A questão é que fui ontem à festa do 20º aniversário do Museu Escolar de Marrazes, aqui em Leiria, que tem um acervo riquíssimo como já aqui mostrei e trouxe de lá mais umas recordações.
Ora vejam:
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Era numa como esta em que Fernando Pessoa escrevia |
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Eu usei uma pasta como esta na minha 1ª/2ª classe |
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Para as meninas aprenderem nas aulas de Lavores |
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Caderno de Desenho da Alumna Judith Augusta... |
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Prova de Calligraphia |
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Um caderno de problemas (ainda tive destes...? |
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Exame do 2º grau (4ª classe) |
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Uma Taboada |
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Uma Setecta Nacional de Litteratura Portugueza |
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Uma Grammatica Portugueza |
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Um Almanak Popular do Anno de 1849 |
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Uma foto de um Júri de Exames de 1932 |
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Foto de uma classe de meninas com a sua professora s/ data |
Muito interessante para se fazer História. Mas saudades... nenhumas!
É bom que existam coisas assim, para que as gerações vindouras saibam como foi a vida nessas épocas. Lembro-me que quando o meu filho tinha uns 6/7 anos, o levei a ver a barraca onde eu nasci, e lhe falei da vida que tinha na mesma infância. Uns dias depois, estava a contar-lhe a história do Pedro e o Lobo, quando ele me diz. "Essa não mãe. Conta aquela de quando vivias na barraca, e não tinhas casa de banho, nem rádio, frigorífico, ou Televisão."
ResponderEliminarSó então percebi que na cabecinha dele, aquilo não passava de mais uma história.
Um abraço
Uma história verdadeira. Infelizmente. São realidades tão abstratas para eles que nem se acreditam que tenham acontecido de verdade.
EliminarBeijinho.
A coisa mais parecida que me recordo talvez seja a pasta. E mesmo assim não tenho a certeza.
ResponderEliminarTalvez os que não “acreditam” no novo acordo ortográfico devam continuar a escrever “calligraphia”, “litteratura”, “portugueza” e “taboada”.
: )
Tive vontade de fazer uma provocaçãozinha do género, mas resisti...
EliminarAinda bem que trouxeste aqui a ideia...
A nossa vide noutro século,de repente pareceu que vivemos como primitivos.
ResponderEliminarBjs
E, no entanto, foi há pouco mais de 50 anos...
EliminarOutros tempos, outros usos e costumes.
ResponderEliminarEstive a reparar na foto da prova de caligrafia... e há ali uma coisa que não me bate certo.
Apesar da boa classificação que obteve, como se explica que o título esteja escrito com as letras inclinadas para trás e o corpo principal da prova esteja escrito com as letras inclinadas para a frente!?
(esta nem Freud explica!) :))
Beijinhos dactilografados
(^^)
Bolas, Afrodite, tens cá uns olhos! Até parece que és de Olhão e jogas no Boavista....
EliminarBeijinhos computorizados ...
Eliminarhehehehe
Sempre me interessei por caligrafia... é apenas isso!
😘 🌹
É, Graça! "Quem não vive a sua história, fica sujeito a repetí-la". A memória educa, confraterniza e faz reviver. Gosto de museus, mesmo com acervos não tão antigos. Parabéns pela divulgação da cultura! Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarObrigada, Laerte, pelas belas palavras e pela visita.
EliminarBeijinho.
De todas só tive o caderno de exercícios!
ResponderEliminarGostei de ver.
Vi na RTP2 um filme/ Documentário muito giro lembrei-me de ti, penso que acharias engraçado é a história de um professor que esteve 40 anos na mesma escola de uma aldeia francesa, é uma ternura. É a despedida dele...
bjs
Aquels cadernos de problemas eram muito utilizados. Fiz dezenas deles...
EliminarBem gostava de ter visto esse documentário.
Beijinho.
Adorei ver a pastinha que me fez recordar a minha de cabedal
ResponderEliminarque durou os meus primeiros quatro anos colegiais.
~~~ Beijinhos computorizados ~~~
Mas eu, que pertencia mais ao proletariado (!!) tive uma daquelas de cartão com cantos em lata que raspavam nas pernas e faziam arranhões... Nunca tive uma de cabedal.
EliminarBeijinhos proletários... :))
Graça, recordo quase tudo... A idade tem destas coisas...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Como a entendo, Graça...
EliminarBeijinho.
Uma sensação estranha nos percorre perante algumas destas "maravilhas".
ResponderEliminarBj.
Lídia
É verdade, Lídia.
EliminarBeijinho.