Chovia desalmadamente, mas não podia
nem queria deixar de ir à Marinha Grande assistir ao concerto de piano do João
Costa Ferreira, que recentemente foi galardoado com o prémio “Melhor revelação
artística” em Paris (e que, por acaso foi meu aluno ali na “minha” D. Dinis.)
Com apenas 29 anos, detém o
Diplôme Supérieur d’Exécution em piano da Ecole Normale de Musique de Paris e é
mestre em Música e Musicologia pela Sorbonne, sendo professor no Conservatório
Georges Bizet de Paris.
Neste concerto de Ano Novo que realizou
no renovado Teatro Stephens, o João apresentou, pela primeira vez em Portugal,
cinco rapsódias inéditas de José Vianna da Motta descobertas e por si estudadas
e trabalhadas. Para além destas interpretações, presenteou-nos com um Noturno
do pouco conhecido compositor português porque desaparecido aos 21 anos - palavras
do pianista – António Fragoso e ainda a belíssima Sonata ao Luar de Beethoven e
o romântico Noturno nº 9 de Chopin.
Interpretações de elevado nível de
execução, com momentos de enlevo e outros de verdadeiro arrebatamento, sem
pauta, e em que as mãos do pianista quase voavam por cima das teclas mal lhes
tocando. Muito bom. Ou pelo menos eu gostei muito.
Enquanto esperávamos pela hora do
concerto, e apesar das bátegas de água que teimavam em cair furiosamente, ainda
entrámos no edifício da Antiga Fábrica de Resinagem, também ela, tal como o
Teatro Stephens, recentemente restaurada, onde assistimos ao fabrico de algumas
peças de vidro.
A propósito, deixo aqui a imagem de um baixo-relevo da autoria do escultor Luís Fernandes que vi no Teatro Stephens e que ilustra a produção do vidro no tempo do Egito Antigo.
~~~
ResponderEliminarQue delicioso sábado de chuva!
Divertimento de elevado nível
e cumprimentar um aluno que se tornou notável.
Imagino como foi agradável e emocionante...
~~~~~ O 'post' ficou belíssimo, Graça.
~ Beijinhos amigos. ((Um pouquinho invejosos...))
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Obrigada, Majo! És sempre tão simpática!
EliminarBeijinhos
Um excelente post. E acredito, que apesar da chuna um dia memorável.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Foi, de facto, uma tarde muito bem aproveitada, apesar da chuva, Elvira.
EliminarBom fim de semana
A chuva também pode abençoar os dias :)
ResponderEliminarUm beijinho, Graça :)
«Um dia de sol é tão belo como um dia de chuva»... dizia o Caeiro...
EliminarA stôra preenche bem os seus tempos de ócio
ResponderEliminarTenho inveja, porque eu... eu não posso
Faz-se o que se pode...
EliminarMas, enquanto aqui há um evento,
aí há nove...
Venho aqui especialmente para dar os parabéns ao seu ex-aluno, que não conheço, João Costa Ferreira que,Com apenas 29 anos, atingiu um patamar invejável.
ResponderEliminar" Chove...
ResponderEliminarMas isso que importa
se estou aqui abrigado nesta porta" [...] (José Gomes Ferreira).
Um abraço entre artes muito bem ilustrado nesta "reportagem".
Bjs.
«Mas é do destino
Eliminarde quem ama
ouvir um violino
até na lama.»
Gosto muito de José Gomes Ferreira.
Beijinho.
Que orgulho!
ResponderEliminarFico sempre muito feliz quando um português se evidencia pela excelência e fora de Portugal.
Vou ver se há alguma coisa dele no youtube...
bjs
Sinto o mesmo. E os nossos jovens têm dado mostras de que são mesmo bons em todos os campos!
EliminarÉ verdade!
EliminarE curiosamente nas Artes, que por aqui é coisa que ninguém incentiva...
bjs
Gostei muito de ver estas imagens da minha terra, principalmente o meu amigo Alfredo Poeiras a trabalhar na sua belissima arte que é o vidro, seu sim o Teatro foi restaurado e tem apresentado alguns concertos muito interessantes como o do João que eu não imaginava ser teu aluno.
ResponderEliminarSe me tens dito iria dar-te um beijinho
Bom domingo e um beijinho
Ora, Adélia!! O céu desfazia-se em água.... Fica para a próxima.
EliminarBeijinhos virtuias...
:) deve ter sido um belo passeio :) e ainda por cima com música!
ResponderEliminarDe parabéns está o pianista e a professora Graça que, não lhe tendo ensinado a distinguir sustenidos e bemois, contribuiu para isso e muito mais.
ResponderEliminarNão sabia.