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Não te rendas, meu povo. Não te rendas
às mãos de quem te quer voltar a ver
cativo e desgraçado. Não te vendas.
Aqui nada mais temos a vender.
Não te cales, meu povo. Que a saudade
já não pode doer dentro de nós.
Se o teu punho constrói a liberdade
levanta ainda mais a tua voz.
Não te rendas, meu povo. Não te rendas.
Que já nos querem sós. E divididos.
Que já nos querem fracos. E calados.
Não te cales, meu povo. Não te vendas.
Que quando nos quiserem já vencidos
hão-de ter-nos de pé. E perfilados.
às mãos de quem te quer voltar a ver
cativo e desgraçado. Não te vendas.
Aqui nada mais temos a vender.
Não te cales, meu povo. Que a saudade
já não pode doer dentro de nós.
Se o teu punho constrói a liberdade
levanta ainda mais a tua voz.
Não te rendas, meu povo. Não te rendas.
Que já nos querem sós. E divididos.
Que já nos querem fracos. E calados.
Não te cales, meu povo. Não te vendas.
Que quando nos quiserem já vencidos
hão-de ter-nos de pé. E perfilados.
(Joaquim Pessoa, in AMOR COMBATE, 1976)
ESTIMADA AMIGA GRAÇA SAMPAIO,
ResponderEliminarInfelizmente o povo português é calmo e sereno, por mais que cante a Grandola Vila Morena, ou outra canção, os dirigentes não ligam e o povo esse vai sofrendo.
O mundo está de mudança, veja-se a Ucrânia, Tailândia aqui desde novembro que os serviços está paralisados ou a trabalhar em locais impróprios e a meio gás, Venezuela aquilo por lá anda quente, em Portugal até as temperaturas andam baixas e com muita chuva, é assim o que temos.
Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.
Confúcio
Abraço Amigo
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ResponderEliminar~ Não conhecia o poema.
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~ É incrível a enorme oportunidade que tem!
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~ Sabemos que foi escrito a favor dos monárquicos contra os republicanos.
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~ Mas o que conta, são os valores de liberdade que defendemos, tão bem expostos neste tocante soneto, do nosso genial mestre.
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~ Obrigada por estes belos e sentidos momentos. ~
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~ Não nos calaremos!
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~ Não nos renderemos!
"Que já nos querem sós. E divididos.
ResponderEliminarQue já nos querem fracos. E calados."
Cheguei ao Ministério da Saúde, à hora de dali sair e de muitos saírem de outros lugares. Encontraram-se três correntes e desfilaram, unidos e não calados.
O poeta tem razão, olhando aquele edificio situado no Rato!
Desconhecia tão belo e contundente poesia! Vai muito bem para nossa situação política. Obrigada!
ResponderEliminarAbraço.
Num poema-manifesto o poeta mostra o caminho.
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~ São lamentáveis os comentários de quem não respeita o pluripartidarismo.
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~ É devido a estes sectarismos facciosos e extremistas, que o país está no estado em que está; porque consensos e alianças, são impossíveis de praticar.
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~ Não lhes basta defenderem os seus valores, têm que arrasar com os valores dos que consigo convivem.
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~ É ter olhos e antolhos, que apenas permitem alcançar uma única direção!
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~ E afirmam categoricamente serem ""democráticos"", quando não respeitam uma das mais elementares
regras de convívio em democracia!
Vamos ver o que diz o povo em Maio, Graça...
ResponderEliminarBFDS!!
Estou aproveitando a minha visita desta vez para te desejar um excelente carnaval,aproveita e diverte-te bastante nestes dias de maxima folia!! Tudo de bom para ti. Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha2.blogspot.pt
ResponderEliminarÉ um grito de alerta, que todos temos de ouvir e a que temos de responder!
ResponderEliminarNão conhecia este poema . É bonito e oportuno , mas... " o povo é sereno " , já dizia o outro...
ResponderEliminarM.A.A.
Calma, Majo!! "o povo é sereno"...
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~ Não é só fumaça, Graça. Trata-se de pura agressão a muitos dos que colaboram com o seu blogue.
~ Tenho o hábito de volver ""serenamente"" as costas, quando me agridem, mas não o faço, sem ripostar, veentemente, a minha indignação. ~
~ ~ ~ Boa noite, Graça e viva a democracia! ~ ~ ~
ResponderEliminarÉ um belo soneto e faz sentido neste momento!
Sereno, mas não "mole".
Um beijo
Assim o esperamos, Lídia... Pode não ser mole, mas está a ser um pouco lento - de mais!!
ResponderEliminarViva a democracia, Majo! Mesmo!!
Desculpem o lapso, deveria constar, "veementemente".
ResponderEliminarSomos um povo cansado...
ResponderEliminarpoesia-arma!
ResponderEliminare um enorme Poeta.
abraço