domingo, 28 de maio de 2017

Para que não esqueça

Passam hoje 91 anos sobre o golpe militar de 28 de Maio de 1926 que abriu as portas a um longo período negro - não foi cinzento, não. Foi bem negro - da nossa História recente: a ditadura salazarista do auto-proclamado Estado Novo. 

Não há como tentar esquecer, como não há como tentar esquecer a sangrenta e repleta de bárbaras atrocidades (passe o pleonasmo) Guerra Colonial. 

Recordemos brevemente os acontecimentos.

Vindo de Braga com as suas tropas








Note-se a "data gloriosa"!...


E o senhor António Ferro, grande promotor das "belezas" do Estado Novo, até encomendou ao António Lopes Ribeiro um filme de propaganda sobre a "maravilha" do 28 de Maio, com canção cantada por Maria Clara - todos artistas do regime e que me desculpe o Dr Júlio Machado Vaz  que tanto considero e aprecio.


Filme "Revolução de Maio" (1937)

(imagens retiradas da net)

16 comentários:

  1. Fazes bem em não esquecer nem deixar que se esqueça, Graça!
    Os eternamente insatisfeitos que se cuidem, pois com tanta reivindicação, sempre a querer mais e mais, um dia poderemos sofrer todos uma reviravolta e irmos ao charco...

    Beijinhos.

    Beijinhos

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  2. A memória tem que ser preservada e não pode ser selectiva.
    Beijinhos, boa semana

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  3. Não se pode esquecer tão funesta data.
    Um abraço

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    1. A História deve ser lembrada - não só os momentos bons.
      Beijinho, Elvira.

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  4. Parabéns por este acto pedagógico, que tanta falta faz!


    Beijo e boa semana, Gracinha


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  5. Não leio todos os jornais. Vejo alguma televisão e passo algum tempo com nas notícias da internet. Não fosse a Graça e a data passava-me ao lado, pois não li nada sobre o 28 de Maio... Bom ter tido esta ideia, para que a memória não esqueça.

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    1. Os jornais só falam do Benfica, amigo Manuel! É uma tristeza.

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  6. "Não foi cinzento, não".
    Cinzenta era a fardeta dos empertigadas que abriram caminho à ditadura negra do Oliveira da Serra. Curiosos os propósitos expressos pelo "governo de salvação nacional" no Jornal da Estremadura que a Graça colocou em primeiro lugar.
    Parabéns pela memória.

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