimentos determinantes como são vencimentos, a avaliação do pessoal ou critérios e orientações pedagógicas, de imediato apelam para a dita autonomia das escolas...
Que conveniente!
São tão engraçados estes “nossos” superiores hierárquicos! No espaço de dois anos lançam dois Estatutos da Carreira Docente diferentes seguidos de toda a parafernália de diplomas e normativos deles decorrentes sem darem tempo às escolas de absorverem as novas determinações e, mais importante ainda, sem promoverem reuniões formativas sobre as mesmas.
As escolas, que não têm advogados nem economistas ao seu serviço, têm sempre imensas dúvidas na interpretação das leis que são, elas próprias confusa, ambíguas e remissivas e sobre estas questões de progressão e outras que implicam dispêndio de verbas. Pedem-se constantes esclarecimentos às ressequidas DRE que raramente têm resposta ou, quando as têm vêm em forma de pareceres e são tão ambíguas e de tão difícil interpretação quanto as leis – entenda-se isto a partir da minha experiência com o senhor advogado e chefe de divisão da DREC – e depois têm o topete de atirar com o odioso das questões para cima das escolas – e agora que (re)inventaram os directores que vão ser “pau para toda a obra” ameaçam-nos com as responsabilidades e, ainda por cima, retroactivamente!
De cada vez que há um novo concurso de professores ou qualquer outro procedimento administrativo para o qual seja criada uma nova aplicação informática, logo a DGRHE promove reuniões com as direcções das escolas para lhes passar o rotineiro “powerpoint” com todos os passinhos de acesso à dita aplicação para que tudo funcione bem aos olhos do público – na avaliação dos professores foi o que fizeram, aliás, foi a única coisa que fizeram! Mas quando se trata de explicar e de aferir procedimentos determinantes como são vencimentos, a avaliação do pessoal ou critérios e orientações pedagógicas, de imediato apelam para a dita autonomia das escolas...
Que conveniente!
Não há pachorra para os aturar!
ResponderEliminarAbraço
Lamentável, como a maioria das ordens superiores que as escolas tem que seguir...
ResponderEliminarDevolver dinheiro de professor, parece mentira nao?