Hoje:
«O meu sabor é diferente.
Provo-me e saibo-me a sal.
Não se nasce impunemente
nas praias de Portugal.»
(A. Gedeão)
É que fomos espreitar o mar que estava mesmo muito furioso e, juntamente com o vento forte que se fazia sentir, levámos, mesmo à distância, com os salpicos da água e da espuma na cara.
Vejam como a fúria do mar tem engolido as praias!
Pedrogão |
Pedrogão |
Praia da Concha |
Penedo da Saudade |
Junto ao Farol de S. Pedro |
«Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.»
(F. Pessoa)
Adoro água sob todas as formas e o mar uma fascinação tanto calmo como em fúria.
ResponderEliminarAs tuas reveladoras fotos mostram bem o estado em que a costa está...
Bons sonhos
Na rua
ResponderEliminaras lágrimas também eram salgadas
e a fúria
era ainda calma
A onda alterosa é a sétima
faltam poucas
"...
ResponderEliminare as forças da natureza
nunca ninguém as venceu"
E, no entanto, tão bela!
~ O culpa é do vento, não é do mar. ~
ResponderEliminar""Mar""
"Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida."
... ... ...
~ ~ ~ Sophia de M. B. Anderson ~ ~ ~
~ ~ ~ ~ ~ B e i j i n h o ~ ~ ~ ~
Deveria constar: --Andresen--
ResponderEliminarQuando o mar está assim forte e furioso as senhoras da Praia da Vieira dizem:
ResponderEliminar- Ai filha, o mar é um cão!
Ainda assim gosto de ver o mar e reconhecer a sua bravura, a sua força e o seu canto.
Muitos dias ouço-o aqui em casa.
Este ano ainda não fui ver o mar embora não chegue uma vez à janela que não veja o rio. Todos os anos começam com uma ida no 1º de Janeiro, a Nazaré, Peniche ou Ericeira. Este ano por causa do mau tempo não fomos.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
O mar é lindo mas assustador quando se enfurece mas é muito fotogénico.
ResponderEliminarAbraço
Em dias assim, só mesmo à distância. Mas é sempre belo. :)
ResponderEliminarEstas fotos do Pedrógão são assustadoras. A verdade é que a quilómetros, mata a dentro, são bem visíveis as amostras de que o mar por ali andou, há milhares de anos...
ResponderEliminar"Mas por mais bela que seja cada coisa
ResponderEliminarTem um monstro em si suspenso".
Sophia de Mello Breyner Andresen in
Obra Poética I
Um beijo
Obrigada, amigos/as pelos poemas que aqui deixaram. ADORO poesia!!
ResponderEliminarAssim é, Anónimo. Até os sítios de Marrazes e Marinheiro se chamam assim porque em tempos muito remotos o mar terá andado por aqui... Um espanto a vida do nosso Planeta!
Este interior seguro, deixa-me com saudade do mar inseguro...
ResponderEliminarBoa semana.
Beijinho
Admiro-me de teres conseguido tirar todas essas fotografias,eu não conseguiria chegar nem perto,tenho super medo de ondas gigantes!! Mas,graças a deus,eu não vivo perto do mar,vivo,sim,perto de boas piscinas!! Gosto mais de piscina do que praia,embora só tenha ido à praia três anos da minha vida!! Quero desejar-te um excelente mês de fevereiro,tudo de bom para ti!! Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt
ResponderEliminarAinda hoje vi uma reportagem sobre Pedrogão e sobre os problemas causados pelo mar.
ResponderEliminarNa 2 estava a dar também algo muito importante e interessante, perto da hora do almoço, sobre a Figueira e sobre as investidas cada vez mais altas, todos os anos, do mar. O degelo nos pólos, irá começar a fazer os seus efeitos ! :(
Maria do Sol, essa do seguro e do inseguro fez-me lembrar o outro que se chama Seguro, mas que de seguro mostra-se pouco...
ResponderEliminarVamos dando cabo do nosso Planeta, não é, Ricardo?!
Joaninha, também gosto muito de piscinas! Também tenho muito medo do mar!
um Mar curtido - com o sal dos homens...
ResponderEliminar... e o pranto das crianças. e dos velhos.
grato (lá no meu relógio)
beijo
As fotos estão belas e o modelo (o mar agitado) presta-se a isso.
ResponderEliminarMoro junto ao oceano, ouço com frequência os seus queixumes pois cada vez o apertam mais e limitam a sua liberdade de se alongar. É natural que se aborreça, de vez em quando, como nós fazemos quando nos tolham os movimentos.