Este livro foi escrito pelo poeta/escritor Manuel António Pina por encomenda da Associação 25 de Abril para a celebração do 20º aniversário da Revolução.
Sobre o livro, o autor disse o seguinte numa entrevista que deu numa escola: «E um
dia, a comissão que estava a organizar os 20 anos do 25 de Abril… Já havia
jovens da vossa idade que não sabiam o que era o 25 de Abril e a comissão
convidou-me para fazer isso, numa sexta-feira. Não sei se sou capaz, disse, mas
vou tentar explicar aos mais jovens o que foi o 25 de Abril, que foi um dia
memorável, foi uma experiência… Valeu a pena viver só para viver aquele dia.
Disseram-me que era para segunda-feira e era sexta… E o que saiu foi aquilo. A minha ideia e a minha preocupação a fazer esse livro era explicar a
jovens que nasceram em liberdade o que era a falta de liberdade… No livro, diz
lá assim: “A liberdade é como o ar que respiramos”… Nós nem nos damos conta de
que respiramos, respiramos e pronto, mas quando nos falta o ar é um sufoco. E a
liberdade é uma coisa parecida… vocês nem se dão conta de que são livres, mas
quando perdemos a liberdade é um sufoco enorme. E depois queria tentar, através
de histórias verdadeiras e de pequenos pormenores, explicar como não haver
liberdade é completamente absurdo, não é natural. A razão não consegue alcançar
como eram proibidas coisas como, para jovens como vocês, as raparigas não
poderem andar nas mesmas escolas do que os rapazes, tinham de estar separadas.
A minha mulher foi impedida de ir às aulas e uma colega dela expulsa porque foi
de calças para a escola. E a amiga dela foi expulsa porque persistiu…» (daqui)
Foi este livro que hoje comprei para oferecer aos meus netos no próximo dia 25.
Oxalá gostem!
Excelente escolha pelo bom do Pina e pelo Abril dos sonhos mil...
ResponderEliminarabraço Graça
Também me parece, Luís...
EliminarBeijinhos de Abril
O Pina é excepcional, por isso, o livrinho fará muito bem aos meninos.
ResponderEliminarEle até gostava de gatos, como poderia ter sido escolhido outro escritor?!
Bj.
Claro que isso também pesou... (estou a brincar...)
EliminarOra aí está o que apelidaria de uma excelente escolha.
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
Obrigada pela opinião, Pedro.
EliminarBeijinho e bom fim-de-semana.
Que, na disciplina de História (ainda existe esta disciplina?) não se expliquem detalhadamente factos com séculos de existência, ainda compreendo muito embora não aceite; mas o 25 de Abril, o que foi e -sobretudo- porque foi, seja quase uma página em branco...
ResponderEliminarNão é somente uma tristeza. É uma negação da nossa mais recente história.
Bjs
Está ainda muito próximo para ser analisado em História, mas muitos professores e muitas escolas fazem atividades e exploram textos sobre o tema.
EliminarBeijinhos revolucionários...
De certo irão gostar, Graça.
ResponderEliminarNele podem aprender, quase a brincar, um passo importante na História recente, que tão poucos jovens parecem saber o porquê e, sobretudo, o que este facto fez mudar em Portugal. Depois, um livro de Manuel Pina é mesmo um tesouro a guardar para o futuro.
Um beijinho
Concordo plenamente! Um escritor/poeta e tanto!! De uma sensibilidade incrível.
EliminarBeijinhos.
Nesta data...esse livro era sempre "trabalhado" em contexto de sala de aula!!! Bj
ResponderEliminarE muito bem, Gracinha!!
EliminarBeijinhos vermelhos...
Uma excelente oferta amiga Graça e acho que também o vou comprar para eu ler e para eventuais netos :)
ResponderEliminarNão podemos deixar que o 25 de Abril seja esquecido.
Um beijinho e bom fim de semana
O Toque do coração
Não podemos nem devemos! Há que manter a chama viva.
EliminarBeijinhos de Abril
Tudo o que possa ser lido, não é tão relevante e notável, como o nosso próprio testemunho; mas é um ótimo coadjuvante...
ResponderEliminar~~~ Beijinhos aprilinos ~~~
Os livros são os melhores testemunhos quando os nossos faltarem.
EliminarBeijinhos de Abril...
E quem não gosta de um livro do Pina? Excelente a sua ideia, Graça
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