A condição em que este país e
este povo se encontram deixa-me/nos numa angústia, num tal estado de frustração
e de desânimo de que dificilmente consigo abstrair dando-me uma vontade extrema
de transcrever para aqui excertos de belos artigos que encontro nos jornais e
que tão bem descrevem a minha/nossa preocupação.
Hoje apeteceu-me passar para aqui
parte da carta aberta ao presidente da República que Mário Cabrita, um
tenente-coronel reformado, enviou para o DN e na qual refere o «descalabro da
governação do país nos últimos meses com a confusão generalizada em diferentes
áreas da administração do Estado» enumerando vários casos gritantes entre os quais: «irracionalidade na colocação dos professores; fracasso no lançamento do novo mapa judiciário; desnorte na fixação das regras do IRS; negligência ao entregar a privados companhias de bandeira
e bens essenciais à nossa sobrevivência; promiscuidade entre os poderes político, financeiro e
económico; fraude na falência de algumas empresas; mistério no aparecimento de mais dez mil milionários (...)»
Mas isso é chato de mais e é
repetir uma vez mais o caos lamacento em que nos fizeram cair, por isso achei
melhor contar uma cena bem mais divertida que aconteceu no comboio para Beja…
No comboio para Beja ia um
compadre e sentados à sua frente um casal de namorados.
O rapaz apertava o nariz da
namorada e perguntava: - Dói, amorzinho?
- Dói sim, respondeu ela.
E então ele deu um beijo no nariz
da rapariga e perguntou: - E agora?
- Agora já passou!
Passados alguns instantes ele
apertou a bochecha da rapariga e perguntou: - Dói?
- Dói sim!
Então ele deu-lhe um beijo na
bochecha e perguntou: - E agora?
- Agora já passou!
E continuaram naquela vida até
que o velho que ia à frente deles já cansado daquilo, perguntou:
- Ouve lá, ó moço, tu que és um
boquinha de anjo, curas hemorróidas?
Fez-me sorrir de novo, mas nada apaga a fúria que sinto neste momento , cada vez maior, contra o bando PSD/CDS e reformado de Boliqueime !
ResponderEliminarBons sonhos, Graça
Também eu, São!!! Uma raiva, uma revolta, uma fúria sem tamanho!!
EliminarOlá, Graça,
ResponderEliminarComo deste início a esta entrada com a parte sórdida da situação em que estamos atolados, vou apenas fazer um reparo ao «misterioso» aparecimento desses milhares de novos-ricos milionários. Fala-se tanto em transparência e um mistério assim fica por esclarecer? Ele há coisas muito estranhas.
O melhor é mesmo embarcarmos no comboio de Beja, pode ser que o moço nos cure algumas maleitas...:)
Gostei muito da opção que fizeste em homenagear esses grandes nomes, através da música, que guardaremos sempre na memória.
A perda da Elis Regina foi algo que me marcou muito, naquele tempo!
Quanto à tua saudade de Sintra, compreende-se. É uma Vila lindíssima que visitei apenas duas vezes, fiz esse percurso, obrigatório, de charrete e visitei o Palácio da Pena, mas há tanto, tanto tempo...Uma eternidade!
Beijinhos.
Eu vivi lá muitos e bons anos e depois vim para Leiria, super-contrariada!!
Eliminar...e enquanto contamos anedotas eles vão "se governando"...
ResponderEliminarMais palavras para quê ?
Não tenha dúvidas, Luís. É isso mesmo! Somos um povo manso - vamos fazendo humor incapazes de tomar uma atitude de força!!
EliminarRir é mesmo o melhor remédio, Graça :)))
ResponderEliminarBeijinhos
Ora toma, alentejano oportunista.
ResponderEliminarM.A.A.
Gostei mais da parte do rir, porque a do chorar nunca mais acaba e ainda temos muito tempo pela frente até que possamos secar as lágrimas pelo mal que esta pandilha nos fez.
ResponderEliminarNunca mais acaba mesmo!!! Já não há paciência para isto!!
EliminarNo comboio de Beja há curas de pasmar
ResponderEliminarterá engenho o moço de os pôr já a andar?
Isso é que era mesmo bom!!! O moço de Beja era elevado a herói nacional!!
ResponderEliminarAh, Graça,
ResponderEliminarEle havia de curar era o mal de que andamos padecendo.
Será que cura?
bj amg
Também prefiro rir. Como se costuma dizer, é rir para não chorar.
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