Felizmente hoje foi assim! Apesar do frio que se fez e faz sentir, a seguir às fortes bátegas de chuva que caíram de manhã, a tarde abriu-se em Sol.
E vento! Vento forte e frio.
Foi num outro dia 15 de Fevereiro (1941) que o país foi assolado por um ciclone que deixou um rasto de
destruição por todo o país, além de um elevado número de mortos, de feridos e
de desaparecidos.
Não que me lembre porque não era ainda nascida nem os meus pais se conheciam sequer... mas porque, durante alguns anos, o terrível acidente era falado e recordado porque era o dia do aniversário do meu avô, do meu Babá, o querido padrasto da minha mãe e, à mesa, sempre se reviviam as histórias, mais ou menos aflitivas, mais ou menos cómicas, que cada um viveu naquele dia de vento violento lá em Algés.
Não dá para me esquecer da data.
Sesimbra foi onde houve o maior numero de mortos, se não me engano, mas segundo o meu pai, a Seca do Bacalhau também teve muitos estragos, embora nenhuma vítima.
ResponderEliminarPor cá não choveu o dia inteiro, mas esteve um vento gélido.
Um abraço
São muitas as fotografias do ciclone em Setúbal e em Sesimbra, no google.
EliminarFrio de rachar, mas sem chuva é uma maravilha... Beijinhos
Hoje o sol brilhou, embora a ventania não nos largue.
ResponderEliminarGostei muito da imagem :)
O que não sabia era do ciclone em 1941.
Que a bonança continue por aqui.
Beijinhos Graça
Oxalá!!
EliminarBeijinhos soalheiros.
E um bocadinho de sol dá logo outro ânimo. :)
ResponderEliminarImpressionantes as fotos do rio Lis...
Beijocas
Viva o Sol!!
EliminarBeijinhos, Teté!
E até o sol tremeu de frio!
ResponderEliminarPor outro facto
este dia merece ser recordado...
Tremeu e treme... Se bem que este Inverno ainda não tivesse havido frio a sério.
EliminarNasci nesse ano e já crescidinha ouvi a minha mãe falar nesse ciclone, na guerra, nos aviões que por aqui passavam, nos barcos que naufragaram. Nos racionamentos. Tempos para esquecer.
ResponderEliminarOu não... Temos obrigação de conhecer a(s) nossa(s) História(s). Também os meus pais falavam disso tudo...
EliminarFoi um dia especial.
ResponderEliminarComo se Deus decidisse presentear-nos com sol e céu azul!
Felizmente...
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste sol que hoje brilhou nem deu para alegrar nada! O frio foi de rachar.
EliminarMas pior que frio e céu encoberto tem sido a chuva:(
As tuas fotos do Lis, são impressionantes, Graça.
Vi hoje na TV os estragos que o Mondego fez em Coimbra e foi de arrepiar ver as pessoas com os seus haveres todos destruídos.
Desse ciclone de 41 nunca ouvi falar. Em plena segunda Guerra Mundial, ainda por cima!
Esperemos melhores e mais amenos dias!
Beijinhos
Estes cataclismos - cheias, inundações, sismos, fúrias marítimas, ventos furiosos - mostram-nos bem que pequeninos somos...
EliminarBeijinho, Janita.
Como dizia uma amiga minha "é tão complicado parecer elegante com três pares de meias calças, dois camisolões e um blusão de penas" :))
ResponderEliminarBeijinhos
Eh eh eh eh ...
EliminarEsse dia 15 de Fevereiro de 1941 , também era recordado em casa de meus pais e avós.O meu tio-padrinho fazia anos a 15 de Fev. A minha mãe , vivia e estudava em Peniche ( acompanhava uma tia que era lá professora ) e viu um barco desfazer-se contra a costa. Hoje , com 90 anos ainda fala no ciclone e nos rigores impostos pela guerra e parece-me que eram mais felizes do que hoje vejo por aí.
ResponderEliminarQuanto a frio .... ver tudo branco à volta e o ar a levar pele...
M.A.A.
Imagino as recordações ricas da sua mãe, M.A.A. Que maravilha: 90 anos... A minha partiu com 62 anos apenas...
EliminarHoje, terça, está ainda melhor. Aquele vento diabólico, que nos punha os cabelos em pé (nos dois sentidos)já partiu para outras paragens :)
ResponderEliminarUm beijinho, Graça
Apesar do frio, hoje esteve um dia muito bom.
EliminarBeijinhos soalheiros, Menina Sorriso.
Aproveitem hoje (tal como ontem) que a partir de amanhã já vai piorar de novo ! :(
ResponderEliminarDatas que por via dos afectos, ficam.
ResponderEliminarBeijinho
Lídia
E que dada sou aos afectos, Lídia...
EliminarHá datas que não se esquecem, por más e boas razões.
ResponderEliminarRecordo-me da minha avó contar do "ciclone". Será o mesmo que a Graça refere? O que ela dizia é que nesse dia tinham ido, ela e e marido, a um casamento e que no regresso os "pinheiros caíam-lhes à frente e atrás".
Demos graças pois, hoje, o sol também brilha.
A minha sogra falava do mesmo aqui em Leiria: pinheiros, árvores caídas.
EliminarMelhor será nem pensarmos nisso...
http://www.cm-lisboa.pt/fileadmin/VIVER/Seguranca/Protecao_Civil/ficheiros/O_Seculo_1941_-_Ciclone.pdf
ResponderEliminarDo vento não me lembro. Lembro sim, dos muitos pinheiros caídos lá na aldeia.
Obrigada, Manuel Tomaz pelo link. Aquelas páginas de O Século são um espanto!
EliminarAbraço
Lembro-me de meus pais falarem no ciclone, sim
ResponderEliminarHoje, felizmente, há Sol!!!
Beijinhos e bom serão
Felizmente há ... Sol!
EliminarBeijinhos soalheiros...
O meu pai falava sobre esse ciclone! Eu recordo um com tremor de terra em 28 de Fevereiro penso que no ano de 69 não tenho a certeza, sei que as paredes de casa do meu pai ficaram rachadas.
ResponderEliminarBeijinho
O sismo de 69 foi horrível - provocou a morte de meu pai. Cardíaco de nascença, não resistiu à comoção e ao abalo...
EliminarAmiga Graça.
ResponderEliminarAqui foi ao contrário, sol de manhã e chuva à tarde, sempre com um frio de rachar :)
Agora estou aqui no quentinho com a minha gata ao colo :)
Um beijinho
Fê