Navio que partes para longe,
Porque é que, ao contrário dos outros,
Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti?
Porque quando te não vejo, deixaste de existir.
E se se tem saudades do que não existe,
Sente-se em relação a coisa nenhuma,
Não é do navio, é de nós, que sentimos saudades.
1918, “Poemas Inconjuntos”
In “Poemas Completos de Alberto Caeiro”
E sentir saudade não é fácil!
ResponderEliminarGosto...bj
Boa escolha, num dia em que estou nostálgica...
ResponderEliminarBjs
Gosto. Sou uma apaixonada por Caeiro.
ResponderEliminarUm abraço
Adoro. Adoro. Adoro. E, pronto, está tudo dito.
ResponderEliminarE se esse nós,
ResponderEliminarse referisse a nós todos?
Um povo a sentir saudades dele mesmo?
Faz sentido, isso!
Já senti saudades de mim, sim!
ResponderEliminarSenti-me perdida...
Felizmente, voltei para mim.
Nada nos aconchega mais que o próprio colo.
Gosto de Alberto Caeiro, tanto quanto de Pessoa. :)
Beijinhos, Graça.
Ter saudade é muito português, muito nosso.
ResponderEliminarAté saudades do futuro.
Beijinhos
Há sempre uma saudade que nos envolve.
ResponderEliminarVoltei. Em boa hora, que a Graça prendá-la com selecções felizes.
ResponderEliminarBj.
Isto de correctores... só dão disparate. Provavelmente tinha escrito "prendou-nos".
Eliminarmuito bem.
ResponderEliminaraplauso.
beijo
Obrigada, caros amigos, pelas palavras de apreço.
ResponderEliminarCaeiro é sempre Caeiro! Pessoa é sempre Pessoa!
Beijos.
Uma excelente escolha para o dia de ontem, de hoje e sempre!
ResponderEliminarQuem gostamos não morre nos nossos corações.
Beijinho