E porque estamos no mês dedicado ao amor, aqui fica a(lguma) verdade sobre ele.
Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito
pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados
não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor
José Tolentino Mendonça, in "Baldios"
Boa escolha.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Obrigada, amiga Elvira.
EliminarCoisas boas acontecem todos os dias... Se vc está vivo é porque Deus te deu mais uma chance de fazer a diferença... Aproveite, por que viver é uma arte e viver com amor é uma dádiva... Excelente texto... Ótima semana!
ResponderEliminarObrigada, Nidja, pelas palavras, pela visita.
EliminarAbraço.
São nas derrotas e nos naufrágios de quem navega no mar encapelado do Amor, que se ganham escoras e defesas para se conseguir sobreviver, nesse mar incerto. Penso eu, que sou marujo pouco experiente...
ResponderEliminarGostei muito da tua escolha para homenagear o amor, Graça.
Já leste a minha anedota no post anterior? :))
Beijinhos.
Acho que não, mas já lá vou...
EliminarAmor, uma verdade difícil de explicar, sente-se, pelo menos quando é verdadeiro.
ResponderEliminarGostei muito da tua escolha poética.
Beijinhos Graça
"Amor é fogo que arde sem se ver"...
EliminarObrigada, Manu.
" pouco importa em quantas derrotas
ResponderEliminarte lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados"
O segredo?
Marear aproveitando a direcção (e a força) do vento!
Assim é, Rogério amigo!
EliminarO amor é de porcelana... como se vê na gravura!
ResponderEliminarbeijinhos!
E quebra-se facilmente...
EliminarEu e a minha mulher até já trocámos prendas de Dia de São Valentim e tudo.
ResponderEliminarBeijinhos
Ora bem!!! Um bocadinho antes do dia, mas não faz mal....
EliminarQue o amor permaneça entre vós! Beijinho.
Não há S. Valentim para estes lado!!!
ResponderEliminarA cada dia ... há amor!
Não conhecia mas gosto ... Bj
Claro! O amor existe e afirma-se a cada dia que nasce...
EliminarJá dizia o Nat King Cole: "Love Is A Many Splendored Thing" !
ResponderEliminar... Mas o curioso é que, sendo um sentimento tão vasto, tão alargado, tão variado, tão diferenciado, em função dos "alvos" (homem/mulher, filhos, pais, família, amigos, um bom prato, uma boa bebida, uma lembrança, um objecto, umas férias,...) temos sempre a tendência de o restringir ao homem/mulher !?...
Por isso, não vejo que haja escândalo quando se diz :
"Eu amo a minha amiga ! ...Eu amo o meu amigo" !
O amor não tem mês, não tem data, o amor é "sempre" !!!
Um grande abraço, Graça ! :)
Muito bem, Rui!! Concordo com cada palavra!
EliminarBeijinho, meu querido amigo.
Nos trambolhões é que está o ganho lol!!!
ResponderEliminarAmar, sofrer voltar a amar e pensar que "agora é que é": cá está ele ,perfeitinho e recomeçar :)))
Como Sísifo....
EliminarUm brilho que cresce sem rumor... É muito bonito.
ResponderEliminarO amor é muito bonito, mesmo que nos faça sofrer.
EliminarTu que te confessas uma «anti-clerical» radical, ficaste
ResponderEliminarrendida a um poema de amor, este de pureza divina... ... ...
~~~ Beijinhos ~~~
Querida Majo, o poema nada tem de clerical... senão, não estaria aqui... eh eh eh... Além de que não há nada mais radical do que o amor, seja ele de que tipo for...
EliminarBeijinhos anti-clericais...
Amiga Graça.
ResponderEliminarUma bonita escolha, não conhecia este poema e tens razão, diz algumas verdades :)
Para mim o amor não tem explicação, acho que só na poesia conseguimos decifrar alguma :)
Um beijinho
«O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. (...)»
ResponderEliminarJoaquim Pessoa
Profundamente belo este poema do Tolentino, despertador para o Amor fora dos clichês que se pintam amiúde.
ResponderEliminarBj.