António Guterres vai ser o nono
homem a ocupar consecutivamente o cargo de secretário-geral do Conselho de
Segurança da ONU. E elas não gostaram. Foi grande a campanha das feministas que
defendiam a necessidade de eleger uma mulher como secretária-geral das Nações
Unidas depois de oito homens seguidos a desempenhar o respeitável cargo.
O movimento Campanha para Eleger
Uma Mulher Secretária-Geral da ONU, que no seu site destacou Kristalina Georgieva como "mulher da
semana", afirmou que "é injusto quer para as mulheres e para a
Europa Oriental e representa os acordos de bastidores habituais que ainda
prevalecem na ONU" (…) "Mais uma vez é um desastre para a igualdade
de direitos e igualdade de género". E concluiu o movimento: "Permaneciam sete candidatas mulheres
na corrida e no final parece que elas nunca foram seriamente consideradas. Isto
é um ultraje!"
Por seu lado, o Center for
Women"s Global Leadership, de New Jersey, fez saber na sua conta do
Twitter que "o próximo
secretário-geral não é uma mulher, mas vamos ter de garantir que ele é
feminista".
Não sou nada a favor deste tipo
de feminismo moderno. Este feminismo funciona como uma forma de machismo. Entendo e aceito os
movimentos feministas do início do séc. XX que lutavam por direitos que nunca
tinham sido consentidos às mulheres, bem como os dos anos 60/70 aqui em
Portugal que lutaram contra os padrões clericais e salazaristas impostos às
mulheres, mas este pseudo-feminismo que defende que «há que pôr lá uma mulher
porque já foram muitos homens para mim, não colhe. Como nunca aceitei muito bem
o modelo das quotas de mulheres na elaboração das listas de candidatos às
eleições legislativas. As mulheres, tal como outros grupos ditos minoritários,
devem ter acesso aos cargos por mérito e não por razões de género, ou de cor, ou
de incapacidade física, ou da cor dos olhos …
Também considero que teria sido
muito constrangedor para os eleitores se tivessem escolhido a senhora
Kristalina depois de ter sido apresentada da forma mais atabalhoada e menos
cristalina quase no final do processo.
Por mim, tenho de concordar com o
Presidente Marcelo (imagine-se!!) quando
afirmou que escolheram «o melhor» de todos os candidatos.
António Guterres foi sempre muito
bom, foi sempre o «o melhor». Porém, e bem à maneira portuguesa, só agora,
depois de ter sido reconhecido mundialmente, é que vêm todos “tecer loas” a
Guterres… Outrora era a «picareta falante», o homem que «deixou Portugal num
pântano», o homem que se enganou a fazer uns cálculos numéricos…
Ele é o homem que, feminista ou
não, escolheu sempre «As pessoas em
primeiro lugar» e cujas primeiras palavras são de «gratidão e humildade para servir».
Não é para todos…
Como tu, eu e a maior parte dos meus amigos admiram-lo desde sempre.
ResponderEliminarFiquei aborrecida por não ter terminado o 2º mandato, mas acabei por compreender...
As feministas deviam de ter protestado contra a horrorosa da Merkel que foi um exemplo degradante - para o mundo - de liderança feminina.
~~~ Beijinhos vitoriosos ~~~
Também acho!
EliminarComentarei com a mesma quantidade de palavras que hoje ouvi da boca do Secretário-Geral da ONU, por várias vezes repetidas nos meios de comunicação audio-visual e tu terminas o teu artigo:
ResponderEliminarOXALÁ NÃO SE DEIXE MANIPULAR... Muita sorte, é tudo o que, enquanto portuguesa, desejo a António Guterres, de quem conheci duas familiares em Castelo Branco.
Beijinhos, Graça.
Não me parece que seja pessoa para se deixar manipular! Mas, como tu, assim o desejo.
EliminarMuito sorte para o nosso candidato vencedor!!!
Como escrevi no CR, estas organizações só prejudicam as mulheres, pois percebe-se bem o carácter de quem as dirige e os princípios que as regem. Não são mulheres. É mulherio!
ResponderEliminarMuito bem posto, Carlos!
Eliminar«Serão inconsequentes os líderes se os liderados não só não cooperarem como agirem subvertendo os percursos traçados... »
ResponderEliminarEstava a pensar numa mulher quando escrevi este título
E quem seria a tal?
EliminarNão consigo vislumbrar: não me leve a mnal...
Tenho a certeza que cumprirá a sua missão com dignidade!!!
ResponderEliminarbj
Também me parece!
EliminarConcordo a 100% com as tuas palavras.
ResponderEliminarUma análise muito bem feita, como já nos habituaste quando se trata de política.
Que não se deixe corromper e que dignifique o nome de Portugal, são os meus desejos.
Beijinhos Graça
Obrigada pelas tuas simpáticas palavras, Manu! Ele vai, com certeza, dignificar o nome do nosso país!
EliminarBeijinho.
Finalmente um VERMELHO nas Nações Unidas
ResponderEliminarSó tem esse defeito, Irlando! Ser do Benfica... eh eh eh eh....
EliminarSupor que AGuterres é uma pessoa que se posse corromper é percorrer este mundo assaz distraído dos valores éticos que caracterizam os perfis psicológicos dos seres actuantes da história que se está construindo...
ResponderEliminarNão me refiro à vermelhidão, porque é ressabiamento demasiado grotesco...
~~~ Beijinho, amiga ~~~
Queria dizer... 'que se possa corromper, ou seja,
Eliminar'corruptível'!!
Um atestado de estupidez aos avaliadores...
A "vermelhidão" a que o Irlando se refere é à do Benfica...
EliminarPlenamente de acordo com seu post, Graça!
ResponderEliminar"As mulheres, tal como outros grupos ditos minoritários, devem ter acesso aos cargos por mérito e não por razões de género, ou de cor, ou de incapacidade física, ou da cor dos olhos"...
Abraço.
Onde é que eu assino amiga Graça ?
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana por aí
Obrigada, qurida amiga carneirinha...
EliminarBeijinhos azuis...
É inegável o valor de António Guterres (mesmo não sabendo fazer contas de cabeça (joke) ) e digo isto com isenção e sem empunhar nenhuma bandeira partidária, como tenho visto por aí muitas congratulações vitoriosas.
ResponderEliminarE concordo com a amiga Janita ,oxalá!
Um abraço.
Oxalá! Mas ele vai conseguir: é por de mais bem formado!
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