Hoje é dia de lembrar a minha Mãe. Não vou, porém, falar dela porque isso daria uma novela... Vou deixar aqui umas fotografias dos seus tempos mais antigos e elas falarão por si.
A minha mãe aos quinze ou dezasseis anos, sorridente e brincalhona.
Ali, ao centro, risonha como sempre, num passeio a Caxias,
com o irmão Mário (que sempre a acompanhava) o 1º da esquerda.
Em Algés, à porta de casa, com amigos, elegante e bem disposta,
em 1946, ano em que conheceu e casou com o meu pai.
A primeira da esquerda, frofessora na Escola de Stª Maria, em Sintra no início dos anos 60.
Austera, como convinha à época.
Partiu, sem sequer ter tido tempo de se despedir da vida, faz hoje 23 anos. A sua última palavra foi «Ana», o nome da minha filha mais velha.
Tinha 62 anos. Apenas.
Tocante a sua homenagem, Carol, até porque em meus álbuns de família vejo também estes penteados, estas roupas, elegantes, diga-se de passagem! Lembrar nossas raízes pode nos trazer dor, mas é um sentimento-oração que fazemos de bom para nós mesmos. Abraço da Célia.
ResponderEliminarUma linda homenagem! Ficamos tão vazias sem elas...
ResponderEliminarBeijo
Pelo que me é dado observar não foi só "o génio" que herdou da mãe...
ResponderEliminarGostei especialmente da penúltima foto, um casal feliz e bastante ousado para a época.
:)
maravilhosas fotos :)
ResponderEliminarparabens por uma maravilhosa mae
Bjinhos
Paula
Que pena que partiu tão jovem...
ResponderEliminarQue imagens bonitas tens dela...
beijos
Estimada Amiga Carol,
ResponderEliminarUma bela homenagem, ]e sempre com nostalgia que recordamos quem nos foi mais querido.
Defato as fotos falam por si, a minha extremosa mãe nos deixou no ano de 2000, tinha 94 anos.
Um abraço amigo
Quando uma pessoa se põe a retirar do baú as suas memórias...
ResponderEliminarA vida revive, com que intensidade, às vezes.
E este caso particular é um desses com toda a certeza!
Beijinho
Cedo demais...mas permanece viva, na memória dos que a conheceram e amaram...Isso é bom.
ResponderEliminarmas nós sentimos qie é "tão injusto"...sei oq ue é sentir isso....
Um beijo
Carol
ResponderEliminarBelissima homenagem e sei que além de te lembrares dela sempre estas datas são marcantes e tristes.
Sabes amiga a minha abandonou-me tinha eu 8 aninhos, o único amor que senti de mãe foi da minha sogra mãe do meu falecido marido, ela tem 95 anos e quando a vou visitar nós choramos baba e ranho, ela ama-me como filha e eu amo-a como se fosse da minha mãe, refiz a minha vida com o meu "folha seca" e ela está sempre a perguntar-me se sou feliz e que não quer ver-me triste. A minha mãe tenho uma boa relação com ela, se lhe perdoei, não o sei, sei apenas que o único filho que ela criou, quando ela teve uma gripe foi colocá-la num lar, eu não aceitei e tirei-a de lá porque não aceito que se passe um certidão de óbitos a pessoas que têm tanta vida como é o caso da minha mãe hoje com 85 anos que vai a todas as excursões, aos almoços de reformados, aos bailes dança toda a noite, sei que sinto o maior orgulho de a ter tirado daquele lar.
Desculpa Carol.
Beijinho
Agradeço, sensibilizada, as vossas palavras.
ResponderEliminarObrigada, Rui. Eram, de facto, ambos muito avançados para a época; foram sempre - por isso sou como sou...
Querida Flor! És realmente uma flor. De amor. De generosidade. De grande coração. Gosto sempre das histórias da tua vida - sempre comoventes.
Beijinhos sentidos a todos.