quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Shopping Leiria




Abriu em finais de Março, depois de umas obras relâmpago como é apanágio das realizações Belmiro de Azevedo. Quase todas as cidades capitais de distrito e outras já tinham shopping, excepto Leiria. Era justo que abrisse um também em Leiria. O progresso tem destas exigências e há o público também.

De então para cá tem sido um sururu porque agora toda a gente corre para o shopping deixando o centro da cidade vazio. De estranhar era se assim não fosse! O entusiasmo é grande por ser novidade na terra, por haver marcas novas, por ser um espaço agradável e diferente. Mas não quer dizer com isso que o centro da cidade vá parar. Até porque são realidades diversas. Há quem goste de ver lojas em espaço fechado e todas de carreirinha, mas também há quem goste de ver as lojas ao livre. E também vai das ocasiões.

Agora é uma questão de marketing: as lojas do centro da cidade têm de (re)inventar formas de cativar os clientes com promoções atractivas, horários convenientes, atendimento especial. Não podem continuar a remoer contra as preferências dos clientes nem contra a evolução social, como não podem continuar a fechar das uma às três, nem a olhar para o lado quando o possível cliente entra. Felizmente já não estamos nos idos setenta do século passado quando abriu o primeiro centro comercial na cidade – as Galerias Alcrima – que houve uma vergonhosa e mesquinha (para não dizer retrógrada) reacção por parte dos comerciantes agora chamados tradicionais de tal modo que acabaram por exigir que as lojas do centro comercial cumprissem o mesmo horário que eles pacatamente faziam. Foi o princípio do fim do edifício Alcrima.

Mais cedo ou mais tarde acabamos por “pagar” o que fazemos aos outros...



6 comentários:

  1. Nem de propósito!
    Na segunda-feira fui a Leiria fazer uma radiografia por causa das tais vertigens e resolvi, como provinciana que sou, aproveitar para "espreitar" o novo espaço.
    Os acessos para lá foram melhorados, o parque de estacionamento subterrâneo evita as molhas e os carros a escaldar...
    De resto, como dizes, as marcas habituais dos outros espaços semelhantes, das quais destaco "A Loja do Gato Preto", como não podia deixar de ser.
    Não sou uma fã destes espaços mas encontro-lhes utilidade sobretudo para quem tem o tempo contado.
    Quanto ao comércio tradicional, tens toda a razão!
    Saí sem comprar nada mas fiquei a "saber como é para contar como foi"... :-))

    Abraço

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  2. Fui lá mais com a intenção de "mergulhar" na FNAC mas errei por um dia...
    Só abriu ontem, não foi?

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  3. Também lá fui ontem. Para jantar. por acaso até fomos à "Portugália". Quem se lembra dos tempos em que para se comer um bife famoso e muito saboros, sem dúvida, e beber uma caneca de cerveja, tínhamos que ir a Lisboa. Não havia alternativa.

    Sinais dos novos tempos, mais modernos sem dúvida. Serão melhores, estes tempos?!...

    Um abraço
    António

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  4. Mais uma cidade cujo comércio tradicional, vai ao ar!
    Mais um local que vai ser o preferido, do pessoal para fazer a excursão de fim de semana, e sobretudo o local onde em especial as senhoras, grandes consumidoras por excelência, vão remexer nas lojas de sapatos, roupa e malinhas, onde vão "depositar" umas massas que mesmo em tempos de crise vão descobrindo no fundo do porta-moedas. O Belmiro tem a coisa bem planeada, e os Shopping's dele nunca estão às moscas, os outros fecham, ele e a organizarão SONAE, abrem com sucesso.
    AH! Obrigado pela preferência da visita à minha loja, não sou eu que recebo o dinheiro das vendas, mas fui eu que dei o nome "GATO PRETO", miauuuuuuuu!.

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  5. Também me saíste cá um Gatão!!! Por acaso já cá fazia falta uma Loja do Gato Preto em Leiria. Tudo quanto mete gatos tem pinta!
    Beijo.

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  6. 8 anos depois o LeiriaSopping continua aí para as curvas e os outros cada vez mais a chuchar no dedo.
    Instalações decrepitas com visual pouco ou nada apelativo, sanitários de meter nojo ao sujo e sempre com material em falta quando estão sequer abertas, má iluminação, falta de ar condicionado, ausência de estacionamento gratuito, falta de elevadores e escadas rolantes ou só funcionam às vezes... enfim tudo isto não ajuda. O dito comércio de rua e centros comerciais pequenos tenderão a desaparecer e não há nada que possam fazer para contrariar, nem mesmo baixarem imensos os preços resolveria o problema devido a todos os outros problemas já referidos.

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