Gosto muito de música. Ligeira. Se bem que também me encante muito com Mozart, Schubert, Liszt, Tchaikovsky, Chopin, Brahms, Strauss, Verdi, etc. e tal. Habituei-me com o meu pai, que andava sempre sempre a assobiar pela casa e com os bons tempos da rádio dos meados do maravilhoso século passado.
O meu pai, autodidata em tudo, sei que teve grafonola e uma enorme coleção de discos de 78 rotações - de que se desfez antes de eu nascer, nunca quis dizer-me porquê - daí que conhecesse muito bem a música francesa, americana e sul americana dos ricos anos 40/50.
Os meus pais tinham o rádio sempre aceso - não havia televisão - e, desde cedo, houve gira-discos lá em casa.
Como gosto de ouvir música - as minhas músicas - sozinha e com o som muito alto pelo que nem sempre consigo ter esse prazer. Por isso habituei-me a trautear, nem que seja em surdina, as minhas canções, aquelas muitas que tenho de cor no meu coração e que, muitas vezes me saltam à cabeça sem que nada faça para isso. (Pronto! Não precisam de fazer essa cara! Não sou completamente louca... só um bocadinho...)
Uma manhã destas de verão quase outono com chuva e vento, assomou-se-me à memória uma linda canção de fim de verão e de fim de amores - sempre fui extremamente sensível ao fim dos verão e então ao fim dos amores nem vale a pena falar! - mais exatamente a canção «Au Revoir» do Gilbert Bécaud.
Uma vez mais a "rapaziada" da minha idade deve lembrar-se bem dela e eu vou deixá-la aqui, com letra e tudo para tornar a coisa mais real e mais romântica.
Espero que gostem de a (re)ouvir.
Adieu l'ami
Faut se quitter
Car tout s'arrête
Avec l'été
L'AMI
Les feuilles sont tombées
Sur les routes gelées
L'AMI
Quand on courait
Sur les chemins
Pavés de fête
Mouillés de vin
L'AMI
Nos chansons nous disaient
Que cela durerait la vie
Au revoir, au revoir
Qui sait jamais tout peut recommencer
Au revoir, au revoir
Il faut croire en l'été
L'AMI
L'harmonica chante sans nous
Il chante encore
Nos quat'cents coups
L'AMI
Si un jour il se tait
C'est qu'on aura changé
L'AMI
Estive a ouvir e gostei.
ResponderEliminarum beijinho e um bom Domingo.
Gábi
Não me recordo desta, mas gostei imenso. Há muito que não ouvia Gilbert Bécaud.
ResponderEliminarEt maintenant.... Esta sim, lembro-me.
O meu pai adorava Becaud, era por isso "presença" assídua lá por casa.
ResponderEliminarTraz-me a nostalgia de tempos mais felizes, mas gosto sempre de ouvir e recordar, porque, como diz o gasto cliché, recordar é viver.
:X. D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
Eu
ResponderEliminarNão trauteava essa
O que não quer dizer
Que não me saísse da cabeça
A música faz parte de nós e o ser humano nunca se separará das melodias que um dia nos tocaram.
ResponderEliminarMais tarde surgiram algumas correntes que não se enquadram tanto no gosto pessoal, mas tudo faz parte da vida.
~
ResponderEliminar~ ~ Setembro torna-se cada vez mais nostálgico para mim,
pois é nele faço o meu aniversário...
~ ~ Emocionei-me com esta bela e saudosa recordação.
~ ~ Grata pela lembrança.
~ ~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~ ~
Sem saudosismos. Belos tempos!
ResponderEliminarComo andei com esta e outras muitos anos "às costas", se calhar nunca lhes dei o devido valor, porque são muitas, e tão boas. Tu sabes!
Graça!
ResponderEliminarQue lindo momento... Amo e muito as canções francesas... Tenho várias e também quando amanheço "francesa"... coitados dos meus vizinhos... Valeu!
Abraço.
Pois para mim é sempre um prazer ouvir estas velhas canções francesas. Costumo palmilhar o youtube à sua procura. :)
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ResponderEliminarSó quem passa pela vida com vagar e paixão, pode guardar dela tanta coisa boa!
Um bom resto de domingo!
Lídia
Entendo o encanto, se bem que não seja propriamente a minha "onda"...
ResponderEliminarBeijocas
Obrigada, Lídia....
ResponderEliminarE todos.
Boa semana!
Música bonita (francesa)que se ouvia na rádio nos anos 60. Arrumaram na poeira dos arquivos porquê?
ResponderEliminarMas do que gostei mais foi da frase em letras pequeninas. Continue assim, Graça, porque vai bem.