Sabe quem já experimentou como é
desagradável fazer uma ressonância magnética. A barulheira é de tal ordem que parece
que estão a britar as paredes ali mesmo em cima de nós; depois vem o som de
fortes marteladas por cima da nossa cabeça, tudo isto acompanhado por aquele
som trepidante dos martelos pneumáticos. Tudo isto connosco deitadinhos dentro
de um exíguo tubo branco com a recomendação de que não nos movamos sob pena de
se ter de começar o exame de início. Até nos põem uma campainha na mão para interromper
o exame em caso de emergência.
Hoje tive de fazer um desses
exames e, como não foi a primeira vez, mantive-me calma, e tentei pensar em
coisas agradáveis e leves.
Foi quando, face à barulheira do “martelo
pneumático” a “rebentar o chão” ali mesmo juntinho a mim, me lembrei de uma
anedota muito, muito velha, do tempo do liceu que se contava assim:
Um fulano todos os dias passava por
uma obra e via um operário de martelo pneumático na mão a perfurar o solo
fazendo as fundações. Como era muito gozão, todos os dias lhe dizia:
- Então? A andar de lambreta?
O outro ficava furibundo mas nada
podia fazer. Até que um dia pensou esperá-lo com um tijolo na mão para lho
atirar em cima.
No dia seguinte, lá estava ele preparado
com o tijolo junto à cara para atirar em cima do provocador.
Quando este chega e o vê naquela
posição, diz com o ar mais escarnecedor:
- Então? Hoje a ouvir rádio?...
Nada como pensarmos em coisas divertidas quando nos encontramos em situações incómodas, Graça. Remédio santo!
ResponderEliminarUltimamente, fiz uma TAC, nada que se compare, com a ressonância magnética, que nunca fiz.
Beijinhos
ah ah ah!
ResponderEliminarE nao apanhou com o tijolo na cabeca! : )
TAC já fiz várias. Ressonâncias até hoje nunca fiz.
ResponderEliminarMuito gira a anedota.
UM abraço
Afinal... com certeza vontade não lhe faltou em atirar "um belo tijolo" no encarregado desse bendito exame!
ResponderEliminarAbraço e saúde, ok?
Nunca fiz nenhuma....
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
É de rir!
ResponderEliminarFiz três, eu, como agente passivo.
Na primeira ficou-me a recordação da novidade: a aventura do tremor de terra. Na segunda deparei-me com uma bela "superfície frontal" e, por isso mesmo, o exame (que fiz) nem me foi desagradável (antes pelo contrário).
O terceiro levou-me à realidade: fui tomado por uma vontade súbita de fugir daquela clausura torturante.
Por estas e por outras é que eu acho acertado o aforismo "no meio é que está a virtude".
Bj.
Nunca fiz nenhuma ressonância, mas acho que não deve ser nada agradável. Estás bem?
ResponderEliminarPara contrabalançar com a parte séria, veio o momento do riso, ainda bem.
Beijinhos Graça
Já fiz uma dezena de RM crâneo encefálicas.
ResponderEliminarA primeira foi quase uma tortura. Os tais barulhos, a obrigação de permanecer inamovível, a sensação de falta de ar, enfim, algo muito estranho.
A partir da segunda, consegui uma táctica que repito a cada vez que lá vou: acompanhar mentalmente o ritmo das 'músicas' e simular que estou a construir uma canção.
Como imaginarás, hoje faço uma RM 'com uma perna às costas. Mesmo quando é necessária a aplicação de uma inejecção com produto de contraste.
Beijinhos
Carlos Barbosa de Oliveira
ResponderEliminarEu, que as faço de 3 em 3 meses, sei bem quão incómodo isso é...
Graça, o CBO, comentou este post? Ou confundiste com o Observador?...
EliminarFoi o Carlos, via google+.
EliminarFelizmente nunca fiz nada disso.
ResponderEliminarMas sofrendo de claustrofobia como sfro é melhor mesmo não fazer!!
Tudo de bom, linda.
Agradeço as idas ao meu blogue, pois como fiquei sem acesso aos links é a maneira de eu te poder visitar
Ai não faças, não! Da 1ª vez que fiz uma - eu que sofre de ataques de pânico - a minha médica aconselhou-me a tomar uma xanax. Mesmo assim foi mauzito...
EliminarVou lá ao teu espaço sempre que posso, sempre que vejo o aviso aqui na banda lateral direita.
Beijinhos.
eheheheh... A imaginar a anedota só me consigo rir, Graça ! rsrsrs
ResponderEliminarQuando à ressonância, também já fiz e é que é mesmo isso ! eheheh
Só fico a imaginar como te conseguiste não mexer a rir ao pensar na anedota ! :))
Bjs :)
Sou muito contida, Rui!... :)))
EliminarBeijinhos.