Sabem os pais, os avós, os
padrinhos e os tios e mais gente que orbita em redor das crianças como são
pródigas as produtoras e as editoras em lançar jogos e joguinhos, coleções de
cromos, de cartas e de bonequinhos sem trambelho e toda a espécie de artefactos
que levam os miúdos a «moer o juízo» à família até os terem.
O meu neto José, que está no 1º
ano, «moeu-me o juízo» para lhe comprar uma caneta que escrevia invisível –
dizia ele – e que só se conseguia ler o escrito com a luz que a dita caneta
trazia. «Ó avó, é que assim posso escrever o que eu quiser e só eu é que
consigo ler!» - Imagine-se!
Lá fomos nós para a papelaria ver
da boa da caneta que nem a senhora da loja conhecia. Valeu o José ir junto e
dar as informações necessárias. Que vinha num cartão da Cartoon Network ou sei
lá! (Que desembaraço o destes miúdos de agora!!)
Vai de encomendar a “coisa”,
esperar ansiosamente pela sua chegada, «Ó avó, a caneta já veio?!» E no dia da
chegada da encomenda, lá estava: grande cartão com revista da Cartoon, a
inefável caneta e o respetivo bloquinho de escrita. Grande excitação. O rapaz
saca da caneta e põe-se, de imediato a escrevinhar no bloco o que muito bem lhe
apeteceu (dentro das suas ainda exíguas capacidades, claro!)
Passado um bocado, envolto em todo
o seu secretismo impante, diz-me ele: «Ó avó, queres ver o que eu escrevi?» E
lá me ligou a luz da caneta para eu conseguir ler os seus segredos. A primeira
palavra que ele tinha escrito era – nem imaginam! O mais secreto possível que
só eu podia ver e nunca o avô, era a palavra «pipi»… …
Eheheheh Ai, o Zézinho, que é tão marotinho!!!
ResponderEliminarNós avós ficamos espantados com as coisas que os miúdos agora sabem, Graça! E não, não me refiro ao "pipi", mas a todas essas engenhocas que aparecem no mercado e nós nem fazemos ideia que existem!
Quando abri a minha página do FB, foi por insistência do meu neto e ele é que me disse como aquilo funcionava. Enfim...no nosso tempo também aprendemos algumas coisas que os avós não sabiam...:)
Desfruta dessas experiências, que o tempo passa a correr!
Um beijo, Graça
~~~
ResponderEliminar~ Ahahahahahahah!
Beijinhos para ambos.
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É verdade amiga, as coisas que eles sabem. Eu também tenho uma netinha de sete anos. E sai-se com cada uma. Pelo Carnaval queria uma camisola. Pediu-ma por mensagem de telemóvel, que a outra avó lhe ofereceu no Natal. Mas em vez de escrever de cor castanha, pediu de cor castalha. Quando lhe levei a camisola, disse-lhe:
ResponderEliminar"Mariana, deste um erro na mensagem. Escreveste castalha em vez de castanha"
E diz ela muito rápida:
"Eu sei avó. Foi de propósito para ver se estavas atenta."
Um abraço
Ele estava a referir-se à das Meias Altas, Graça!
ResponderEliminarQue cena gira
ResponderEliminarMas... Pipi não é uma buzina?
Ou será que a avó
só conhece a que faz pópó?
(o que vale, é que ao avô
nem importa o tom...)
Sabe qual é um dos maiores desgostos da minha vida?
ResponderEliminarAs minhas filhas estarem a crescer longe dos avós.
Porque o carinho e o amor dos avós é único.
Beijinhos, bfds
Os miúdos têm coisas maravilhosas !!! ...rsrsrs
ResponderEliminarLembro-me de estar com dois dos meus netos quase da mesma idade e um deles me vir dizer : Aí avô, o mano disse uma asneira muito grande ! Disse pata, vê lá ! :( ...
... mas olha que isso não é asneira ! ... Não é ?... Ó avô ele disse "pata", mas com "u", avô ! :((((
rsrsrsrs
Realmente, a minha profissão
ResponderEliminare a melhor do mundo: só as crianças para nos maravilharem desta maneira !
Beijinhos para ti e para ele :)
Tanta ingenuidade, não é, meus amigos? Uma maravilha! Tens razão, São, mas eu não aguentaria... eh eh eh...
ResponderEliminarQue delícia... :)
ResponderEliminarGanda Zé. A muidagem pega-as no ar e a gente nem vê nem cheira, nem trembelhos tem (gostei da expressão)para gerir as novidades. A chatice está no "moer o juízo" aos pais e avós estimulado pelo markting.
ResponderEliminarBoa semana (o sol voltou).
É mesmo coisas de miudos, abençoados sejam! Eu entusiasmava-me pelas mesmas coisas com a idade dele. Uma caneta com tinta invisível era uma coisa para descobrir, sem dúvida. Mas enquanto tal não foi possível (acho que nunca chegou a ser) existia o conhecido sumo de limão. Cujas letras surgiam ao se aproximar o papel da chama de uma vela :)
ResponderEliminarPs: O papel da televisão e dos anúncios nas redes sociais na construção dos «desejos» de consumo é cada vez maior.
No meu tempo usava-se sumo de limão para ter «tinta invisível» ehehe.