Mais uma absolvição - por nada se ter provado - para outros elementos deste laranjal à beira-mar plantado! Mais uma vergonha por que nos fazem passar estes "nossos" juízes que, no meu modesto entender, ou não conseguem desligar-se da educação clerical e subserviente que receberam em pequeninos ou então baixaram completamente a cerviz ao poder político. O que, em qualquer das hipóteses é muito mau.
Isto vem a propósito da notícia (mais uma «bomba») de ontem.
«João Rendeiro, antigo presidente
do BPP, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital foram hoje absolvidos da
acusação de burla qualificada em co-autoria. Rendeiro nem se deu ao trabalho de
ir ao Campus da Justiça. Está em Miami, como confirmou o seu advogado, José
Miguel Júdice.» - escrevia ontem Eduardo Pitta na sua página do facebook.
Absolvidos por um coletivo de juízes liderado por Nuno Salpico. Em comunicado, João Rendeiro fez saber que, "neste
momento de satisfação", o seu pensamento "vai para os clientes do
BPP" que, diz, "felizmente, em mais de 90 % dos casos já receberam a
totalidade dos seus patrimónios". Além disso, afirmou ainda que o Estado
"tem coberto o seu crédito de 450 milhões na massa insolvente do BPP. “. [PAGA, ZÉ!!! - digo eu!]
Grande amargo de boca nos deixam estas e outras (in)Justiça(s). Amargo de boca muito bem descrito por um sempre atento facefriend meu e cujo texto passo a transcrever.
«O Rendeiro que faz parte dos
grandes burlões do país e deixou centenas ou mais de um milhar de clientes sem
nada, enquanto fazia uma vida faustosa numa vivenda de grande luxo e área
coberta e de jardim na antiga quinta do Patinho, foi ilibado de qualquer crime
de burla. Roubou centenas de milhões de euros e ficou livre, podendo gozar o
produto do roubo nas Caraíbas ou noutro lugar paradisíaco.
O dono de uma pensão no Porto
ASSASSINOU um cliente com facadas no pescoço e na cabeça seguido de profanação
de cadáver levou apenas 12 anos de prisão que poderá ser reduzida para metade
se tiver bom comportamento prisional.
O Godinho das sucatas que não
matou nem feriu alguma pessoa, mas deu uns robalos ao Varas do PS e qualquer
coisa ao filho do Peneda, tendo sido provado que uma primeira acusação de oferecer
viaturas Mercedes de luxo era mentirosa, não adquiriu, não ofereceu e as
viaturas referidas não saíram nunca da Mercedes, mas como estava ligado ao PS
levou 17 anos de prisão, mais que o Vitor Jorge que matou sete pessoas na praia
do Osso da Baleia, incluindo a sua própria mulher e a filha, tendo ficado
apenas 14 anos na prisão e hoje é criado de restaurante em Nice.
Há juízes que deviam ser
condenados a penas de prisão por falta de imparcialidade e equilíbrio que roça
a patologia neuronal. A esquizofrenia anti-PS é tal que leva aos maiores
absurdos jurídicos nas sentenças lavradas.
E não esqueçamos que enquanto uns
são ilibados, outros condenados a penas menores por crimes gravíssimos, há um
preso sem acusação e que não é arguido há quase sete meses, José Sócrates.»
(DD, in facebook,ontem)
(
Uma pessoa sente-se desiludida...
ResponderEliminarxx
Pior que desiludida. Uma pessoa sente-se derrotada, amarfanhada, desrespeitada e sei lá o que mais!
EliminarInfelizmente, a "nossa" (in)justiça é assim mesmo.
ResponderEliminarIsto é de bradar aos céus !!!! O que iremos ver mais?
ResponderEliminarTudo que escreve é verdade e de bradar aos céus. As leis , diz-se por aqui , são consoante os reis...a cara das pessoas , a carteira , a filiação partidária , o avental , a opus-dei, os amigos ou inimigos que têm , a inveja que causam etc etc., digo eu. Já agora , o espírito mesquinho de suas excelências , os meretíssimos.
ResponderEliminarM.A.A.
É essa a palavra, M.A.A. - mesquinhez!!
EliminarO pior amiga Craça, é que tudo "isto" se repete e se vai repetir e nós pacóvios vamos assistindo sem nada fazer para alterar estes absurdos.
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana
Fê
Só à bomba, Fê! Se o voto não der...
EliminarCompletamente de acordo com o que escreves! Lamentavelmente é esta a justiça do nosso país.
ResponderEliminarBeijinho Graça tem um bom restinho de domingo.
Beijinho, Flor!
EliminarEu sinto-me envergonhada, Graça...
ResponderEliminarUm beijo.
Uma vergonha sem tamanho!!
EliminarBeijinhos
Gracinhamiga
ResponderEliminarEsta farsa da Justiça à portuguesa faz-me lembrar o velho poema (???) protagonizado por D. Martinho de Aguiar do qual (poema) só me permito transcrever um passo pois os outros a publica-los, além de excomungado, seria ostracizado por ti deste blogue. Assim:
Truz truz truz
_Quem é?
-Justiça de Castela!
-Ora merda porra e piça para ela
No caso vertente:
Truz truz truz
_Quem é?
-Justiça de Portugal!
- Cuidado qu'isto cheira muitíssimo mal!
Bjs da Raquel e qjs do
Pernoca Marota
Boa, Henriquamigo!
EliminarDesilusão, revolta, impotência, outra vez revolta, raiva...
ResponderEliminarNão é possível numa só palavra nem numa só frase transmitir o que sente uma pessoa quando situações destas acontecem.
E no entanto são tantos, mas tantos, os que continuam à solta apesar das irregularidades e "esquemas" que engendraram, em benefício próprio; continuam impunes e vivendo "à tripa fôrra". Até são elogiados por governantes, imagine-se...
Beijos e sorrisos, legalizados!
Uma vergonha sem tamanho a que se vive no nosso país!!
EliminarVou tentar de novo.
ResponderEliminarAs leis são feitas pelos deputados na Assembleia da República e pelo Governo - assim por exemplo as molduras penais para os crimes (se nos parece que um crime contra o património é punido com grande severidade é porque o limite máximo da pena é alto e estará em causa mais do que um crime);
- O caso do Senhor que matou a família é um caso diferente porque ele foi considerado inimputável, na altura em virtude de problemas de ordem mental estava incapaz - é diagnosticado por peritos médicos e os juízes têm de respeitar este exame - foi-lhe aplicada uma medida de internamento enquanto os peritos médicos concluíam que se mantinha perigoso.
Depois há a questão da prova - podemos até todos saber que alguém será culpado porque por exemplo veio no jornal - mas é preciso que a prova seja feita em audiência. Se não houver testemunhas que o afirmem em julgamento, documentos de que tal resulte, gravações ou outro meios de prova, não se pode condenar, mas apenas absolver.
O nosso ex-primeiro Ministro foi constituído arguido, por isso é arguido - tem direitos inerentes a esse estatuto.
Os juízes e os magistrados do Ministério Público têm de obedecer à lei.
Eu não sei o que está no inquérito, não sei que indícios existem, mas o facto de eu não saber, não quer dizer que não existam - somente se vier a constatar-se que não existem é que será uma vergonha - agora não me parece bem é que tantos de nós, criticamos, julgamos, condenamos, sem sabermos o que está nos processos, muitas vezes só com base em opiniões e no que aparece em jornais.
É como o que acontece com os professores - muitas vezes a opinião pública é manipulada pelo que sai nos jornais, são apresentados como privilegiados e não se procura sequer ouvir o que têm para dizer, saber o que se passa realmente nas escolas.
Eu tento lembrar-me que há um outro lado - assim por exemplo no caso da menina Esperança em que no início todos falavam no pai do coração e só depois se percebeu que o pai - que tantos primeiro atacavam - era um jovem que logo que soube que a filha era sua a quis assumir e não desistiu mesmo quando o pai do coração fugia com ela e tantos o atacavam.