Saiu no Expresso online
no passado dia 14 e decerto já toda a gente leu, mas eu não resisto a
transcrever para aqui o texto que Daniel Oliveira escreveu a propósito
das bacoradas que o "nosso" primeiro lançou boca fora sobre ser desempregado em Portugal.
"Estar
desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não
tem de ser um estigma. Tem de representar também uma oportunidade para mudar de
vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria
sociedade." Pedro Passos
Coelho
Há pessoas
que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas não
se esqueceram de onde vieram e por o que passaram. Sabem o que é o sofrimento e
não o querem na vida dos outros. São solidárias.
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela
melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade de sofrer
pelos outros. São cruéis. Há pessoas
que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que receberam, não deixaram
de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca perderam a consciência de que seus
privilégios são isso mesmo: privilégios. São bem formadas. E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem
problemas económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender
com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
Não
atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o desemprego nenhum
sentido político ou ideológico. Apenas a prova de que é possível chegar aos 47
anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade
com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba,
a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do
fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem
sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em
eleições. Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem
fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca
conheceram outra coisa que não fosse o "risco".
Sobre a
caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos portugueses, que
não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo de ninguém se fosse feita
na mesa de um café, escreverei amanhã. Hoje fico-me pelo espanto que
diariamente ainda consigo sentir: como é
que este rapaz chegou a primeiro-ministro?
(imagens retiradas da net)
A parte mais estranha do escrito é a pergunta final... ou melhor, a resposta: FOI ELEITO
ResponderEliminare pior, se fosse a eleição agora... talvez voltasse a ganhar.
Ou ele, ou outro igual...
Por acaso já tinha lido, Graça. E hoje voltei a ouvir o DO no Eixo do Mal a chamar-lhe rapazola.
ResponderEliminarO problema é que os tugas parecem gostar...
Olha, a imagem em baixo diz mais que mil palavras!
ResponderEliminarBjs
Isto foi uma bazucada no pé. Alguém dizer isto quando nunca teve problemas em arranjar emprego é de um mau gosto terrível. Pode ser que daqui a três anos tenha uma oportunidade...
ResponderEliminarFaço minhas as palavras do Rogério.
ResponderEliminarBeijo
Laura
Se as sondagens estão certas é caso para dizer: O povo está louco!
ResponderEliminarOuvi-o ontem no Eixo do Mal dizer o mesmo!
ResponderEliminarUm rapazola, um adolescente que infelizmente nos está a (des)governar com "sus muchachos"! :-((
À noite regresso à outra casa! :-))
Abraço
Estimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarCá neste canto do mundo essa notícia também cá chegou e pasmou muita gente.
Ele e seus compichas não estão no poder como o meu voto, pois nunca votei, aliás nem estou inscrito para tal.
O povo é quem mais ordena, já agora ponham a casa na ordem.
Abraço amigo
Graça minha querida
ResponderEliminarEle não chegou a ao colo de quem lá o colocou.
Boa semana
Beijinho e uma flor
Não me merece qualquer respeito, esse rapazola...
ResponderEliminarMais coisa menos coisa, está tudo dito, preto no branco! :)
ResponderEliminarBeijocas!
Os outros "boys" do partido acomodaram-se na manjedoura, esse viu a cenoura e saltou.
ResponderEliminar:)