Não! Também escreveu (pelo menos) um poema erótico!
"Dá a surpresa de ser.
É alta, de um louro escuro.
Faz bem só pensar em ver
Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem
(Se ela estivesse deitada)
Dois montinhos que amanhecem
Sem ter que haver madrugada.
E a mão de seu braço branco
Assenta em palmo espalhado
Sobre a saliência do flanco
Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco,
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?"
ResponderEliminarVerdade!
Foi um dos primeiros poemas que publiquei lá nos Jardins. Claro que a imagem que escolhi para emoldurar o poema não foi do poeta! ;))
Beijinhos sem surpresas
(^^)
De facto, minha deusa, a tua imagem é bem mais bonita e mais sugestiva... (como não poderia deixar de ser... eh eh eh)
EliminarBeijinhos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarprova-se que teve fome - não se prova que tivesse comido...
ResponderEliminarM.V,
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarSeu maroto... ...
Eliminar~~~
ResponderEliminarPobrezinho do Fernando faminto!
Não decidiu casar-se com a humilde datilógrafa,
porque - dizia-lhe - não era «uma pessoa qualquer»,
porém, nota-se, que esta necessidade é igual para todos...
~~~ Beijinhos. ~~~
Escreveu e outros idênticos! Que Pessoa vivia desassossegado mas não estava morto!
ResponderEliminarJá conhecia o poema, mas o que é bonito é sempre gostoso de rever!!
Beijinhos
Achas ser um poema erótico
ResponderEliminare até pode ser
mas pela ânsia de comer
diria ser gastronómico
:)
Eh eh eh eh eh....
EliminarDedicado à sua amada de sempre.
ResponderEliminarE sem nada de platónico, antes muito sensual, muito carnal.
Beijinhos
Hoje ouvi mas não fixei de cor (vou à procura de o encontrar) um poema de Fernando Pessoa.
ResponderEliminarEstávamos na "XXII Conferência de Fiscalidade e Contabilidade" promovida pelo IPL-ISTEG Leiria e OCC-Ordem dos Contablistas Certificados. É certo que Pessoa trabalhou num escritório duma loja na Baixa Lisboeta (como correspondente em línguas estrangeiras mas também como Guarda-Livros(?).
Mas este poema,
meu Deus,
é sedutor e sugestivo,
estaria ele desassossegado
certamente...
No verso final do último poema, FP ter-se-ia esquecido de colocar o "te"?... ah ah ah ah
ResponderEliminarAi, ai, estes «anónimos» tão marotos!.... Bem-vindos, anyway....
EliminarNão me recordava deste poema! Gostei de voltar a ler.
ResponderEliminarBeijinho
Não conhecia e gostei de ler.
ResponderEliminarO FP não tinha confessor, por isso, terá morrido em pecado. Não seria santo. Apesar das insinuações e palpites.
ResponderEliminarFernando Pessoa escreveu sobre tudo e bem :)
ResponderEliminarUm beijinho amiga graça
Fê
Conhecia o poema. Quando me foi apresentado, falaram do autor.... que seria Bocage!!! Depois é que se "descobriu" a verdadeira paternidade...
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminarE tudo ficou empilhado na mítica arca de madeira...
Como se fora um cofre...