À 11ª hora do 11º dia do 11º mês
de 1918, a paz voltou à frente ocidental. O Armistício assinalava o fim da I
Grande Guerra. De então para cá, os países de língua inglesa celebram o dia 11
de Novembro como o Remembrance Day
lembrando-se dos mortos caídos em combate nas duas Guerras Mundiais, usando uma
papoila de feltro na lapela.
Tudo começou com o poema In Flanders Fields escrito pelo major
canadiano John McCrae, no qual evocava os campos de batalha da frente
ocidental.
In Flanders Fields
In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.
by John McCrae, May
1915
Esta é a história de como a
papoila vermelha campestre passou a ser o símbolo da Lembrança reconhecido
internacionalmente.
Associada às papoilas que
floriram na primavera de 1915 nos campos de batalha da Bélgica e da França,
esta flor vermelho vivo tornou-se sinónimo da grande perda de vidas na guerra.
A forma como a papoila vermelha
da Flandres se tornou o símbolo moderno da Lembrança foi inspiração de uma
mulher americana, a Senhora Moina Michael que trabalhava na organização YMCA
Overseas War Secretaries em Nova York onde tomou conhecimento do poema escrito
por John McCrae. Nesse momento ela prometeu “guardar a lembrança” e fez votos de usar
sempre uma papoila vermelha como sinal da lembrança. Passaria a ser um emblema
para “guaradar a lembrança daqueles que morreram”.
Pois foi pena que por causa da parvoíce de alguém tivessem entrado tantos onzes no fim da Guerra!
ResponderEliminarA retaliação sobre a Alemanha foi duríssima e apareceu Hitler, que lançou de novo sangue e dor em mais uma guerra que cobriu toda a Europa.
Para não repetir o mesmo erro, a Alemanha beneficiou do Plano Marshall e teve grande parte das dívidas de guerra perdoadas.
Neste momento e mais uma vez , a Alemanha está a mergulhar a Europa em sofrimento e destruição e a enriquecer .
Cada vez mais , estou convicta de que se a Alemanha não for destruída de vez , a Europa jamais terá paz e acabará, ele mesma, por ser desfeita.
Paz a todas as vítimas passadas, presentes e futuras!
Bons sonhos.
Também assinalei a data mas de forma muito simplista a partir da informação que encontrei na Revista do Expresso e reenviando para a Catarina por causa do poema.
ResponderEliminarO que custa a compreender é como a Europa volta a cair no caos e na tragédia da 2ª Guerra Mundial passados tão poucos anos da assinatura do Armistício em Compiègne a 18 de Novembro de 1918! :(
Abraço
Li um artigo numa revista sobre isto.
ResponderEliminarSempre existe uma boa razão para eu gostar tanto de papoilas vermelhas.
beijinho e uma flor
Uma papoila continua na gola do meu casaco a outra anda de blusa em blusa para que a possa usar no local de trabalho até ao fim deste mês.
ResponderEliminarJá tinha lido hoje noutro blogue.
ResponderEliminarConfesso que desconhecia.
Não sabia, ou talvez já tenha sabido e não me lembro ! ... é sempre bom recordar também as "coisas más", para evitar que se repitam !
ResponderEliminarPor aqui o S. Martinho faz esquecer essas datas !
Por isso, foi bom recordar ! :))
.
Concordo absolutamente com o que a São aqui deixou em comentário. O que a Alemanha, por mão daquela desgramada da Merkel, mais não é que a vingança sobre a Europa da humilhação por que passaram aqunado da abençoada derrota do seu "trisavô" Adolf. E os badamecos tipo Passos-Porta-Cavaco aa renderem-lhe homenagens!
ResponderEliminarRui, ainda bem que por causa das castanhas e da água-pé nem se lembrou do Armistício nem das papoilas...
ResponderEliminarBeijinhos martinianos...
Gracinhamiga
ResponderEliminarVoltei e em boa hora o fiz, já que aqui encontrei a estória maravilhosa do Dia da Lembrança.
Contou-ma, tinha eu os meus oito anitos, o meu tio-avô Jacinto de Paiva Simões, capitão piloto que na hecatombe participara. Ele usava sempre na lapela o emblema da papoila vermelha.
Oxalá as papoilas vermelhas (no tempo salazarento tinha de dizer-se encarnadas, podiam ser também comunistas...) tivessem o poder de varrer estes peçonhentos que nos (des)governam.
Depois destes dias passados fora de Lisboa, mais objectivamente em São Pedro do Sul & arredores, a fazer umas termas vinícolas, sem ver telejornais e quejandos (só futebol, com o roubo que fizeram ao meu Sporting) nem ler jornais a não ser o do Benfica, vulgo A Bola, vim encontrar tudo na mesma, ou quiçá, pior.
Um filme de terror, com guião e tudo, que já está em exibição há séculos, com o Machete a interpretar o Bobo da Corte (Constança dixit).
Enfim, (suspiro) não há papoilas que nos valham, mesmo sendo VERMELHAS...
Qjs
Henrique
Pois é... por cá não se assinala a data e passa-nos (à maioria) ao lado.
ResponderEliminarPapoilas indomáveis
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