domingo, 2 de outubro de 2011

É dia de lembrar a minha Mãe



Hoje é dia de lembrar a minha Mãe.  Não vou, porém,  falar dela porque isso daria uma novela... Vou deixar aqui umas fotografias dos seus tempos mais antigos e elas falarão por si.


A minha mãe aos quinze ou dezasseis anos, sorridente e brincalhona.


Ali, ao centro, risonha como sempre, num passeio a Caxias,
com o irmão Mário (que sempre a acompanhava) o 1º da esquerda.


Em Algés, à porta de casa, com amigos, elegante e bem disposta,
em 1946, ano em que conheceu e casou com o meu pai.

 Num picnic, com o meu pai, pouco antes de eu nascer, em 1948.


A primeira da esquerda, frofessora na Escola de Stª Maria, em Sintra no início dos anos 60.
Austera, como convinha à época.


 
Partiu, sem sequer ter tido tempo de se despedir da vida, faz hoje 23 anos. A sua última palavra foi «Ana», o nome da minha filha mais velha.
Tinha 62 anos. Apenas.


10 comentários:

  1. Tocante a sua homenagem, Carol, até porque em meus álbuns de família vejo também estes penteados, estas roupas, elegantes, diga-se de passagem! Lembrar nossas raízes pode nos trazer dor, mas é um sentimento-oração que fazemos de bom para nós mesmos. Abraço da Célia.

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  2. Uma linda homenagem! Ficamos tão vazias sem elas...

    Beijo

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  3. Pelo que me é dado observar não foi só "o génio" que herdou da mãe...
    Gostei especialmente da penúltima foto, um casal feliz e bastante ousado para a época.
    :)

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  4. maravilhosas fotos :)

    parabens por uma maravilhosa mae

    Bjinhos
    Paula

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  5. Que pena que partiu tão jovem...
    Que imagens bonitas tens dela...
    beijos

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  6. Estimada Amiga Carol,
    Uma bela homenagem, ]e sempre com nostalgia que recordamos quem nos foi mais querido.
    Defato as fotos falam por si, a minha extremosa mãe nos deixou no ano de 2000, tinha 94 anos.
    Um abraço amigo

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  7. Quando uma pessoa se põe a retirar do baú as suas memórias...
    A vida revive, com que intensidade, às vezes.
    E este caso particular é um desses com toda a certeza!

    Beijinho

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  8. Cedo demais...mas permanece viva, na memória dos que a conheceram e amaram...Isso é bom.
    mas nós sentimos qie é "tão injusto"...sei oq ue é sentir isso....
    Um beijo

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  9. Carol
    Belissima homenagem e sei que além de te lembrares dela sempre estas datas são marcantes e tristes.
    Sabes amiga a minha abandonou-me tinha eu 8 aninhos, o único amor que senti de mãe foi da minha sogra mãe do meu falecido marido, ela tem 95 anos e quando a vou visitar nós choramos baba e ranho, ela ama-me como filha e eu amo-a como se fosse da minha mãe, refiz a minha vida com o meu "folha seca" e ela está sempre a perguntar-me se sou feliz e que não quer ver-me triste. A minha mãe tenho uma boa relação com ela, se lhe perdoei, não o sei, sei apenas que o único filho que ela criou, quando ela teve uma gripe foi colocá-la num lar, eu não aceitei e tirei-a de lá porque não aceito que se passe um certidão de óbitos a pessoas que têm tanta vida como é o caso da minha mãe hoje com 85 anos que vai a todas as excursões, aos almoços de reformados, aos bailes dança toda a noite, sei que sinto o maior orgulho de a ter tirado daquele lar.
    Desculpa Carol.
    Beijinho

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  10. Agradeço, sensibilizada, as vossas palavras.

    Obrigada, Rui. Eram, de facto, ambos muito avançados para a época; foram sempre - por isso sou como sou...

    Querida Flor! És realmente uma flor. De amor. De generosidade. De grande coração. Gosto sempre das histórias da tua vida - sempre comoventes.

    Beijinhos sentidos a todos.

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