Não era sua amiga íntima, nem tão pouco colega da mesma
escola, mas tive o privilégio de a conhecer de perto e, de alguma forma, ser
considerada por ela. Não sei se por ter trabalhado na equipa da sua maior
amiga, se por ter sido professora da minha filha mais velha que (modéstia à parte) foi uma das suas boas alunas, sempre
me tratou como amiga.
Há anos que diariamente dela recebia um mail com um poema diferente, das suas incansáveis buscas e pesquisas
quer de poetas novos ou antigos ou até muito antigos. E todos os dias eu visitava
o seu blog sobre poesia e música. Nem
queiram saber as saudades que tenho dos seus mails diários – ainda guardo sem os
abrir os últimos que enviou como sinal da sua presença que eu gostaria física –
e da frescura literária do seu blog.
Faz hoje um ano que escreveu a sua última entrada que, em
homenagem e mesmo sem a tua permissão, Amélia, copio para aqui.
Amigo é
aquele que permanece
que planta oásis no agreste
deserto quente.
Tira água da pedra
e a mágoa
do coração da gente.
que planta oásis no agreste
deserto quente.
Tira água da pedra
e a mágoa
do coração da gente.
Amigo é
aquele que vai embora
mas volta...dá o ombro ri
e no ombro chora.
É prosa que não tem fim
e luz que se demora.
Amigo é pra todo sempre
e pela estrada afora
Marco Araujo
mas volta...dá o ombro ri
e no ombro chora.
É prosa que não tem fim
e luz que se demora.
Amigo é pra todo sempre
e pela estrada afora
Marco Araujo
Etiquetas: de amicitia
Amigos assim, Graça, são eternos!
ResponderEliminarLindo poema de Marco Araújo, e sua homenagem que armazenada está em sua saudade...
Bj. Célis.
Homenagem certamente merecida e uma ausência sentida. Infelizmente, à medida que a idade avança, a ausência dos que já partiram e deixaram saudades toca-nos cada vez mais...
ResponderEliminarBeijocas, Graça!
Que lindo, Graça. Bons amigos nos marcam para sempre ;)
ResponderEliminarBeijos
C ompreendo a saudade de grandes amigos/as.
ResponderEliminarEstimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarUm poema bem profundo e verdadeiro, os amigos são assim.
Na nossa passam passam por nós pessoas que nos marcam, pelo seu carinho, pela sua bondade e pelo seu saber.
Esse amigos jamais serão esquecidos.
Abraço amigo
A Amélia faz-nos falta!
ResponderEliminarAbraço
ResponderEliminarDos amigos, quando partem, ficam-nos vazios e imagens... muitas.
Beijo, Graça
Laura
Uma pessoa com muita capacidade literária, de rara sensibilidade poética, como bem se pode ver no blogue, que nos deixou.
ResponderEliminarDá-se a circunstância de eu ter entrado para uma Tertúlia (aqui das Cortes) em que se tem abordado a temática "O que é, afinal, a Poesia?".
Neste blogue encontrei um capítulo a tratar especificamente desta temática, que me vai ser muito útil.
Nunca é tarde para tentar aprender e exercitar a nossa mente...
Também não lidei de perto com a Dra. Amélia, mas a ideia que tenho dela é duma pessoa muito culta e muito interessada pelas coisas das Letras.
Morreu fisicamente, o seu espírito continua a fazer parte do "nosso" mundo...
Porque deixou de escrever? :/
ResponderEliminarHá professoras que "nos tocam"... ela foi uma delas.
ResponderEliminarTambém era seu seguidor.
Paz para a tua amiga e um abraço solidário para ti.
ResponderEliminarJá faz um ano, Graça!?
ResponderEliminarO tempo voa. Eu vou a caminho dos dois anos, e como custa!
Bjs
A nossa "turma" tem que se encontrar.A Chefe está a demorar a marcar!
Bjs."Pombalense"
A saudade de quem nos faz bem é devastadora.
ResponderEliminarabraço
Marta, infelizmente desapareceu do nosso mundo faz um ano.
ResponderEliminarÓ querida Pombalense, doloroso de mais, não é? Temos de marcar! Se não marca a chefe, passemos à subchefe...
A Amélia Pais era de facto uma pessoa por de mais sabedora e estudiosa das coisas da Literatura! E partiu tão cedo! Uma perda!
Grande é a saudade da Amélia, que fez o favor de também ser minha amiga! Na cruzada de nos enviar poemas substitui-a presentemente o meu amigo Orlando Cardoso. Queres que lhe dê o teu endereço para te incluir no grupo de poesia?
ResponderEliminarSe ele não se importar...
ResponderEliminar
ResponderEliminarAinda há coisas muito belas!
Lidia