Nós somos bons é a escrever. Aquele
dito de sermos «um país de poetas» é bem certo. E não é por causa dos versos
escritos por uns e outros. Somos um país de escritores excelentes, daqueles que
ficam inscritos nos manuais de Literatura, daqueles que escrevem obras
literárias.
O mês de Novembro é sinónimo de
Sophia de Mello Breyner, de Manuel António Pina, Alves Redol, Mário Dionísio, Saramago,
Fernando Pessoa… São estes dois últimos, Saramago (que nasceu a 16 de Novembro)
e Pessoa (que morreu a 30 de Novembro) que dão corpo aos Dias do Desassossego em Lisboa.
De facto, quer um quer o outro
foram um verdadeiro desassossego em termos literários (e não só) por isso a
Casa Fernando Pessoa e a Fundação Saramago acertaram-se e, conjuntamente
promoveram um enorme cartaz cultural que se desenvolve na cidade de Lisboa entre
essas duas datas simbólicas. São leituras, passeios literários, exposições, poesia
dita, música, representações teatrais e arte urbana que têm atraído cada vez
mais (este ano assistimos já à 4ª edição desta iniciativa) interessados
nacionais como visitantes estrangeiros que chegam a Lisboa com a indicação de
visitarem a Casa dos Bicos – sede da Fundação Saramago – bem como a Casa de
Fernando Pessoa.
O nome do evento decorre,
naturalmente, do título do famoso Livro
do Desassossego do semi-heterónimo de Pessoa, Bernardo Soares. Por outro
lado, o nosso Nobel da Literatura dizia «vivo desassossegado, escrevo para
desassossegar».
Para quem puder e quiser, aqui
fica o programa – ainda se vai a tempo..
Parece-me um excelente programa para quem possa assistir.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
Quem viver em Lisboa, pode dar-se a esse luxo, Elvira.
EliminarBeijinho e boas novelas...
Estou um bocadinho longe...
ResponderEliminarBeijinhos
O que é uma pena, Pedro. Poderia dar para o conhecer ao vivo... Bem gostava.
EliminarBeijinhos
De boas ideias está a Capital cheia.
ResponderEliminarQuem quiser manter o fio da meada na mão não tem outro remédio senão calçar as tamanquinhas e (ex)pôr-se ao caminho
É que uma coisa é ouvir com ruídos (parasitas nas coisas ditas) outra é mergulhar no palco da acção.
Abraço.
É bem verdade. E também não se pode «ir a todas»...
EliminarBeijinho.
Quando "descobri" Alves Redol, em Moçambique, comprei tudo o que encontrei- tenho imensas obras suas, e... uma estória familiar sobre o Constantino "...guardador de vacas e de sonhos", que reforçou a minha admiração pelo autor. Sobre o programa, excelente, sem dúvida...
ResponderEliminarEm tempos, explorei «Constantino - guardador de vacas e de sonhos» com os alunos nas aulas de Português.
EliminarUm programa bem interessante e no desassossego da vida ... procuremos o sossego de momentos interessantes!!!
ResponderEliminarbj amigo
Linda frase para um pensamento tão real, Gracinha.
EliminarBeijinhos desassossegados...
Gosto destes eventos, mas separa-me a distancia!
ResponderEliminarBeijinho Graça
Queixo-me do mesmo, Flor...
EliminarBeijinhos
Hum que peninha... a distância é "meu desassossego"... só me resta lê-lo...
ResponderEliminarAbraço.
Excelente iniciativa.
ResponderEliminarO que eu gostaria de vivenciá-la!
E contigo seria uma maravilha...
~~~ Beijinhos lisboetas ~~~
Voltei para dar nota do cartaz que encerra o excelente exercício de escrita da Graça (para além de muitas outras tem a função de anunciar),
ResponderEliminarrepare-se nos óculos que do designer escolheu.
O ambiente que nos rodeia convida.
ResponderEliminarO verso salta quando nos invade a nostalgia, a saudade, algo tão nosso.
Boa iniciativa.
Fiz algo para ti, não sei se pudeste ver.
Abraços de vida, querida amiga