sexta-feira, 4 de março de 2011

A queda da ponte





Passam hoje dez anos sobre a tragédia que foi a queda da Ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, sobre o Rio Douro.

Areias movediças que abalaram a ponte, que nos abalaram a todos, que abalaram a já abalada construção política do país. Governos minoritários no nosso país trazem, à partida, as fundações minadas: não sabemos bem o que queremos e votamos assim-assim, não dando um poder seguro aos governos e depois, abalamo-los, abanamo-los até caírem porque continuamos a não saber muito bem o que queremos.

Isto sempre em círculos. Até quando? Até onde?

5 comentários:

  1. Pobres pessoas que foram encontrar a morte em final de dia de passeio, já mesmo a chegar a casa!
    País desgraçado este, que anda ao sabor da maré sem rei nem roque, eventualmente desde o dia da Batalha de São Mamede?!
    Mais um caso em que ninguém foi responsabilizado. O Ministro do pelouro fugiu logo para não ter problemas, em vez de ser o primeiro a dar a cara.

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  2. Demasiado triste!
    Sobretudo para as famílias que não puderam dar repouso aos corpos dos entes queridos!
    São mortos em suspenso! :-((

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  3. Que acertada a expressão do "GATO PRETO" quando diz:
    "País desgraçado este, que anda ao sabor da maré sem rei nem roque, eventualmente desde o dia da Batalha de São Mamede?!"

    O meu receio é que a história não mude e que continuemos tal e qual mesmo, e se calhar principalmente, se o senhor Rabbit tomar conta do pedaço.

    :(

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  4. Que desânimo termos de concordar com o que o Gato Preto escreveu, não é, caro Observador?
    E é que o Sr. Rabbit está desertinho de tomar conta da "cenoura" mesmo que não esteja muito viçosa e o partido dele ainda mais, mas sem o Sr. Rabbit... Parece que estamos assim como que sem saída.

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  5. Infelizmente, não vai mudar!
    Não vale a pena dizer que sou profecta da desgraça, nem outros nomes semelhantes. Porque não se vislumbram no horizonte políticos capazes de dar um caminho decente a este país.
    O povo está ceguinho, continua a votar nos mesmos, o botas já é só pó, mas deixou doutrina que ainda faz fé!

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