Chuvoso Maio!
Deste lado oiço
gotejar
sobre as pedras.
Som da cidade ...
Do outro via a
chuva no ar.
Perpendicular,
fina,
Tomava cor,
distinguia-se
contra o fundo
das trepadeiras
do jardim.
No chão, quando
caía,
abria círculos
nas pocinhas
brilhantes,
já formadas?
Há lá coisa mais
linda
que este bater de
água
na outra água?
Um pingo cai
E forma uma
rosa...
um movimento
circular,
que se espraia.
Vem outro pingo
E nasce outra
rosa...
e sempre assim!
Os nossos olhos desconsolados,
sem alegria nem
tristeza,
tranquilamente
vão vendo
formar-se as rosas,
brilhar
e mover-se a
água...
Muito belo, Graça.
ResponderEliminarNão choveu na altura própria...
Beijinhos rosados.
~~~~~~~~~~~~
Obrigada, Majo, por teres gostado.
EliminarBeijinho.
Um olhar lindo e um soberbo poema!!! Bj
ResponderEliminarObrigada, Gracinha por olhares para este meu olhar...
EliminarAchamos que em maio já não chove mas é puro engano. E pingo a pingo, às vezes, a chuva é também um poema.
ResponderEliminarEstamos mal habituados, mas a chuva já está a fazer falta. E os poemas também...
EliminarHá dois dias que estou com aguaceiros muito violentos e os malvados estão a estragar as rosas que este ano estão esplendorosas :(
ResponderEliminarAs rosas são da minha vizinha mas posso usufruir da sua beleza.
bjs
Que pena, não é? As minhas têm-se desfolhado todas com a ventania...
EliminarFarta de chuva estou eu.
ResponderEliminarKis :=}
Por aqui tem chovido pouco. O Abril foi seco e quente, não foi águas mil como de costume. Só que agora parece vir fora de tempo com esta força toda!
EliminarHá muitos anos li a sua obra "Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhuma"
ResponderEliminarTambém eu e não era nada fácil!
Eliminarsupostamente devia era ter chovido em Abril!
ResponderEliminarEste Abril não foi de águas mil...
EliminarBelo momento poético repleto de belezas naturais! Muito significativo!
ResponderEliminarAbraço.
Obrigada, Célia!
EliminarBeijinho.
Inverno tardio em Portugal, poluição brutal em Macau.
ResponderEliminarO Planeta está doido!
Beijinhos, bfds
Pusemo-lo doido, Pedro!!
EliminarAs chuvas de Maio deste ano são abençoadas. Vieram já as rosas sorriem por todo o lado, como as brancas acima expostas, levemente embaladas pelo vento. Que belo dia, Graça, olhar pela vidraça as gotas-rosas da Irene Lisboa a florir lá fora.
ResponderEliminarAté Francisco ficará radiante com este jardim.
Nada melhor, pelo menos para mim.
Bj.
Lindas as suas palavras, Agostinho poeta...
Eliminar"Cai chuva, chora.
ResponderEliminarChora, chora.
Solidão, solidão"
Sabes que em Maio ainda se comem as cerejas ao borralho, Graça.
Beijos.
Bem sei. A minha avó costumava dizer isso. «Em Maio, come a velha as cerejas ao borralho»... mas eu nem ao borralho ainda as comi... :))
EliminarSabendo como sei da tua predilecção pelos bichanos o texto levou-me a pensar que te referias a algum gato de nome Maio; depois percebi que estes "meados" são outros.
ResponderEliminarNão apreciei:
"Os nossos olhos desconsolados,
sem alegria nem tristeza,"
Porque olhos assim lembram-me olhos mortos. Ou simplesmente porque não entendi a poetiza.
Beijos
Credo, Kok!! Que mórbido estás!!!! :))
EliminarBeijinhos
O poema é lindo, mas o GIF das rosas está o máximo (de acordo com o poema) ! :)
ResponderEliminarE é verdade. Os Maios nem sempre são quentes e secos ! :)
Bjs
Mas este nem por isso...
EliminarBeijinho, Rui!
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