«Portugueses celebremos
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.»
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.»
(etc. etc. que o resto da letra era por de mais salazarista…)
Era um dos hinos que os rapazes
cantavam no 1º de Dezembro, marchando pelas ruas das cidades e das vilas, fardados
com o uniforme da Mocidade Portuguesa, celebrando assim o Dia da Restauração da
forma que mais convinha ao sistema totalitário e fascista que se vivia.
É, de facto, o feriado civil mais
antigo da nossa cultura mas nem por isso resistiu à sanha destruidora destes “nossos”
(des)governantes em nome do falacioso aumento da produtividade… Hoje é a última vez que o 1º de Dezembro é
celebrado com feriado. E, por ironia é sábado. Mas, por ironia também, no
próximo ano calhará num domingo e, por isso não irá contribuir para criar mais
riqueza…
Como estes “filipinos” (des)governantes nos consideram
e nos acarinham! Chamam-nos preguiçosos,
piegas, cigarras, destratam os “velhos”, os reformados e as crianças e mandam emigrar os mais
jovens e os desempregados… E, enquanto obedecem cega e indiscutivelmente às
ordens – sejam elas quais forem – dos “nossos”
colonizadores alemães, vendem símbolos aos chineses, aos colombianos, aos
angolanos…
Estamos mais colonizados que no
tempo dos Filipes, quanto a isso não há dúvida. Então para quando o
aparecimento de 40 “valentes guerreiros” para nos darem “livre a nação”? Para quando
alguém com coragem para defenestrar (é feio dizer “atirar pela janela fora”,
não é?) o Miguel Vasconcelos da atualidade e correr com a Duquesa de Mântua
Portas fora?
É que com cartas abertas a Cavaco
subscritas nem que seja pelo Papa e com manifestações espontâneas não vamos lá!
(Em Lisboa Story Centre) |
Ai não vamos lá não...manifs...já nem lhes passam peva...abaixo assinados e outras cartas mais vão às malvas...
ResponderEliminarAgora que se acomodaram no poleiro com a bênção e a proteção de Cavaco estão para acabar a obra de destruição...depois ...que se lixe a nação...
Não nos podemos esquecer de uma coisa:Foram os Filipes que lançaram o Ensino Artístico em Portugal...Estes,só se for para o encerrar...
ResponderEliminarOI GRAÇA!
ResponderEliminarTE VI NA CASA DE UMA AMIGA E LEMBREI QUE A TEMPOS NÃO NOS VISITAMOS,POR ISTO VIM AQUI TE DAR UM "ALÕ".
LENDO TEU POST, NO INICIO ONDE COLOCAS UM POUCO DO HINO QUE ERA CANTADO EM 1 DE DEZEMBRO, NÃO COLOCAS O RESTO POR DIZER SER MUITO "SALAZARISTA", AI TIVE QUE RIR, MEU SOBRENOME POR PARTE DE PAI É SALAZAR,
MAS, SOU BRASILEIRA, NADA A VER COM O EX DITADOR DE PORTUGAL.
ABRÇS AMIGA
zilanicelia.blogspot.com.br/
E pensar que andei com 12 anos, fardado com farda da Mocidade Portuguesa, a cantar e a marchar. como se fizesse parte duma milícia juvenil, a tecer loas ao Estado Novo!...
ResponderEliminarBom domingo, Graça.
Se bem que aquele para onde nos estão a querer empurrar não lhe ficaria atrás!
ResponderEliminarNão passarão!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarUma excelente crónica!
A nova Restauração da Independência ainda não tem um dia marcado, mas terá.
Bom domingo
Estimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarRecordo-me bem desse hino, eu npertencia à Bufa, aliás Mocidade Portugiesa e eramos obrigados a cantar, que remédio rsrsrs.
Mas era bem patriotico.
Abraço amigo
Agora não são os Filipes, são os Troikos!
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ResponderEliminarEstive para fazer um texto sobre os 40 conjurados. Não, estes não eram os de Alibaba, que esses, apesar de serem ladrões, sempre eram mais honestos que os (já nem sei quantos são) que nos roubam.
Mas estive noutras funções a compor as colheres da marmelada, o rolo da massa, a enxada e o ancinho que, se isto dá para 'a taxada' ou 'amanho', tenho de estar prevenida.
E, se um homem prevenido vale por dois, uma mulher prevenida vale por quatro (homens, claro!).
Hoje já é dia dois, mas não tem grande importância. É como o Natal, sempre que a gente quiser.
Beijinho
Laura
Boas perguntas, Graça. A resposta, com um PR a fazer de morto, é que não está fácil.
ResponderEliminarEntão para quando o aparecimento de 40 “valentes guerreiros” para nos darem “livre a nação”?
ResponderEliminarMinha amiga, precisamos urgentemente de valentes guerreiros, mas onde eles estão?
beijinhos
Já não me lembrava da canção, mas claro que não tive outro remédio senão aprendê-la. Agora marchar pelas ruas, com aqula tralha da Mocidade Potuguesa, NUNCA!
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