Muito se tem dito e escrito acerca desta (e de outras) bacorada(s) que a ministra (esta sim) sinistra lançou boca fora para os jotinhas do partido, mas ninguém de uma forma (quase) literária como só BB sabe fazê-lo! A crónica chama-se «O Insulto» e vale a pena lê-la.
É sempre um prazer lê-lo! Só lamento que tenha de ser naquele jornaleco de baixo nível.
«Num conclave do PSD, Passos Coelho apareceu na defesa da
ministra Maria Luís, a qual, dias antes, trémula de orgulho, afirmara, à
puridade, que o Governo tinha os cofres cheios de dinheiro.
E Passos, muito feliz, acrescentou: ao contrário do que
sucedia com o Governo anterior. Como o têm dito economistas de todas as cores,
a verdade não é esta, e a teoria da bancarrota só faz sentido para quem é
mentiroso, e usa o imbróglio como lança para alcançar ou permanecer no mando.
Infelizmente, este Governo, com as práticas demonstradas ao
longo de quatro anos pavorosos, repletos de escândalos, de confrontos com a
própria noção de república, tem sido, é, o maior aborto democrático e o mais
grave insulto a todos nós. (...)
Talvez estejamos no turbilhão de uma profunda mudança, cujas
conveniências escapam ao modelo de humanismo no qual, mal ou bem, temos vivido.
Inclino-me a admitir o facto. Mas também não conjecturo um
grupo de serventuários tão inepto e iletrado como este a servir essa
transformação.
Se o faz, desobedecendo ou ignorando as leis da convivência
social e da cordialidade mais rudimentares, dá como resultado a frase execranda
de Maria Luís e o apoio despudorado de Pedro Passos Coelho.
Portugal estrebucha na miséria, com fome, sem esperança e
sem norte, e aqueles dois bolçam em nós o critério do cofre cheio, como no
tempo do Salazar.
Com, entre outras, uma diferença: o Salazar era um
conhecedor da língua, por frequentador diurno e nocturno do Padre Vieira, e
aqueles que tais nem sabem quem este foi.
A pátria está dividida, mas o desvio de vida e de
consciência acabará, talvez mais cedo do que se pensa, e o episódio Passos
Coelho e os seus, não serão mais do que isso mesmo: um episódio. Nefasto, bem
entendido, mas episódio, circunscrito a um tempo em que a mentira vicejou."
(Baptista-Bastos, in CM, 25/03/2015)
Minha querida um beijinho.
ResponderEliminarTambém acredito que, com as próximas eleições, estas figurinhas desapareçam.
ResponderEliminarPerdem as eleições vão pregar para outra freguesia.
Beijinhos
Oxalá, Pedro!! Tem sido um sufoco estes quatro longos anos!!
Eliminar~ Só, mesmo, quem viu a figurinha da Maria, enfunando empáfia, num balançar de altivez e soberba visivelmente falso e hipócrita!
ResponderEliminar~ É certo que esta gentinha ocupa cargos transitórios, porém, deixam-nos resíduos que não são fáceis de remover e danos morais indeléveis.
~ Nódoas negras na história da democracia, esperamos que sirvam de exemplo a quem confiou e apostou no 'jotinha' bonitinho e estroina, secundado pelo famigerado vegetal baixinho, o tal - da nossa estimação - que se formou num ano!
~~~Bjs~~~~~~~~~~~
Receio, Majo, que este povo não tenha emenda...
EliminarQuanto eu gosto de ler quem escreve bem como o BB.
ResponderEliminarM.A.A.
Também eu!!
EliminarJá tinha lido ( Não perco uma do BB nem do FF). Como sempre, excelente.
ResponderEliminarCada um no seu género, mas ambos muito bons!!
EliminarEles podem ser efémeros mas as vidas que eles destruíram não o são.
ResponderEliminarCada dia que passa com este (des)governo mais fundo vamos caindo.
beijinho amiga Graça
Fê
É bem verdade, Fê!!
EliminarÉ preciso varrê-los, quanto antes. O rasto de destruição deixado ficará para a história.
ResponderEliminarObrigada, Graça, por tanto...
Gracinhamiga
ResponderEliminarO Baptista Bastos é incomparável, incontornável e desagradável para os pulhas deste (des)Governo; mas nós também as nossas culpas: permitimos-lhes estarem nos poleiros
Qjs de Goa
Gracinhamiga
ResponderEliminarO Baptista Bastos é incomparável, incontornável e desagradável para os pulhas deste (des)Governo; mas nós também as nossas culpas: permitimos-lhes estarem nos poleiros
Qjs de Goa