Vê como floresce
pontualmente
a magnólia
adivinhando na minha sede
a urgência da cor.
Respiro
a seda rósea das suas pétalas
e é de ti que me embriago
desfio o vento nos dedos
para tecer à pressa
primaveras.
E passeio nelas
de mão dada
com a tua sombra
até que a magnólia
perca a derradeira pétala
no frio escuro do chão
lembrando-me
que ainda é Inverno.
(Lídia Borges, 2011)
Em jeito de agradecimento à nossa
boa amiga e poeta do Searas de Versos que recebe um mimo (e bem precisa dos
nossos mimos) e retribui com dois ou três…
Beijos floridos, Lídia!
Eu já gostei
ResponderEliminarE a Lídia vai gostar, também
Muito bonito.
ResponderEliminarbjs
Bonito gesto o teu, Graça!
ResponderEliminarHoje também olhei para a magnólia do meu quintal/jardim e, ao vê-la toda florida nas sua flores púrpuras pensei em fotografá-la a exemplo do que fiz no ano passado, mas não o fiz por falta do telemóvel, amanhã não me posso esquecer, antes que elas desfolhem.
Gostei muito desta tua amigável e original maneira de mimar uma poetisa amiga.
Um beijinho para ambas!
~ Registo a minha admiração pela Poeta,
ResponderEliminare envio as minhas melhores saudações.
~ ~ ~ ~ Beijinhos para ambas. ~ ~ ~ ~
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vou colocar este assunto também porque tenho fotos do norte com magnólias brancas,
ResponderEliminarGraça poderei traduzir o poema ? é necessário autorização?
Angela
Por mim nada contra, Ângela. Pode talvez contactar a autora. Posso dar-lhe o endereço por mail.
EliminarBonita fotografia e gosto da escrita da Lídia Jorge.
ResponderEliminarM.A.A.
Também muito da prosa de Lídia Jorge, M.A.A. Mas esta nossa amiga blogger usa o nome de Lídia Borges, foi professora dos mais pequenos e escreve poemas lindos!!! Pode apreciá-los no blog Searas de Versos searasdeversos.blogspot.com.
EliminarBeijinho
Pena que as árvores se dispam, atirando para o chão as suas cores, Graça !
ResponderEliminarDigamos que também há um Outono na própria Primavera !
:))
Lindo!
ResponderEliminarObrigada pela visita. Mais importante do que aprendermos com nossos pais, é dá-lhes o devido valor enquanto estão no meio de nós. Felizmente, ele sempre soube o quanto era importante para mim.
Um gesto assim, só pode ser louvado e apreciado.
ResponderEliminarUm beijinho amigo às duas.
Desejo um óptimo fim de semana amiga Graça
Fê
Gracinhamiga
ResponderEliminarNão conheço a Lídia a que chamo mesmo assim e como sempre Lídiamiga mas adorei o poema, lindo de morrer como dizem os brasucas ... e nós também.
Parabéns às duas: à poetisa e à bóçe do Picos etc. Merecem-nos bem!
Qjs hindus
Obrigada, Henriquamigo. A Lídiamiga escreve versos lindos de morrer que pode ler em searasdeversos.blogspot.com. Passe por lá.
EliminarBeijinhos lusos.
A Lídia merece todos os mimos. Este excelente poema traz-nos uma magnólia da cor de todos os afectos. Beijos às duas.
ResponderEliminarObrigada Graça!...
ResponderEliminarAgradeço também as palavras amigas que leio.
Ao «senhor» anónimo quero dizer que também eu gosto da escrita da Lídia Jorge.
Lídia Borges, Braga, Searas de Versos
A natureza nos mostra sua fragilidade no despencar de tão belas flores... tudo é finito mesmo.
ResponderEliminarAbraço.