Para parafrasear o gato, não é
ver um gato preto que dá azar; azar mesmo é cruzar com um humano ignorante!
Pois hoje tive o azar não de
cruzar, mas de ouvir, logo de manhã, não com um mas com dois ignorantes do tamanho
do Castelo a dizer um sem número de baboseiras Foi num daqueles fóruns da rádio
em que é proposto um tema sobre o qual os ouvintes que assim o entenderem dão
as suas opiniões.
Não sei qual era o tema mas
também não interessa. O primeiro senhor em questão estava ali como
propagandista do governo o que seria legítimo vivendo como vivemos em
democracia (?) não fora estar a deitar pela boca fora uma quantidade enorme de
disparates. Então dizia o dito senhor que o caso do BPN não abalou em nada a
economia do país porque não implicou nada além fronteiras; foi um roubo, mas o
dinheiro continuou a circular dentro do país pelo que não foi isso que pôs o
país em baixo. E acrescentou: «Porque, Sr.ª D. Eduarda Maio, se eu lhe roubar a
carteira, daí não vem qualquer mal para o país porque o dinheiro que eu lhe
roubasse continuaria a circular por aí…»
Depois desta ainda largou mais
umas pérolas que não consigo recordar de tão furiosa fiquei com aquela
barbaridade! Ah! e ainda teve tempo de dizer que tinha feito o 2º ano de
Sociologia… Mas deve ter sido na Universidade de Cacilhas como dizia o meu pai ironicamente há muitos, muitos anos atrás!
Logo de seguida, tomou a palavra um
outro «ilustre ignorante» que defendeu inexoravelmente o empobrecimento das
famílias porque o nosso é e sempre foi um país pobre por isso para quê tantos
carros, tantos telemóveis, tantos computadores? O que é preciso é produzir para
exportarmos e mais nada. E claro que é preciso cortar ordenados e reformas aos
portugueses em geral e não aos governantes que esses são uns mil e não é por aí
que vem a despesa… Este não arrogou ter frequentado o ensino superior nem mesmo
na Universidade de Cacilhas mas deve ser daqueles que apreciam aquele fado
francamente fascizante que é Uma Casa Portuguesa, com certeza…
Ai que azar!
(Depois ainda ouvi um bocadinho do
fórum dr António Barreto, mas isso é outra história.)
compreendo o teu duplo azar.
ResponderEliminarmas o sociólogo Barreto também bolsou, para mim, o azar seria triplo.
A Universidade de Cacilhas foi a única que recusou receber Miguel Relvas.
ResponderEliminarÉ que em Cacilhas já existiam burros demais.
Azar é mesmo darmos de caras com a ignorância personificada.
Bom sábado.
Tanta ignorância!
ResponderEliminarE tanto professor no desemprego!
Felizmente que não os ouvi!
Abraço
Foi mesmo um azar de 6ª feira 13! Ainda bem que não os ouvi porque para me "desorientar" já basta o meu pé partido que nunca mais cola!
ResponderEliminarAlguns media estão a fazer uma lavagem vergonhosa das asneiras dos que se dizem governantes e muitos portugueses vão na conversa sem se darem ao trabalho de pensar por si mesmos! Ou não são capazes, sabe-se lá!
Um bom fim de semana.
Anda por aí muita gente a querer resuscitar tempos antigos. O que me faz espécie é haver quem lhes dê tempo de antena.
ResponderEliminarAzar mesmo é ter de aturar estes governantes e as suas politicas.
Um abraço e bom fim de semana
Quando um gato preto atravessa a rua é azar para os portugueses mas boa sorte para os italianos!
ResponderEliminarÉ tudo uma questão de perspetiva... : )
Estimada Amiga Graca Sampaio,
ResponderEliminarA sexta feira 13 foi passada da melhor forma, a não ser a noticia publicada no DN, sobre o corte nas pensões.
Felizmente aqui em Bangkok náo tenho acesso à RTPi nem ouco estacões de rádio, ficando assim aliviado de ouvir esses tipos cuja mentalidade devi ser aferida por alguns psiquiatras do Julio de Matos.
Aguardemos dias melhores e que esses político de umavez por todas olhem para eles e para as regalias que tem e deixem os reformados em paz.
Abraco amigo, votos de óptimo fim de semana
A "Casa Portuguesa" não é um Fado, embora a Amália o cantasse nos seus espectáculos, mas nem tudo o que ela cantava era fado... Agora, se é fascizante, deve sê-lo dentro de um conceito que não estou a agarrar. Cá para mim, fascizante será a cantiga do "Corte" que também não é um fado nem sequer devia ser o nosso Fado... É assim como que uma extorsão que passou a ser legalizada, doa a quem doer, morra quem morrer, democraticamente aplicada apenas a F.P. e AP... Fascizante é ainda a cantiga da "Venda de Portugal ao Estrangeiro" que passa pela sinfonia em dó menor das Privatizações desta Ópera-bufa representada por um governo de mentira.
ResponderEliminarResumindo, a "Casa Portuguesa" não é um fado e o Fado, goste-se ou não do género, foi considerado Património Imaterial da Humanidade.
O Fado foi considerado Património da Humanidade, espero que o Cante Alentejano também o venha a ser.
ResponderEliminarNão aprecio muito fado, embora haja alguns de que goste e adoro "Povo que Lavas no Rio", por exemplo.
O que acho completamente disparatado é designá-lo como Canção Nacional.
Quanto a gatos(sou apaixonada por felinos), na Irlanda um gato preto dá sorte e tem que haver sempre um na casa, especialmente se nova.
A crença é tão grande que se não existe gato de carne e osso, colocam uma efígie no jardim.
Este hábito fez com que eu e umas amigas ficássemos a olhar sem saber se era real ou não ...até que eu entrei no jardim ( não tinha portão) e verifiquei que os olhos eram falsos, rrss
Fica bem
O "cromo" teria andado na Universidade de Cacilhas e com os professores do Relvas...
ResponderEliminarO azar de ouvir energúmenos, infelizmente, não escolhe datas. Pode acontecer em qualquer dia...
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