Não vejo televisão durante a
tarde porque fico mal disposta, com uma grande neura, vá-se lá saber porquê. E foi
por acaso que passei e vi na RTP Memória as imagens de um padre católico nas tumultuosas
mas belas paisagens irlandesas e deixei-me ficar. Foram quase três horas de
filme, de grandioso filme dramático sem ser lamecha, tormentoso mas florido, inteligente
mas fundamentalista, alternando a beleza do que é belo com a beleza do horrível.
Com uma fotografia verdadeiramente poética que desenha um mar violento revelador
da revolta nacionalista alternando com o mar liso e transparente que se espraia
preguiçoso sobre o areal.
A moça cultivada e ambiciosa de
asas para se desprender do marasmo que a limita. E depois aquele homem lindo e
educado mas destruído pelo trauma da guerra que aparece naquela paisagem
angulosa e cinzenta irlandesa de uma aldeia dominada pela dureza e o atraso de
uma mentalidade cegamente católica e pelo ódio pelos ingleses que os dominavam
politicamente.
Um filme perturbador, muito bem
realizado, com uma história avassaladora, com personagens cheias movendo-se num
meio brutal e trágico; um filme belo pontuado de uma simbologia de imagens e de
cores riquíssima e absolutamente encantadora.
Foi A Filha de Ryan, um filme daqueles, dos inícios de 70 que vale a
pena rever.
Não sabia que ia passar hoje e por isso perdi-o :( Vi-o há muitos anos, lembro-me da história e da música.
ResponderEliminarÀS PRIMEIRAS LINHAS DO SEU post identifiquei logo o filem. Um dos filmes da minha vida, sem dúvida.
ResponderEliminarAmigas minhas estiveram a vê-lo; a mim , passou-me , mas lembro-me deste filme. Vale o tempo. M.A.A.
ResponderEliminarVi o filme há muitos anos, possivelmente não o compreendi bem na época, mas não gostei muito: achei-o deprimente! Provavelmente hoje veria-o com outro olhar... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Bela memória
ResponderEliminarEu vi-o por essa altura, e ainda conservo imagens vivas dessa aldeia puritana, daquela mulher sofrida! Grande desempenho da Sarah Miles!
ResponderEliminarBoa recordação, obrigada!
Graça minha querida, eu nunca vefjo TV durante o dia, já vi o filme, não agora, mas já à alguns anos, mas gostaria de o voltar a ver, é daqueles filmes que vejo mais do que uma vez sem esforço.
ResponderEliminarboa semana amiga
Beijinho e uma flor
Menina, que lindo comentário! Até apetece ver o filme outra vez, só pelo que escreves. Parabéns por tanta emoção, assim, a fervilhar...
ResponderEliminarEstimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarVi em tempos esse maravilhoso filme, mas no fim fiquei sem saber se a Ryan foi ou não feliz em Durbin com seu velho marido professor.
Cá por Macau infelizmente a RTPi só nos impigem programas super ultrapassados e muitas vezes repitos, tirando os noticiários nada de bom passa, e dizem ser a melhor tlevisão de Portugal em serviço público, puxa!....
Abraço amigo, saudações finefolas.
Lembro-me de o ter visto há muitos anos !
ResponderEliminarNão sei o que se passa comigo, agora, que tenho dificuldade em estar a seguir a TV ou o cinema, por tanto tempo. Dantes, via sessões duplas ! rsrs
Beijinho, Graça ! :))
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Vejo muito pouco televisão. Enquanto tomo o pequeno almoço ouço um pouco as notícias, e fico elucidada :)
ResponderEliminarAo domingo à tarde, quando vou a casa da minha filha, vemos sempre um ou dois filmes na tv.
A Filha de Ryan já vi há muitos anos, e lembro-me que gostei imenso.
Mas já me falham muitos pormenores. Está na altura de rever.
Amiga, muito obrigada pelas lindas palavras que deixaste na minha «CASA»
Que o teu Natal seja cheio de Paz e Amor, e o Ano Novo te traga tudo (ou pelo menos uma boa parte) do que desejas.
Beijinhos
Também o perdi!
ResponderEliminarComo eu gostei deste filme!
Abraço
Obrigada, Mariazita, e a todos!
ResponderEliminarVale mesmo a pena rever este filme. Quando o vi há anos achei-o muito triste, deprimente, revoltante. Mas agora vi-o mesmo com outros olhos e gostei ainda mais.
Beijinhos a todos.