Li não sei onde que, se um gato
da rua entra pela nossa casa dentro adotando-a como o seu próprio lar, é porque
estamos a precisar de um gato que nos proteja porque, dizem, os gatos têm o
poder de remover as energias negativas do nosso corpo bem como do dos restantes
moradores da casa.
Pois nós cá em casa devemos
acumular «paletes» de energias negativas porque primeiro, atualmente temos dois
gatos «residentes» e depois, porque quase todos os gatos que temos tido – com exceção
da nossa Julinha que me foi oferecida (ou melhor, proposta, ou direi mesmo
imposta!) pelo meu sobrinho Ricardo e da nossa Ritinha que veio com um dos
namorados da minha filha Marta (devo dizer que cada um dos seus namorados, pelo
menos os mais «oficiais», se fez acompanhar por um animal de estimação), todos
nos entraram pela porta dentro adotando-nos sem apelo nem agravo, grande parte
deles como residentes e outros como simples comensais…
A Ritinha |
Só que, não contente com isto, no passado mês de Dezembro, assim à laia de ante-prenda de Natal, lá me entrou, sem qualquer pingo de medo ou de vergonha, outro gato-gatão pela porta da frente aos miaus, direto, diretinho à tigela dos secos! Amarelo-riscado, muito jovem, muito macho, atlético direi mesmo!
Não obstante a despesa que aumenta em comida e veterinário, eu não resisto a mais um gato, se bem que prefira gatinhas que são mais meigas, mais calmas, mais asseadinhas… Mau é aturar o Humano (como diz a nossa amiga do pequeno jardim com gatos) que não gosta muito de gatos (acho que por uma pontinha de ciúme…) e a minha filha mais velha (que é como o pai mas para pior…)
Mas pior, pior é que, enquanto a gata Branquinha o cheira e recheira denotando uma certa estranheza e nada mais do que isso, o nosso gato Socas, que curiosamente também nos entrou há uns anos pela porta dentro (das traseiras, convenhamos…) é que não o tolera, travando-se ambos, quando se encontram na cozinha, de uma berraria daquelas que eu gostaria que o (rapazola) António José Seguro fizesse com o rapazola metido a primeiro-ministro!
Estamos a ficar completamente desprotegidos só com a Nina! :(
ResponderEliminarJá tinha ouvido essa história...
O facto de passarmos muito tempo em Lisboa leva a que não possamos "adoptar" os que costumam visitar o quintal quando cá estamos!
O amarelo é lindo!
Abraço
Há sempre quem dê uma interpretação mística ao comportamento dos sem abrigo.
ResponderEliminarOs gatos cheiram gatos... é só isso!
Com os cães acontece o mesmo! Tenho uma amiga, que tem bicharada em casa que dáva para uma freguesia, sabia?
Nenhum dos meus amigos e amigas têm gatos. Alguns têm é cães. A minha experiência com gatos é quase inexistente. Porque a minha mãe não gostava de gatos, cresci a pensar que tb não gostava. Na verdade, já não tenho a certeza.
ResponderEliminarOs gatinhos, por instinto, sabem que tem um lugar acolhedor na tua casa! : )
O meu filho em uma gata e eu comecei a apaixonar-me por ela...
ResponderEliminarUm beijo.
Bonita história de gatos, que acaba, associando-os aos nossos políticos...
ResponderEliminarO gato é o meu animal...não tenho nenhum, só tenho cães. O meu Herman foi atropelado e eu fiquei arrasada. Depois disso, fiquei só com os cães...mas há coisas giras que me acontecem relativamnente a gatos. Faço caminhadas e já por diversas vezes me apareceu um gato que me segue...acho isso espantoso!
ResponderEliminarBeijinho
Eles vão entrando porque sabem que que são bem acolhidos... Espertos! :)
ResponderEliminarBom ano Graça.
ResponderEliminarMau foi termos de adoptar "gatos selvagens" que não escolhemos, mas que nos escolhem sempre na hora de "esfolar".
Um beijo
Não passam de gatitos... se fosse o outro António eu estaria mais seguro.
ResponderEliminar:)
Lídia, a esses não os adotámos! Caíram-nos em cima com as garras abertas!
ResponderEliminarRogerito, que falta de poesia no seu comentário... Nem parece seu!!
ResponderEliminarPois, Rui Pascoal, bem o entendo... o outro António é mais do tipo gatão...
Mas fica aqui uma opinião: adotem um gatinho (eu prefiro gatinhas, já o disse) e vão ver como se apaixonam irreversivelmente (não é irrevogavelmente porque isso tem outra conotação!) por ele..
Miau!
"Se um gato te escolhe" é carente
ResponderEliminarou é lustroso e ardente.
a gente sente-se tocado,
quase sempre,
por um apego de amor.