Nada seríamos sem as palavras. São o grande prodígio da criação humana. Uma arte. Como arte é saber usá-las. Para o bem e para o mal.
«Vivemos
de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam
toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as
palavras que nos conduzem.» (Raul Brandão)
«As palavras são a nossa condenação. Com palavras se ama, com
palavras se odeia. E, suprema irrisão, ama-se e odeia-se com as mesmas
palavras!» (Eugénio de Andrade)
As palavras podem magoar irreversívelmente....
ResponderEliminarBjs
Mas também podem deliciar amorosamente...
EliminarAmen!
EliminarTudo na vida tem os dois lados, felizmente!!!
Linda a canção! Deliciei-me a ouvir, por duas vezes. E eu até nunca fui grande fã dos Bee Gees, mas esta canção soou-me de um modo muito especial, Graça! Gostei muito.
ResponderEliminarAs palavras são uma das formas de expressão mais complexas, porque tal como escreveu também Eugénio de Andrade; tanto podem ser como um cristal, como um incêndio ou ferirem tanto como um punhal, mas também podem ser frescas e abençoadas como gotas de orvalho.
Uma palavras depois de proferida, jamais se pode recuperar, tal como uma pedra que se lança e não volta atrás.
Há que ter muito cuidado...
Beijinhos e boa noite, Graça!
Gostei sempre muito dos Bee Gees, desta e de outras muitas das suas canções.
EliminarBeijinho.
Ditas, escritas, lidas, são sempre essenciais.
ResponderEliminarBeijinhos
Sem dúvida, Pedro. Temos é de as saber usar muito bem...
EliminarGraça, o Eugénio de Andrade é de uma clarividência...
ResponderEliminarE gostei de recordar a música dos Bee Gees!
Beijo
Belíssima a poesia de Eugénio de Andrade. Usa as palavras de uma forma serena e sensível. Sempre muito bem.
EliminarBeijinho.
Há quem fale sem palavras, Graça.
ResponderEliminarE diga muito, por isso...
abraço
Também é verdade! Os olhos falam por si.
EliminarBeijinho.
Adorei recordar esta canção. Era fã deles no meu tempo de menina e moça.
ResponderEliminarQuanto às palavras, deixo aqui uma frase do Oscar Wilde que gosto:
"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."
Beijos Graça
E tinha muita razão o Oscar Wilde, Manu!
EliminarObrigada pela tua presença aqui.
Beijinho.
~~~
ResponderEliminar«Habitamos as palavras e elas nos habitam
E no corpo das palavras fecundamos a vida.
E o tempo...»
Do belíssimo poema «Solicitude das palavras»,
do nosso amigo, Manuel Veiga, publicado no
«Relógio de Pendulo», em Janeiro de 2009.
O Poeta anda envolvido na publicação
de um outro novo livro de poesia,
como consta no seu blogue.
~~~~~ Beijinhos.~~~~~
~Ps~
EliminarCumpre-me precisar que o novo livro de Manuel da Veiga,
«Do esplendor das coisas possíveis» vai ser apresentado no
dia 13 de Maio em Lisboa, na associação 25 de Abril - 18.30.
muito obrigado. Majo. pela tua gentileza. fico sensibilizado.
Eliminarmas não posso deixar de interrogar se não estaremos a abusar do espaço da nossa amiga Graça.
grato. beijos para as duas
A poesia do Manuel Veiga é muito especial, Majo. Incisiva, retilínea, escultural, mas de uma enorme sensibilidade e beleza. De facto, usa sempre muito bem as palavras.
EliminarBoa lembrança a tua, Majo.
Beijinhos.
Este "meu" espaço é sempre vosso, heretico. Tenho sempre muito gosto em receber-vos aqui e atender às vossas opiniões e aos vossos diálogos.
EliminarTodo esse movimento enriquece este blog.
Bem hajam! E muito êxito no próximo dia 13 e sempre, heretico.
Beijinhos para ambos.
Grato, Graça.
ResponderEliminarpela apreço que tens acerca dos meus textos
e pela simpatia, amizade e boa disposição com que aceitas as "impertinências" do herético.
beijo