segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Dias da Rádio

E porque dizem que hoje é o Dia da Rádio, fica aqui a memória do filme Radio Days de Woody Allen (1987)


«As décadas de 30 e 40 foram os momentos áureos do rádio nos Estados Unidos. Inspirado por esse período, Woody Allen escreveu e dirigiu o filme Radio Days, que conta as lembranças de um garoto e sua família judia em Nova Iorque, durante a Segunda Guerra Mundial. Woody Allen narra alguns episódios fictícios do tempo de ouro do rádio norte-americano, e também conta histórias, como se fosse o protagonista, relembrando sua infância permeada pelos programas de rádio da época.

Naquela época, o rádio tinha um papel preponderante como veículo de comunicação de massa. A melhor maneira de nos mantermos informado sobre os acontecimentos da sua terra e do mundo era através da rádio. O filme mostra como toda a população norte-americana acompanhou apreensivamente a narrativa do ataque à base naval de Pearl Harbor, bem como a reportagem de uma menina que caiu a um poço.

Outra demonstração da influência da rádio na vida das pessoas, e que foi aproveitada no filme, foi o programa de Orson Welles, inspirado no livro A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells. Orson Welles transmitiu um programa especial do Dia das Bruxas, no ano de 1938, simulando uma série de relatos sobre invasões alieníginas à Terra.

O filme é interessante por relatar de forma bem-humorada e nostálgica a era de maior impacto da rádio, já que na década seguinte ela perdeu espaço com a chegada da televisão. No entanto, mesmo com a sua decadência, podemos dizer, ao assistirmos ao filme, que o seu apelo foi mais profundo que o da televisão. Por se apoiar apenas no som, ela é naturalmente um veículo que exige mais atenção. As histórias ficavam no plano do imaginário e é nisso que consiste o glamour dos programas radiofónicos.»

(in Wikipedia)




10 comentários:

  1. Hoje na nossa tertúlia de poesia a rádio foi rainha.
    Um abraço e uma boa semana

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    1. Claro, é o dia da rádio! Deve ter sido bem interessante, Elvira.

      Beijinho.

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  2. Fica aqui o link para algo que escrevi há anos neste dia e que foi lido em directo na Rádio Macau.
    http://devaneiosaoriente.blogspot.com/2010/10/video-didnt-kill-radio-star.html
    Beijinhos

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  3. Não conheço o filme!
    Eu gosto de escutar rádio!
    bj amigo

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    1. Vale a pena ver o filme - aliás como todos os do Woody Allen - que é muito engraçado.

      Beijinhos cinéfilos...

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  4. Ainda outro dia revi, mas em jovem era cinéfilo e tudo o que fosse grandes realizadores, desde os franceses, italianos, suecos, alemães, americanos, via tudo !!!... por que era Bom Cinema.
    Hoje 50% é feito no computador, 25% de violência, resta 25% de cinema que às veses até é Mau !!! No entanto há excepções, mas são poucas !!!

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    1. Tens toda a razão, Ricardo!! Penso e sinto o mesmo. Já pouco me apetece ir ao cinema, quando em tempos também poucos me falhavam ... Mudam-se os tempos...

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  5. Excelente crónica, Graça, porém só quem vivenciou esses dias
    consegue avaliar o impacto que a rádio tinha na vida das pessoas...
    Eu ainda não dispenso o rádio todo o dia ligado na cozinha...
    Beijocas sem radiofonia!; (
    ~~~~

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    1. Felizmente está ainda muito viva e faz muita companhia especialmente no carro.

      Beijinho

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